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O EMPREENDEDOR E A CONTABILIDADE

Por:   •  19/12/2018  •  2.391 Palavras (10 Páginas)  •  449 Visualizações

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O empreendedorismo e a contabilidade são instrumentos que tem seus próprios significados e fundamentos, tem também uma relação de dependência. Assim como qualquer negocio precisa ter uma balança comercial favorável, o empreendedorismo precisa da contabilidade agindo em favor da organização empresarial.

Seja a empresa de pequeno ou de grande porte, seus empreendedores precisam investir em profissionais da contabilidade para o ajuste, manutenção e negócios. O objetivo é obter uma visão real das necessidades de uma empresa no campo relacionado a qualquer atividade monetária e destacar o papel do contabilista ou profissional da área, relacionado a assistência ao ramo.

O contador empreendedor tem que estar preparados para administrar, informar, detalhar, pois não basta apenas ter boas ideias determinação, força de vontade e foco nos seus objetivos contábeis .

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Nunca se falou tanto em empreendedorismo como nos últimos anos e em sua importância para a economia e crescimento do país. Principiar um empreendimento hoje é fácil, difícil é fazer com que ela perdure. De acordo com estudos realizados por o SEBRAE, novos empreendimentos não resistem aos seus primeiros anos de profissão. Desta maneira, dá-se a importância de averiguar o desempenho do profissional contábil, na produção de conhecimentos para amparar os empresários na tomada de decisão, na organização e nos controles de seus contratos.

A contabilidade, na qualidade de ciência social aplicada, com metodologia especialmente concebida para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de qualquer ente, seja este pessoa física, entidade de finalidades não lucrativas, empresa, seja mesmo pessoa de Direito Público, tais como Estado, Município, União, Autarquia etc., tem um campo de atuação muito amplo. (IUDICIBUS et al., 2010, p. 1)

Verifica-se a intensidade da aplicabilidade da ciência contábil e tem-se a obrigação de direcionar este trabalho para uma área da contabilidade que dê um suporte fundamental ao pequeno empreendedor a controladoria.

Diariamente as empresas se deparam com os mais variados tipos de problema tais como: o que comprar? como comprar? de que maneira comprar? (...) São inúmeros os questionamentos que necessitam ser respondidos. A controladoria, através de seus controladores profissionais, tenta responder a todos os questionamentos. Conforme Mosimann e outros, (1993, p. 85), a Controladoria sobretudo é composta de um corpo de principios e conhecimentos relativos à gestão econômica, que pode ser considerada sob dois enfoques: a) como órgão administrativo com uma missão, funções e princípios de dirigir modelo de gestão do sistema empresa; e b) como uma área do conhecimento humano com fundamentos, conceitos, princípios e métodos oriundos de outras ciências. (SOUZA, 2011, p. 43).

Percebe-se então a importância deste ramo da contabilidade para o auxílio ao empreendedor, nas questões diárias, para o bom andamento de seu empreendimento e dando-o suporte contábil e administrativo, sendo assim, a controladoria terá por finalidade garantir informações adequadas que dê embasamento para tomada de decisão.

É grande o número de empreendedores que, após criar sua empresa, passam a exercer uma função gerencial, seja geral ou específico. Todavia, em muitos casos o empreendedor possui conhecimento técnico da área em que pretende agir, mas não tem conhecimento de cumprir uma função administrativa. Muitas vezes, evita a ajuda de especialistas, porque acha que não haveria interesse por parte destes em estudar problemas de uma pequena empresa, ou então, porque obteria uma economia de recursos, uma vez que a ajuda de especialistas geralmente estará associada a algum custo. (KASSAI, 1997, p. 7)

Desta forma, é considerável produzir e introduzir informações contábeis úteis e de forma breve, simples e eficaz. Para isto, é preciso considerar algumas características básicas, que assegure o atendimento das necessidades dos empreendedores, de acordo com o seu perfil e com as problemáticas de seu empreendimento.

Daí pode-se dizer que a controladoria como uma função de staff, além das grandes corporações, poderá ser utilizada junto às micros, pequenas e meias empresas em forma de controladoria terceirizada, contratada com períodos determinados, com horas contratadas, podendo ser por semanas, meses, trimestre, entre outras formas de parcerias, procurando atender ao processo anteriormente mencionado de se obter informação, procurar uma direção para os negócios e tomar decisão, já que, na maioria das vezes, torna-se inviável a um pequeno empreendimento arcar com um custo fixo interno permanente. (SOUZA, 2011, p. 45-46)

Absorver-se da citação acima, a solução ao atendimento dos empreendedores, para os quais a manutenção de um controle seria caro e inviável. A viabilidade para a admissão de um profissional desta área, de forma provisória e terceirizada, faz aparecer a forma do Personal Controller.

O cumpridor pelas funções da controladoria aplicada para pequenas empresas será definido por nós como personal controller, pois será o elemento que irá propor aos dirigentes empresariais o planejamento da organização, respeitará a subordinação junto ao principal empreendedor, auxiliará na implementação de um sistema geral de informações, acompanhando as variações ocorridas na gestão econômica, entre outras atividades, não sendo o responsável por setores ou áreas, mas influenciando na tomada de decisão sobre os mesmos. (SOUZA, 2011, p. 46)

Percebe-se nesta citação, a forma de atuação do contador , que trabalha na coleta e sistematização de documentos para ai inicio a seu trabalho, colocar suas propostas estratégicas afim de atender o empreendedor, o qual possui o poder de decisão por questão hierárquica.

No caso de a pequena empresa produzir informações que sirvam de apoio às operações, nada mais seria do que estar ligada às atividades operacionais do empreendimento tais como: área de compras, estocagem, vendas, custos, despesas, qualidade, recursos humanos etc. A execução destas funções é que permite o funcionamento do sistema físico-operacional. Portanto, o sistema de informações deve atender primeiramente, à parte da execução das operações rotineiras envolvendo as principais áreas da organização, para depois atender à parte da gestão. (...) O sistema de informação gerencial servindo como apoio à gestão preocupa-se essencialmente, com os aspectos econômico-financeiros da pequena organização. (SOUZA, 2011, p. 53-54)

Segundo Souza, uma organização

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