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Interdisciplinar

Por:   •  2/1/2018  •  9.635 Palavras (39 Páginas)  •  288 Visualizações

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Nos tempos atuais, as organizações estão ampliando sua visão e atuação estratégica. Todo processo produtivo somente se realiza com a participação conjunta de diversos parceiros, cada qual contribuindo com algum recurso. (CHIAVENATO, 2004, p.7)

Segundo Chiavenato (2005), várias são as razões pelas quais as pessoas têm desempenhos diferentes no trabalho. A diversidade gera vários padrões de comportamento que quase sempre estão relacionados a necessidades e metas. Muitas variáveis têm sido utilizadas para explicar as diferenças individuais de desempenho entre as pessoas, como habilidades e competências, recompensas intrínsecas e extrínsecas, níveis de aspiração, etc. Porém, a motivação quase sempre ocupa o primeiro lugar entre tais fatores.

Para que haja participação conjunta dos parceiros buscando um objetivo comum é necessário que todos estejam motivados.

Uma das questões fundamentais em Comportamento Organizacional diz respeito à por que as pessoas se motivam. Praticamente todo gerente, em alguma ocasião, já formulou as perguntas: “O que faz algumas pessoas trabalharem com empenho enquanto outras parecem fazer o mínimo possível?” ou “Como posso influenciar o desempenho daqueles que trabalham para mim?” (BOWDITCH e BUONO, 2006, p. 48)

3.1.1 Motivação

Segundo o dicionário Michaelis (2008), motivação (motivar+ ação) é o ato de motivar. É o conjunto de fatores psicológicos (conscientes ou inconscientes) de ordem fisiológica, intelectual ou afetiva, que agem entre si e determinam a conduta do indivíduo.

Para Chiavenato (2005), motivar as pessoas a atingir padrões elevados de desempenho organizacional é hoje questão de sobrevivência dentro das organizações. A competitividade externa depende basicamente da cooperação de colaboração internas. A palavra motivação vem do latim movere que significa mover. Ela se relaciona na maneira pela qual o comportamento começa, recebe energia, mantém e é dirigido e com o tipo de reação subjetiva que ocorre no organismo. Em outras palavras, motivação é um impulso que faz com que as pessoas ajam para atingir seus objetivos.

Basicamente os seres humanos são motivados por uma grande variedade de fatores. Uma pessoa pode gostar de seu trabalho porque ele satisfaz suas necessidades sociais e de segurança, porém, as necessidades pessoais estão sempre mudando. Sendo assim, o que motiva alguém hoje, pode não motivar amanha. (CHIAVENATO, 2005, p.244)

Segundo Vergara (2009) a motivação é intrínseca, sendo, portanto, nós que motivamos a nos mesmos, mas não motivamos aos outros. Ninguém motiva ninguém. Nós é que nos motivamos ou não. Tudo o que os de fora podem fazer é estimular, incentivar, provocar a motivação.

O ciclo motivacional inicia com o surgimento de uma necessidade; esta é uma força dinâmica, que persiste e provoca comportamento. Toda vez que surge uma necessidade, esta rompe o estado de equilíbrio do organismo, causando um estado de tensão, insatisfação, desconforto e desequilíbrio. Esse estado leva o indivíduo a um comportamento, ou ação, capaz de descarregar a tensão ou de livrá-lo do desconforto e do desequilíbrio. Se o comportamento for eficaz, o indivíduo encontrará a satisfação da necessidade e, portanto, a descarga da tensão provocada por ela. Satisfeita a necessidade, o organismo volta ao estado de equilíbrio anterior, que é a sua forma de ajustamento ao ambiente.

Figura 1 - Ciclo Motivacional

[pic 1]

Fonte: Google

Várias são as teorias que tentam explicar e entender a motivação.

3.2 Teoria de Maslow

Abrahan Maslow, na década de 50, desenvolveu uma teoria tomando como eixo a questão das necessidades humanas. Para ele, tais necessidades estão organizadas hierarquicamente e a busca de satisfazê-las é o que nos motiva a tomar alguma direção. Distingue dois tipos de necessidades: primárias e secundárias, sendo que as primeiras formam a base da hierarquia. Necessidades primárias são as fisiológicas e de segurança. As primeiras dizem respeito à sobrevivência das pessoas. Ex: fome, sede, sono, sexo. São as necessidades mais baixas na hierarquia. As segundas estão relacionadas às necessidades de proteção contra alguma ameaça real ou imaginária. Ex: salário, casa própria, seguro saúde, aposentadoria e até emprego.

Necessidades secundárias são as afetivo-sociais, as de estima, as de auto- realização, estas últimas constituindo o topo da hierarquia. Necessidades afetivo-sociais falam do desejo de amar e de ser amado, de pertencer a um grupo. Necessidades de estima relacionam-se à autoestima, desejo de ser reconhecido, prestígio, status. Necessidades de auto-realização, diz respeito à realização do próprio potencial. Ex: tarefas desafiadoras.

Parra Maslow, à medida que as necessidades mais baixas da hierarquia vão sendo satisfeitas, dão lugar às mais altas. Entretanto, isso não é engessado. As pessoas podem subir e descer na hierarquia. Por exemplo: se estou com muita fome não quero saber de ficar realizando meu potencial. A teoria de Maslow é conhecida como uma das mais importantes teorias de motivação. Para ele, as necessidades dos seres humanos obedecem a uma hierarquia, ou seja, uma escala de valores a serem transpostos. Isto significa que no momento em que o indivíduo realiza uma necessidade, surge outra em seu lugar, exigindo sempre que as pessoas busquem meios para satisfazê-la. Pouca ou nenhuma pessoa procurará reconhecimento pessoal e status se suas necessidades básicas estiverem insatisfeitas.

Figura 2 - Pirâmide de Maslow

[pic 2]

Fonte: Google

3.3 Teoria da Equidade

Estudos realizados por J. Stacy Adams fundamentam-se no fato de que os trabalhadores buscam justiça quanto às recompensas recebidas, as comparando com as dos seus colegas de trabalho. Equidade, nesse caso, é a relação entre a contribuição que o indivíduo dá em seu trabalho e as recompensa que recebe comparada com as recompensas que outros recebem em troca dos esforços empregados. É uma relação de comparação social.

A Teoria da Equidade focaliza a relação dos resultados para os esforços empreendidos em relação à razão percebida pelos demais, existindo assim a EQUIDADE, porem, quando essa

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