DFC - Demonstrativo do Fluxo de Caixa

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Contudo, a projeção desse fluxo de entradas e saídas de recursos financeiros não é exclusividade das pessoas humanas, porque as corporações também fazem uma demonstração contábil que, conceitualmente, é bastante semelhante a isso, sendo chamada nas ciências contábeis de demonstrativo de fluxo de caixa (D.F.C.). Além disso, sem a projetação desse fluxo de caixa, as corporações poderão alcançar o insucesso rapidamente, porque não saberão antecipadamente quando precisará de um financiamento ou quando terá, ainda que temporariamente, tenha

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2 METODOLOGIA

2.1 TIPOS DE PESQUISAS

Trata-se de um estudo do tipo bibliográfico, realizado a partir de fontes primárias e secundárias. Segundo Prestes (2003), este tipo de estudo trata-se de “uma pesquisa que se efetiva tentando resolver um problema ou adquirir conhecimentos a partir do emprego dominante de informações provenientes de material gráfico, sonoro ou informatizado, através de livros, periódicos e internet”. Contudo, segundo Gil (2002), a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos, sendo apoiado em pesquisa exploratória, contribuindo para o processo de síntese e análise de vários estudos, criando um corpo de leitura compreensível. Tendo como objetivo a redefinição do problema, definição de técnicas para a coleta de dados em resposta ao problema formulado.

2.2 LOCAIS DE PESQUISA

O estudo foi materializado na biblioteca e no laboratório de informática para a obtenção de trabalhos acadêmicos que estivessem dispostos na internet, na instituição acadêmica União de Ensino Superior de Campina Grande – UNESC localizada no município de Campina Grande – PB.

2.3 COLETA DOS DADOS

Após ter sido realizado o levantamento bibliográfico em novembro deste presente ano, e constatado a existência de recursos para a confecção dessa pesquisa, foi procedida à literatura do material previamente selecionado. Somado a isto, a coleta de dados para a pesquisa foi acompanhado de fichamento das ideias e citações importantes encontradas no material selecionado.

2.4 ANÁLISES DOS DADOS

Os dados e informações deste trabalho que corroboram com temática analisada foram vistas perante a luz da literatura própria das ciências contábeis.

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3. REVISÃO DE LITERATURA

3.1 O CONCEITO DE DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)

A demonstração do fluxo de caixa é um demonstrativo contábil aplicado ao contexto corporativo que indica as entradas de dinheiro nas disponibilidades da empresa durante período de acontecimento do fluxo de caixa. Esse fluxo, como também demonstra as saídas que aconteceram. Além disso, esse demonstrativo tornou-se obrigatório para todas as sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior à R$ 2.000.000,00, como também será obrigatório para pequenas e médias empresas (PME’s), conforme o tópico 3.17 da NBC TG 1000.

3.2 A IMPORTÂNCIA DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)

A importância do demonstrativo do fluxo de caixa (DFC) é facilitar nas tomadas de decisões financeiras da empresa, auxiliando na projeção de orçamento financeiros futuros que possibilitem o alcançar dos objetivos dela, como também auxilia na tomada de decisão da melhor maneira de aplicar os recursos monetários em investimentos ou na melhor maneira recapitalizar o caixa ou qualquer outro mecanismo semelhante à caixa, mediante o conhecimento das entradas e saídas dos recursos.

3.3 A DESVALORIZAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)

Mesmo a contabilidade americana preferindo a utilização da demonstração do fluxo de caixa, a brasileira menospreza esse demonstrativo contábil, porque uma porcentagem considerável das empresas está isentas de materializar essa demonstração, sendo basicamente as microempresas e microempreendedores individuais. Além disso, existem outros motivos para a desvalorização desse demonstrativo, como, por exemplo, a não-obrigatoriedade por lei, diferentemente dos Estados Unidos da America, a cultura do empresariado brasileiro que não gosta de revelar a origem de seus recursos, entendendo como algo de foro intimo, e, finalmente, o índice de sonegação por parte dos empresários brasileiros que movimentam dinheiro ilícito ou sonegado que seria revelado pela contabilidade, quando fizessem o demonstrativo de fluxo de caixa.

3.4 TIPOS DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)

A demonstração do fluxo de caixa é um demonstrativo que apenas poderia medir o resultado período, contudo, também poderia mostrar detalhadamente toadas as alterações que aconteceram no caixa. Portanto, essa demonstração contábil será projetada em duas modalidades distintas: o modelo direto e indireto.

O modelo direto destaca objetivamente as entradas e saídas de dinheiro, informando a origem e aplicação desse recurso, como também é um modelo mais revelador e facilmente entendido pelas pessoas que não entendem a contabilidade em suas primazias, enquanto o modelo indireto identifica as variações que aconteceram no caixa decorrente das atividades operacionais.

3.5 ESTRUTURAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC)

As duas modalidades da demonstração de fluxo de caixa – modelo direto e modelo indireto – destacam três tipos de atividades, sendo as seguintes: operacional ou operações, financiamentos e, finalmente, investimentos.

3.5.1 Operacional (ou operações)

Normalmente, o caixa é gerado pela venda de bens e pelo oferecimento de serviços, tendo como subtração as despesas operacionais, impostos, participações etc. São as transações ligadas ao objeto social da empresa.

3.5.2 Financiamentos

As empresas obtêm caixas através de financiamentos e aporte de capitais. As amortizações de financiamentos e o pagamento de dividendos aparecem