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CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL BRASILEIRO

Por:   •  9/1/2018  •  1.597 Palavras (7 Páginas)  •  416 Visualizações

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com a exceção dos anos de 2007 e 2010, quando o PIB alcançou 6,1% e 7,5% respectivamente, o mesmo sempre esteve abaixo dos 5%, atingindo percentuais ilusórios de crescimento em torno de 1% nos anos de 2001, 2003 e 2012. Em 2009, a economia brasileira amargou um crescimento negativo de -0,3%. Tais índices são insatisfatórios para um país em desenvolvimento.

Fonte: IBGE

Ele vem sendo referência mundial no combate à pobreza e à desigualdade, a geração expressiva de empregos e o aumento dos salários impactam na economia cada vez mais inclusiva, e na ascensão social dos mais pobres.

A universalização da educação e saúde vêm progredindo bem como as políticas afirmativas estabelecem justiça e valorizam a diversidade da sociedade brasileira

entre as quais cabe destacar: o fortalecimento da agenda de políticas voltadas à universalização de direitos sociais e à inclusão de segmentos populacionais historicamente excluídos; a implementação de políticas públicas articuladas entre

as três esferas de governo e com participação social; o resgate e ampliação da capacidade de planejamento e investimento do Estado brasileiro; e as decisões de política econômica no sentido de fortalecer o mercado interno.

4.1 - INSTABILIDADE ECONÔMICA

Nesse ano, a economia mostrava-se incerta acerca de seu desempenho, refletindo nas negociações salariais e aumentando as dificuldades na mesa. No primeiro trimestre, a maioria (84,5%) de convenções e acordos coletivos superou a inflação, mas em proporção menor que em 2012 (96,3%).

No Brasil, 2014 será ano de Eleição Federal e Copa do Mundo de Futebol. Há de se acompanhar o comportamento da taxa de juros, que em outubro teve o quinto aumento seguido e foi a 9,5% na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A aposta é que chegue a 10% na última reunião, ainda este ano.

O Brasil tem um sério problema a resolver, pois os ganhos reais vêm crescendo acima da produtividade, o que é insustentável a médio prazo.

O Brasil encontra-se em relativa estabilidade. A classe média cresceu. A pobreza extrema persiste, mas diminui após criação de programas governamentais, que resolveram a pior parte dela. Novas e grandes descobertas petrolíferas prometem um salto na economia.

5 – CONCLUSÃO

É irrefutável a relação existente entre crescimento econômico e desenvolvimento social, principalmente quando se observa os dados brasileiros de PIB, Coeficiente de Gini, IDH, expectativa de vida e pobreza. Esses indicadores alcançaram significativa melhora no período de 2000 a 2010, quando o crescimento do PIB se mostrou marcante: de 644 bilhões para dois (2) trilhões de dólares, aproximadamente. O crescimento econômico foi acompanhado de uma significativa elevação do PIB per capita, que indica uma melhora no poder aquisitivo da população brasileira. Outro indicador social relevante, que obteve bons resultados, foi o IDH, que passou de 0,665 para 0,715 em igual período; evidenciando a melhoria das condições de vida em termos de rendimentos, expectativa de vida e educação. Houve também um comportamento de melhora no Coeficiente de Gini, que passou de 0,596 em 2001 para 0,542 em 2009. Esse resultado esboça uma diminuição, ainda incipiente, da desigualdade social no país. É imprescindível ressaltar a queda da população que vive em extrema pobreza: uma diminuição equivalente a 8 pontos percentuais. Este resultado sugere um aumento da mobilidade social no país, que se deve, em parte, aos programas sociais realizados no período. Embora exista um longo caminho a percorrer para se chegar a um patamar de desenvolvimento social e econômico satisfatório, os dados comprovam que o Brasil possui um grande potencial para alcançar um nível de qualidade de vida semelhante ao observado em países desenvolvidos em algumas décadas. Para tanto, não basta que o governo realize investimentos na economia, já que o crescimento econômico não determina necessariamente o desenvolvimento social. Pode-se afirmar apenas que o aumento do PIB influencia o avanço dos índices sociais, mas não se pode afirmar que existe uma relação causal entre essas variáveis. Dessa maneira, deve-se voltar a atenção para fatores que promovam equidade social, aumento da oferta de emprego, qualificação profissional e a melhora dos níveis de saúde da população. Apenas através da mudança estrutural e continuada desses fatores, o país alcançará um desenvolvimento social permanente e adequado.

BIBLIOGRAFIA

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