A GESTÃO DE RISCOS COMO FERRAMENTA GERENCIAL
Por: Kleber.Oliveira • 9/12/2018 • 10.926 Palavras (44 Páginas) • 427 Visualizações
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Figura 6 – Matriz Impacto x Probabilidade e Níveis de Risco............................................ 32
Figura 7 – Escala de Probabilidades.................................................................................... 33
Figura 8 – Escala de Impactos............................................................................................. 34
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Técnicas de Identificação de Eventos 30
Tabela 2 – Técnicas Quantitativas 34
Tabela 3 - Tipos de Riscos - Exemplos XX
Tabela 4 – Risco de Mercado XX
Tabela 5 – Risco de Contraparte/Crédito XX
Tabela 6 – Risco do Passivo XX
Tabela 7 – Risco Operacional XX
Tabela 8 - Risco Legal XX
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 09
2 GESTÃO DE RISCOS 12
2.1 COSO II 12
2.2 ABNT NBR 31000 - 2009 14
2.3. CONCEITOS RELACIONADOS A RISCOS 17
2.4. COMPONENTES DA GESTÃO DE RISCOS 20
2.4.1 Ambiente Interno 22
2.4.2 Fixação de Objetivos 25
2.4.3 Identificação de Eventos 29
2.4.4 Avaliação de Riscos 32
2.4.5 Resposta a Riscos XX
2.4.6 Atividades de Controle XX
2.4.7 Informação e Comunicação XX
2.4.8 Monitoramento XX
2.5 TIPOS DE RISCOS XX
2.5.1 Origem XX
2.5.2 Natureza XX
2.5.3 Exemplos XX
CONCLUSÕES XX
REFERÊNCIAS XX
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1. INTRODUÇÃO
O cenário de mercado na atual conjuntura em que as companhias se encontram está repleto de fatores que influenciam seu funcionamento e desenvolvimento, dentre estes fatores é possível citar ameaças e oportunidades, elementos que interferem significativamente em sua atuação econômica. A incerteza concernente ao impacto que um evento poderia causar no retorno esperado pelos recursos investidos fez surgir a necessidade de aprimoramento do sistema de controle relacionado ao risco a que esta expectativa de retorno está exposta.
As entidades precisavam de algum mecanismo que lhes possibilitasse uma garantia razoável para alcançar os objetivos esperados, minimizando os efeitos de eventos que as impactassem negativamente e maximizando os que as afetassem positivamente. Os crescentes empecilhos como realidades de mercados de capitais com retornos baixos, possibilidades de prejuízos operacionais (resultado da ocorrência de riscos imprevistos), concorrência de mercado com oponentes cada vez mais preparados e resilientes, foram razões que ocasionaram o surgimento da gestão de riscos. O questionamento que este trabalho se propõe a solucionar remete-se ao fato de como utilizar a gestão de riscos como ferramenta gerencial.
O risco está presente em múltiplas áreas da vida humana, seja ela no pessoal, profissional ou no âmbito das organizações. Na área econômico-financeira o grau de risco que uma empresa está disposta a tomar representa também o grau de retorno que ela espera de algum investimento. Empreender significa buscar êxito no desempenho das atividades de um negócio e este êxito está geralmente relacionado com agregação de valor para a companhia. Para obtê-lo é preciso que a empresa esteja apta a buscar um retorno financeiro adequado ao nível de risco que ela esteja disposta a tomar.
Este trabalho torna-se relevante, posto que valida a tese na qual a consciência das organizações a despeito dos riscos aos quais são vulneráveis e sua capacidade de administrá-los, vinculados à disposição de tomá-los e tomar decisões, são essenciais para obter sucesso no mercado. A habilidade de assumir riscos é um diferencial nas grandes companhias, pois através desta iniciativa nota-se que o risco pode ser gerenciado a fim de auxiliar os administradores na tomada de decisão, tendo em vista os objetivos que traçaram os prazos a que estão sujeitos, os custos com que podem arcar e as condições em que atuam.
Para a realização deste trabalho adotou-se a uma abordagem qualitativa, na qual, segundo Neves (1996), dela faz parte a obtenção de dados descritivos mediante contato direto e interativo do pesquisador com a situação objeto de estudo. Nas pesquisas qualitativas, é frequente que o pesquisador procure entender os fenômenos, segundo a perspectiva dos participantes da situação estudada e, a partir, daí situe sua interpretação dos fenômenos estudados.
Ela se diferencia da pesquisa quantitativa pelo fato de não trabalhar com valores quantitativos e possuir uma proximidade maior do interpretador com o objeto de estudo. Optou-se por esta forma de pesquisa devido a ela se encaixar melhor aos padrões de estudo analisados
Foi utilizada uma pesquisa descritiva como metodologia para realização de um estudo de caso. De acordo com Gil (2007, p. 54) citado por Gerhardt e Silveira (2009, p. 39).
Um estudo de caso pode ser caracterizado como um estudo de uma entidade bem definida como um programa, uma instituição, um sistema educativo, uma pessoa, ou uma unidade social. Visa conhecer em profundidade o como e o porquê de uma determinada situação que se supõe ser única em muitos aspectos, procurando descobrir o que há nela de mais essencial e característico.
O estudo de caso se adequou ao presente artigo, pois ele é utilizado como forma de traduzir a interpretação do investigador a respeito dos dados analisados, preocupando-se em apresentar uma perspectiva do ponto de vista dos participantes.
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