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A EVOLUÇÃO DA ECONOMIA NO BRASIL

Por:   •  23/12/2018  •  2.455 Palavras (10 Páginas)  •  319 Visualizações

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A economia do Brasil do século XX era uma economia primária exportadora, isto é, importava os bens industrializados e exportava essencialmente a sua produção agrícola. Com a crise de 1929, o continente Europeu e os EUA reduziram os seus consumos drasticamente, afetando diretamente o Brasil (BUSANELLO et al, 2007).

Em 1955 o Plano de Metas de Juscelino Kubitschek buscava uma contrução sólida na estrutura industrial do país, buscando a conciliação dos interesses dos empresários, dos políticos, dos militares e dos assalariados urbanos,o presidente manteve permanentemente no ar o apelo do desenvolvimento, emanado de seus programas de metas, cuja finalidade, era modernizar o Brasil, dotando-o de indústrias de base e de bens

de consumo duráveis (SOROMENHA, 2000). Os objetivos deste plano, foram organizados pelo BNDE – Banco Nacional de Desenvolvimento e contemplava cinco áreas: energia, transportes, indústria básica, alimentação e educação. Este programa desacelerou as importações, desestimulando a produção agrícola e provocando uma concentração de renda. O Plano de Metas pode ser dividido em três pontos principais: investimentos em infraestrutura, principalmente nos setores de transporte – centrado do setor rodoviário devido ao objetivo de introduzir o setor automobilístico – e energia elétrica; estímulo ao aumento de produção de bens intermediários, que foram objeto de planos específicos, e incentivos à introdução dos setores de consumo duráveis e de capital (GREMAUD et al, 2002).

O desestímulo à agricultura e investimentos na indústria com tecnologia e capital intensivo, ampliaram a concentração de renda. Apesar da ampliação e diversificação da matriz industrial brasileira, o Plano de metas aprofundou todas as contradições criadas ao longo do PSI – Programa de Substituição de Importações (GREMAUD et al, 2002). A base para as medidas executadas pelo Plano de Metas constituíram o desempenho impressionante da economia nos anos seguintes. Outro fato marcante, foi a transferencia da capital Rio de Janeiro para Brasília. Este período foi marcado pela entrada de multinacionais, que trouxe geração de empregos mas também a dependência de capital externo. Com o propósito de desenvolver outras regiões no país, e torna-la a capital após sua construção aceleradaem 5 anos. O que rendeu ao Brasil um aumento absurdo da dívida externa.

Com o golpe militar em 1964, o governo reestrutura a economia brasileira. A economia brasileira cresce o dobro, tendo seu auge em 1967 a 1973. O produto interno bruto (PIB) registra 10,2%, e este período fica conhecido como “milagre brasileiro”. O bom desempenho do período teve sua distribuição bastante desigual, mesmo assim, a renda geral aumentou significativamente.

O PAEG – Programa de Ação Econômica do Governo, criado em 1964, foi o primeiro plano econômico do governo brasileiro após o golpe militar. Seu principal objetivo era combater a inflação e realizar reformas que possibilitassem o crescimento. Esse plano foi responsável por reformas econômicas que transformaram a economia, tornando possível o crescimento do setor industrial (IPEA, 2007). No período em que o plano esteve em pleno funcionamento (1968 a 1973), houve estabilização da inflação, taxas de crescimento expressivas, fixação de preços, valorização do produto industrial interno.

Após os 21 anos de Ditadura, o Brasil volta a democracia e o país passa a sofrer com o exodo rural e a super população dessas pessoas em centros como São Paulo e Rio de Janeiro. Neste período é notada a migração do Brasil agricultura para Brasil Indústria. Esta fica responsável por quase mais da metade da riqueza produzida no Brasil. Ja como democracia, em 1990 a renda média de um brasileiro havia recuado 20%.

Em contrapartida, as exportações brasileiras foram beneficiadas pelo crescimento do comércio mundial e pela política cambial e comercial, além da melhora dos termos de troca. Mas além do bom desempenho do setor exportador, o país presenciou a primeira onda de endividamento externo, principal fonte da viabilização do crescimento durante o milagre econômico. Fatores como a nova conjuntura mundial, imposta após a Segunda Guerra Mundial, a consolidação de um capitalismo independente e o equilíbrio na balança comercial despertaram o interesse de empresas norte americanas e dos liberais brasileiros na entrada do capital estrangeiro no país (IANNI, 1996).

Apartir da década de 90, através do governo Collor, inicia um acelerado programa de abertura economica, que propoe a redução de alíquotas de importações, privatizações estatais, mudando a estrutura industrial do país. Muito embora, o propósito tenha estimulado a competitividade industrial, pequenas e médias empresas foram enfraquecidas e sem o suporte financeiro e técnico muitas fecharam por não se adaptar a estas mudanças.

4. A ECONOMIA NOS DIAS ATUAIS

A atual situação econômica do Brasil vem causando grande preocupação a população que depende do seu próprio trabalho para garantir seu sustento.

Empregado ou empresários, estão todos preocupados com os rumos que nossa economia vem tomando nos últimos tempos. Essa preocupação faz com que os empresários adiem novos investimentos, e novos empreendedores aguardem momentos menos incertos para dar inicio a seus projetos.

Outra questão também em relação a essa preocupação é a redução e contensão de consumo, pois em tempos de crise a tendência é reduzir e cortar gastos, optando por produtos e serviços mais baratos. O primeiro item que o consumidor abre mão em tempos de crise é o chamado supérfluo, ou seja, aquele que não será tão necessário naquele momento de sua vida. Supérfluoé um quesito bem abrangente, indo desde uma viagem, ate a compra de um sapato ou uma roupa. Com isso esses setores tendem a sentir ainda mais a crise.

O consumidor esta fazendo mais pesquisa na hora da comprar, isso porque estão economizando para pagar as dívidasatrasadas e as despesas domésticas que tiveram aumento, como a conta de luz, agua e telefone, isso faz o consumidor ter mais cautela na hora da compra e comprar oque é realmente necessário, e não comprar por impulso. Dessa forma as empresas precisam traçar novas estratégias para atrair o consumidor, oferecendo liquidações, descontos e promoções.

Os números não deixam dúvidas sobre a gravidade da situação econômica brasileira, embora o governo tente mascarar a crise com interpretações convenientes e a negação dos dados captados por diversas consultorias econômicas, instituições de classe e ate mesmo das próprias

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