Industrialização e Ecônomia do Brasil
Por: kamys17 • 29/10/2017 • 2.395 Palavras (10 Páginas) • 421 Visualizações
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GOVERNOS MILITARES
Os diversos presidentes que compunham o período militar, entre 1964 e 1985, apresentaram duas características marcantes: modernização da economia e autoritarismo político. A modernização da economia deu-se via aprofundamento da dívida externa, responsável pela experiência do Milagre Econômico (1968-73), quando o Brasil apresentou exorbitantes taxas de crescimento econômico, acima de 10% ao ano.
Ao longo dos governos militares, foram surgindo sinais de desgaste do modelo político-econômico adotado nesse período. A década de 1980 é conhecida, nesse contexto, como “a década perdida”, pois neste período o Brasil vivenciou os maiores índices de inflação, com constantes correções monetárias diárias e retração da atividade industrial.
COLLOR E FHC
A década de 1990 é marcada pela implementação do modelo político-econômico neoliberal na administração pública federal, onde surgem as ondas de privatizações de nossas estatais. Período em que há um processo de desregulamentação da economia por meio da flexibilização das leis trabalhistas, maior abertura do mercado nacional para produtos, capitais e serviços internacionais, além da redução de investimentos em setores sociais e criação de agências reguladoras.
A onda de desconcentração espacial das indústrias que já vinha sendo registrada desde a década de 1970 sofre um efeito catalisador a partir desse período, por meio da chamada Guerra Fiscal, em que cidades em vários pontos do Brasil oferecem incentivos, e até mesmo renúncias fiscais e financiamento do parque industrial de empresas, no intuito de hospedar empreendimentos.
Conclusão
Diante disso nas décadas de 70, 80 e 90, a industrialização do Brasil continuou a crescer, embora algumas crises em alguns períodos, ela conseguiu se estagnar. Atualmente o Brasil é um país emergente e possui uma boa base industrial, produzindo diversos produtos como, por exemplo, carros, máquinas, roupas, aviões, equipamentos, eletrodomésticos, etc.
Após o governo de JK, ocorreu a instalação de empresas automobilísticas, causando até então grandes desmatamentos em função da construção de estradas.
INDUSTRIALIZAÇÃO NO GOVERNO DILMA
A indústria brasileira encolheu em média 0,3% ao ano desde 2011, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O setor cresceu 0,4% em 2011, recuou 2,5% em 2012 e recuperou parte das perdas no ano passado, ao avançar 1,2%.
Se compararmos os recentes presidentes da republica em relação ao avanço da industrialização, média anual do governo Dilma é a pior desde Collor.
O ano de maior queda da indústria foi 2009, quando a produção encolheu 7,4%. Na época, o mundo sofria as consequências da crise bancária dos Estados Unidos, onde os bancos deixaram de dar empréstimos por conta da falta de garantia de pagamento, isso agravou ainda mais a crise.
Em 2010, no entanto, a indústria brasileira teve uma forte recuperação, crescendo 10,5% – melhor desempenho desde o início da coleta de dados, em 1992.
Já sabemos que o Governo Dilma já é o mais falado e criticado, devido à fase econômica por qual o país vem passando, e isso se da devido os altos custos de impostos e, ajuste na moeda financeira parcial, pois não se arisca a competir com as indústrias estrangeiras, que está a anos de qualidade e desenvolvimento hoje á frente do Brasil, que antes fazia um papel admirável em relação às outras demais grandes potencias e hoje como confirmam as pesquisas estar abaixo do esperado. Devido as grandes corrupções o Real vem perdendo seu valor, invejando o dólar que está sempre em desenvolvimento devido sua politica de altos lucros e taxas de investimento muito boas e politica ortodoxia, com isso acabam dominando a moeda do Brasil, o fazendo submissa. E muitas vezes não resiste e acaba transformando em dólar, assim saem do território nacional seu de origem e viram lucros internacionais de cidades estrangeiras usada para se fazerem bons investimentos, gerando riqueza, criando uma forte economia e margens de lucros a esses países estrangeiros, assim os enriquecendo cada vez mais e diminuindo o nível econômico do território brasileiro.
Conclusão
Devido a esses acontecimentos, concluímos que o Governo Dilma Rousseff, tem a pior taxa econômica nos últimos anos, devido sua incompetência em administração industrial. Assim temendo prejuízos não se arriscando em competir para obter lucros significativos para o nosso país, pois teme ainda por uma maior queda da moeda brasileira. Devido ao seu sistema de integração, e prejudicada por seus próprios assessores que não podem lhe dar assistência com apoio administrativo, e gerando discórdias dentro da própria sede do governo, deixando a impressão de um governo sem moral e desorganizado, pois não entra em acordo entre eles, nem aprovam medidas eficazes contra os problemas enfrentados por todos.
INDUSTRIALIZAÇÃO A PARTIR DE 1985
Plano Cruzado
O plano Cruzado foi um plano econômico lançado durante o governo de José Sarney. O plano foi criado em 1986 pelo ministro da Fazenda (Dílson Funaro), o Brasil vivia um grande estado de euforia (grandes inflações, eleições, escassez de alguns produtos...). Foi um ano conturbado, pois em 1985 havia morrido o presidente eleito Tancredo Neves.
As principais medidas tomadas pelo plano Cruzado foram:
- A moeda corrente brasileira que era o Cruzeiro foi transformada em Cruzado, seguido de sua valorização (O cruzado valia 1000 vezes mais);
- Congelamento dos preços em todo o varejo, os quais eram fiscalizados por cidadãos comuns (fiscais do Sarney);
- Antecipação do salário mínimo (O governo garantia a antecipação de parte do salário mínimo visando assim estimular o consumo);
- Correção automática do salário para acompanhar a inflação.
O plano foi um fracasso, principalmente devido a:
- O principal motivo de fracasso do plano foi o congelamento de preços, que fez a rentabilidade dos produtores caírem para perto de zero quando não faziam os mesmos
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