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ÉTICA EMPRESARIAL VERSUS MORAL: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA FARO HOTEL ATIBAIA

Por:   •  20/9/2018  •  1.719 Palavras (7 Páginas)  •  335 Visualizações

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1.1 OBJETIVO GERAL

Verificar o posicionamento dos funcionários com relação a ética empresarial e analisar o quanto se identificam com o posicionamento da empresa.

Objetivos específicos

- Proceder a revisão bibliográfica sobre os temas ética empresarial e moral, com o apoio de livros e sites acadêmicos;

- Analisar o que os funcionários que atuam em empresa do ramos hoteleiro consideram sobre ética empresarial; e

- Verificar como as pessoas conduzem sua base moral para viver em harmonia com os colegas de trabalho e viver de acordo com a ética empresarial.

1.2 Justificativa

É um desafio para as empresas buscar pessoas que tenham compatibilidade com a ética empresarial este é um do principal motivo do turn-over na maioria das empresas tendo como consequência a dificuldade das pessoas se adaptarem a cultura e ao posicionamento, trabalhando com comprometimento para que a empresa alcance suas metas.

Com o aumento da população jovem e desinteressadas por estudo e conhecimento e em sua maior parte, a preocupação única e exclusiva com a obtenção de salário ao fim do ciclo de serviço mensal é considerado importante uma pesquisa que aponte qual a posição ética que a empresa adota e de que forma as pessoas visualizam essa postura, se estão de acordo com a cultura da empresa a qual trabalham, e o que a cultura da empresa tem de semelhante com seus princípios éticos e como trabalham a questão moral para conviver em harmonia com os colegas de trabalho, tendo em vista que passamos uma longa jornada no ambiente de trabalho sendo importante torna-lo o mais agradável possível.

2. METODOLOGIA

A monografia apresentada foi realizada por meio de pesquisa em livros de autores conceituados obtidos na biblioteca da FAAT Faculdades. Na sequência foi desenvolvida uma pesquisa de campos com os colaboradores do hotel Encantos, abordando assuntos da seguinte natureza: como eles avaliam a ética da empresa e como conciliam seus valores morais com a moral de seus colegas de trabalho e a ética empresarial para viver em harmonia em seu ambiente de tarefa, foi feito também uma entrevista baseada em perguntas sobre o processo seletivo e de recrutamento e seleção do RH do hotel para entender como as pessoas que estão ativas no quadro da empresa foram admitidas e fazem hoje parte da equipe.

3. REVISÃO BIBLIOGRAFICA

3.1 Ética Empresarial

O objetivo da ética empresarial envolve os padrões e princípios que orientam o comportamento no mundo dos negócios, para Ferrell (2000) considera valioso estudar a ética empresarial podendo notar que é um prolongamento da própria ética do individuo, sendo que os valores pessoais e a moral do individuo constituem em um dos fatores de tomada de decisões éticas.

O posicionamento da ética empresarial é o responsável por fortalecer a imagem do negocio sendo responsável por criar critérios de relacionamentos com os stakerolders envolvendo a reputação da empresa e qual a sua conduta para obtenção de lucro como base seus objetivos e metas.

Segundo Ferrell (2000, p.18),

As organizações devem se responsabilizar pelo desenvolvimento de um programa de ética, se quiserem incentivar o comportamento ético, um programa razoável de controle ético para prevenir condutas erradas poderia abarcar um código de ética, uma supervisão do programa, um treinamento dos funcionários, métodos para que os empregados relatem condutas antiéticas e providências para monitorar e reforçar o programa.

3.2 Moral no contexto individual

Moral é composta por normas que regulamentam o comportamento das pessoas perante a sociedade sendo estas adquiridas através de sua educação e seu cotidiano envolvendo a responsabilidade e liberdade do individuo.

Para Kraft (2002, p.17),

Moral não é um mero desejo dos fracos de se protegerem dos fortes, nem um recurso dos fortes para dominarem os fracos, mas sim um fator de extrema importância que beneficia o público em geral e o bem-estar de todos. Se na historia da humanidade não se houvesse pecado tanto contra a moral – muitos sofrimentos lhe teriam sido poupados.

A moral envolve o que indivíduo carrega como aprendizado, sendo sua base de criação o que ele acredita ser certo ou errado o que define suas atitudes e comportamento.

3.3 Recrutamento e gestão de pessoas

Fischer (2002) acredita que toda organização dependente do comportamento humano para seu sucesso. Ainda segundo o autor, os modelos de gerenciamento de pessoas adotados, dependem do contexto histórico e setorial vivenciado pela organização. A expressão Gestão de Pessoas visa substituir o termo Administração de Recursos Humanos, que é ainda o termo mais comum entre todas as expressões utilizadas nos tempos atuais para designar os modos de lidar com as pessoas nas organizações. Os argumentos desta mudança na nomenclatura identificam que o termo Administração de Recursos Humanos é muito restritivo, pois implica a percepção das pessoas que trabalham numa organização apenas como recursos, ao lado dos recursos materiais e financeiros. Para Robbins o processo de administração de Recursos Humanos inicia-se com o planejamento de recursos humanos e segundo o autor é nesse ponto que a administração descobre se precisará contratar mais funcionários, ou se com excesso de pessoal precisará dispensar funcionários. (ROBBINS, 2000).

Os estudos de Dutra (2009) tem mostrado que a maneira de gerir pessoas nas organizações vem passando por transformações. Para o autor existe um grande esforço da sociedade em repensar o papel das pessoas e das organizações nas relações laborais. Ainda segundo o autor, as pessoas vêm sendo encaradas pela organização, historicamente, como um produto, como um recurso a ser administrado ou gerenciado. Apesar das grandes transformações sociais e organizacionais bem como da produção, os conceitos de gestão de pessoas e sua transformação em práticas gerenciais apresentam ainda como uma base condutora ao controle sobre as pessoas. Em contrapartida, as corporações vêm sofrendo grande pressão do contexto externo, forçando-as a revisar a forma de exercer gestão de pessoas.

Algumas empresas,

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