Trabalho da disciplina Princípios de Finanças
Por: Rodrigo.Claudino • 10/3/2018 • 903 Palavras (4 Páginas) • 428 Visualizações
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Em março de 2009 foram anunciadas as negociações da fusão e concluídas em junho. A transação – uma troca de ações que deu aos acionistas da Perdigão e da Sadia, 68% e 32% respectivamente, da nova empresa (BRF) – foi possibilitada por grandes linhas de crédito do BNDES. A BRF teve que enfrentar o grande desafio do CADE analisar a fusão, pois temia que a mesma não fosse bem aceita pela grande população doméstica, causando assim um desfalque na inflação de produtos alimentares, por outro lado, o próprio governo tinha auxiliado a fusão, em questão de garantir ao país a competição internacional, e isto só poderia ser feito através das fusões de grandes marcas, de acordo com a gestão do Presidente Lula da Silva até a sua sucessão por Dilma Rousseff.
Por dois longos anos, a BRF precisou trabalhar as duas linhas ao mesmo tempo, os funcionários que ainda se viam como concorrentes, trabalhavam no mesmo prédio, no mesmo andar, mas em pisos separados, ainda mantinham a rivalidade, mesmo sabendo que o resultado era um só: produzirem para a BRF.
Em junho de 2011, grande parte dos membros venderam suas ações, por conta de um graduado do CADE votar contra a junção. Com isto os demais membros do CADE adiaram mais uma vez a aprovação.
Em 13 de julho, finalmente o CADE aprova a fusão, mas exigiu que a BRF vendesse ou suspendesse ativos responsáveis por volta de 13% de suas receitas, ou seja, exigiu que as marcas Sadia e Perdigão não tirassem os produtos do mercado para não haver uma divergência na sociedade. Isto só pode acontecer com a venda de diversos produtos e outros para um só comprador, ou um competidor efetivo.
A Combinação da Perdigão e Sadia resultou sendo o segundo maior empregador do Brasil e seu terceiro maior exportador, ficando atrás somente das maiores empresas de Petróleo e mineração, com faturamento líquido de R$ 22,7 bilhões e EBTDA de R$ 2,6 bilhões em 2010. Seu crescimento foi rápido, pois tinha uma capacidade logística incomparável diante dos distribuidores.
A BRF criou um plano estratégico, com uma visão entre 2011 e 2015, realizando pesquisas mais direcionadas aos consumidores, para assim dar continuidade ao crescimento.
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