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Sistema de Informação Gerencial

Por:   •  22/12/2017  •  5.374 Palavras (22 Páginas)  •  432 Visualizações

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Portanto, os Sistemas de Informações Gerenciais (SIG) fornecem conceitos, metodologias, técnicas e ferramentas para os executivos das organizações tomarem decisões baseadas em informações estratégicas, precisas, atualizadas e em tempo hábil.

- ERP – ENTERPRISE RESOURCE PLANNING

O ERP é um software que tem a capacidade de integrar diversos departamentos de uma organização, possibilitando a automação e armazenamento de todos os processos da empresa. Basicamente o ERP é um sistema que busca informações em outros sistemas da empresa, agrupando essas informações em um único local, que nada mais é, do que uma forma de integrar os dados e processos da organização em um único sistema. Esse sistema tem como objetivo integrar diversos níveis funcionais com o armazenamento de informações de diversos setores.

Breve Histórico do Sistema ERP

Em 1946 os mainframes surgem, demandando um consumo elétrico alto e um custo elevado. Depois que a IBM cria seu próprio mainframe, o System/360, diversas outras empresas passaram a desenvolverem seus próprios sistemas e foram esses primeiros mainframes que rodaram os primeiros sistemas de gestão corporativa.

Na década de 70 surge os antecessores do ERP, os chamados MRPs (Material Requirement Planning) esses sistemas surgem com o objetivo de planejar as requisições de material, não controlando apenas o estoque, como era feito nos primeiros mainframes.

Com o avanço da tecnologia e os computadores se tornando cada vez mais populares, a troca ágil de informações e o modelo computacional cliente-servidor surgiram como consequência dessa evolução. Todo esse avanço faz com que o MRP evolua para o MRP II (Manufacturing Resource Planning), que consegue englobar mais variáveis no seu modelo de gestão e permitia a o planejamento dos recursos de manufatura, englobando atividades como mão-de-obra e maquinário.

O MRP II já permitia uma abrangência de controles e gerenciamento amplo, o que, em teoria, já poderia ser chamado de um sistema de ERP. Com o tempo novos sistemas foram sendo agregados ao ERP, com o objetivo de fornecer novas informações de diversos setores departamentais, englobando setores voltados a parte administrativa e de apoio à produção.

Vantagens e Desvantagens relacionadas ao ERP

O sistema ERP por auxiliar no “controle” de todo o processo empresarial tem grande importância em uma organização, devido ao fato de agrupar informações de diversos setores em um único lugar. Isso permite que a empresa detecte a falha as falhas que ocorreram em determinados setores, devido a falhas que ocorreram em outros setores que o impactaram. Como por exemplo, detectar as falhas que ocorrem no gerenciamento de estoque, devido a uma produção exagerada de determinado produto.

Abaixo algumas vantagens de se utilizar um sistema de ERP:

- Redução de custos: Devido ao “controle” de todo o processo. É mais fácil detectar as falhas nos processos, continuando com o exemplo anteriormente citado, com o ERP as perdas provenientes da produção exagerada do determinado produto poderia ser corrigido, reduzindo o custo para a organização.

- Otimização do fluxo de informações. Novamente a visão geral da organização permite que se identifiquem os setores que estão com dificuldades na troca de informações, permitindo que medidas possam ser tomadas de forma mais assertiva.

- Otimização no processo de decisão: Como o sistema de ERP agrupa as informações de diversos setores, a tomada de decisão se torna mais fácil e facilita o mapeamento de sua consequência.

É indiscutível os benefícios que a implementação de um sistema de ERP traz para uma organização, mas, muitos gestores acreditam que apenas esse sistema será o responsável por integrar a organização. Este pensamento pode estar errado se a organização não estiver com ambiente adequado para a implementação de um ERP, caso a organização não esteja preparada, poderá se ver desestruturada após a implementação.

Outro ponto que uma organização não pode deixar de levar em consideração, é o grau de complexidade de um sistema de ERP, por isso esse sistema deve ser implementado ao longo de vários anos, para que sua relação custo e benefício seja positiva para a organização, levando em conta também seu alto custo de implementação.

Outro ponto importante de ser abordado é a resistência do usuário final ao sistema, que é outro motivo para que o sistema não seja implementado de forma brusca. Quando a organização implementa um ERP, sofre com o fato do usuário final se sentir controlado pelo sistema, por estar sendo “monitorado” constantemente. Este ponto não pode ser ignorado pela organização em hipótese nenhuma, já que é uma das causas de um sistema de ERP falhar, são justamente as barreiras que esse usuário coloca ao sistema.

Por fim, a organização precisa tomar os devidos cuidados quando utiliza um sistema de ERP comprado. Devendo analisar com cautela o fornecedor do sistema, já que a organização fica dependendo do seu serviço.

- ERP II – ENTERPRISE RESOURCE PLANNING II

O ERP II é, por definição geral, o nome proposto por algumas empresas para a versão renovada do ERP. Segundo os defensores desse conceito, o ERP controla apenas processos internos da empresa. A versão II ultrapassa esse limite: permite que a empresa acompanhe os negócios em toda a cadeia produtiva, desde os fornecedores até os clientes através do uso da internet.

Esse sistema inclui não só a tradicional gestão de recursos da empresa, mas também a gestão do relacionamento com o cliente e toda a integração com o ciclo do fornecimento, obrigando a uma melhor gestão dos processos internos e externos. A rápida evolução do ERP levou à criação do novo tipo, o ERP II, que deverá tornar-se indispensável nas empresas, levando-as a obter vantagens competitivas absurdas no futuro. A grande diferença para já, passa pela integração do comércio colaborativo, possibilitando que os parceiros de negócio de diversas companhias possam trocar informação entre si, baseados no e-commerce.

O comércio colaborativo permite às empresas desenvolver novos produtos com os seus fornecedores, partilhando informação através de marketplaces. Permite ainda o encontro de novos parceiros para fornecer novas soluções. Com o ERP2, o papel do ERP é incrementado, de uma tentativa de aperfeiçoar recursos para a exposição da informação envolvendo

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