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Resumo Gestão e Organização no Capitalismo Globalizado

Por:   •  13/11/2018  •  7.695 Palavras (31 Páginas)  •  331 Visualizações

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após a influencia de alguns fundamentos de Comte presentes em sua época, capaz de fazer uma opção conhecendo todas as possibilidades de ação e suas eventuais conseqüências, que toma uma decisão sempre pautada em valores econômicos. Esse sujeito “racional” registrava e analisava tempos e movimentos dos operários em seu trabalho. Por esse estudo, Taylor pretende conseguir o maior rendimento sem compromete muito a saúde do trabalhador.

Taylor produziu a “lei da fadiga”, que reduz a fisiologia humana a um quadro simples que considera somente a fadiga, ao estabelecer diretrizes e definições a lei determina uma vinculação inversa entre carga suspensa e o período de tempo em que é sustentada, a fadiga mental. Considerando basicamente a fadiga física ao trabalhador é dada uma tarefa com divisão estudavam experimentada e proposta pela direção da empresa. O grande Insight de Taylor esta no fato de entender que o trabalhador comum, embora obedecendo à direção, também deve ser estimulado a “pensar”(operacional), contanto que esse pensamento beneficie o capital e ocorra de forma fragmentada, sem prejuízo.

Iniciando o seu trabalho no momento em que o capitalismo entrava em sua fase monopolista, Taylor começou um padrão de acumulação de capital, potencializando a intensificação do trabalho e o aumento de produção. Os trabalhadores sofreram, teve aumento de desemprego e diminuição de salários.

Ocorreu um conflito aberto entre capital e trabalho, nessa seqüência da Segunda Revolução Industrial. Maquinas e ferramentas desenhadas para serem mais produtivas, o operário é desqualificado pois só entende um segmento de todo o processo de produção, encaixando-se numa nova divisão entre “trabalho vivo” e “trabalho morto”.

O empresariado tenta acabar com os sindicatos em reação às greves e reivindicações. No intuito de destruir o sindicato do ferro e do aço, contratou Henry Clay Frick, que reduziu o salário de 4 mil trabalhadores de Pittsburgh, em represália, os trabalhadores fizeram greve e Frick fez desembarcar 300 detetives da Agencia Pinkerton.

Outro conflito desse tipo ocorreu inclusive à intervenção de tropas federais para por fim à greve. O governo federal utilizou uma lei que havia sido promulgada contra os trustes e não contra movimentos operários.

Nessa época, não convinha ao capital uma produção baseada no trabalhador de métier, ou seja, o trabalhador especializado, organizado por sindicatos fortes. A mão-de-obra de imigrantes, barata e desqualificada, é o que convinha à produção em série, e o desenvolvimento das máquinas-ferramentas permitia incorporar esses trabalhadores não especializados.

Taylor entrou em conflito com os sindicatos. Os empresários pretendiam, com esse recurso, padronizar tarefas; já os trabalhadores de ofício viam nele a perda de sua autonomia e criatividade. Dai a revolta em 1911 na American Locomotive Co., em Pittsburgh, em que os cronometristas, encarados como policiais, foram atacados e espancados pelos operários.

Taylor nos induz a pensar que capital e trabalho se fortalecem com a prosperidade e a cooperação. A cooperação converte-se em eficiência e aperfeiçoamento de pessoal, e os mecanismos disciplinares começam a ganhar importância, já que para aumentar a eficiência, faz-se mister o aumento do ritmo de trabalho do operário, de acordo com suas habilidades.

Taylor constrói uma visão do operário um sistema cientificamente planejado é que vai permitir a "modelização da individualidade" do operário, adaptando-a para a assimilação das vantagens de cooperação recíproca entre trabalhador e administração, assim Taylor reconstrói um interesse sob o capital.

E por isso que a mudança das atitudes mentais será, para Taylor (1985, p. 95), o ponto de inflexão da administração empírica para a administração científica: O "método científico" taylorista para eliminar a "cera" ou o trabalho retardado parte justamente do pressuposto da cooperação mútua, no nível das atitudes mentais. Aumentando a eficiência e permitindo maiores lucros e salários, tendo maior consumo e mercado.

Dessa forma, mediante a analise do trabalhador, identifica suas potencialidades e corrige seus erros, reorientando-o as tarefas e que possa desempenhar suas aptidões.

Com maiores incentivos para o desempenho de suas funções, sempre numa posição taylorista em que se privilegia o desempenho individual e se combate o trabalho em grupo.

Analise cuidadosa ,quando à trabalho reunido se torna menos eficiente.A ambição pessoal sempre tem sido, e continuará a ser, um incentivo consideravelmente mais poderoso do que o desejo do bem estar geral.

A seleção científica irá delinear todo um perfil de tarefas e do trabalhador para executá-las, o que já é uma conseqüência da acumulação do saber pretérito sobre o desempenho da produção,que consiste nas exigências e deveres para o cargo.

A maior intensidade de trabalho está relacionada, por sua vez, à modelização da subjetividade dos trabalhadores, em particular à atenção e à percepção. Tal "êxito" tem decorrido do uso dos quatro elementos, que constituem essencialmente a administração científica,

O fato é que, com a implantação da organização taylorista do trabalho, de certa forma a qualidade de vida do trabalhador médio cresceu em alguns setores, em sintonia com a otimização da produção.

Taylor procura captar a "boa-vontade" do trabalhador, modelizando sua subjetividade com o estudo de tempos e movimentos. Tendo como incentivo o aumento do salário, o trabalhador internaliza o "desejo" de aumentar a produção e passa a reorientar sua percepção para esse aumento.

Além disso, Taylor adverte contra o perigo de fracassos e greves certas, caso a gerência exija aumento do ritmo de trabalho sem oferecer métodos de "orientação" e "treinamento", concomitantemente ao acréscimo salarial.

Em 1996 a fabrica de caminhões da Volkswagen foi inaugurada no Rio de Janeiro, com objetivo de ser uma fabrica-laboratório para testar o “modelo López” de produção, que foi idealizado por um executivo da Volkswagen, chamado José Ignácio López Ariortúa.

Onde os fornecedores são trazidos para a fabrica e existe uma doca para descarregar as peças e cada fornecedor tem um modulo de produção independente e dentro de oito a dez módulos fornecem o produto final. O sistema estabelece fornecedores independentes de chassis, motores, câmbio, entre outros. Tem o fornecedor terceirizado que torna-se responsável pela montagem e deve garantir uma qualidade de seu produto. Apenas 15% dos funcionários

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