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Resumo Capitalismo e Urbanização

Por:   •  25/12/2017  •  2.690 Palavras (11 Páginas)  •  461 Visualizações

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As cidades na antiguidade (pag 14)

A partir da análise estrutural e mobilidade das cidades antigas, ver-se o mapa de Babilônia, traduz-se o processo de divisão do trabalho que condicionava a constituição de uma estrutura de classes e por isso atendia o pressuposto para a existência conjectural urbana. O fator de dominação (divisão de classes) legitima uma justificativa da necessidade da cidade!

O poder político era fruto da influência de dominação mantida através da maximização do excedente alimentar, configurando desde sempre, a lógica do capital urbano.

Os impérios e a urbanização na Europa

Destaca-se importância das cidades antigas, tomando como referência o império romano, relacionada à: manutenção da supremacia militar em terras conquistadas; os solos férteis de transformações (revoluções agrícolas, industriais, tecnológicas e políticas) e a habilitação de uma integração política entre os centros urbanos.

Visto isso, tanto a projeção do Estado quanto os instrumentos de suporte à existência da cidade (tributos, aparelho burocrático etc.) legitimam-se fundamentados como condição de existência do modelo evolutivo.

Por isso, foram traçados aspectos marcantes da organização social e urbana da antiguidade: Especialização de trabalho e a consequente divisão de classes; espaços de dominação política; aumento na capacidade de produção; escrita como base de dominação social; configuração urbana de acordo com a influência.

- Secundarização do papel da mulher mais uma vez.

- Prestação estatal

As cidades na idade média ... (pag 24)

Após a ruptura de um poder central advindo do Império romano, data-se o período conhecido como Idade média, cuja desarticulação urbana promovida pela incapacidade de manutenção da lógica urbana de abastecimento e produção, figura adequação ao sistema feudal.

O feudal e o urbano (pag 27)

Sendo os pilares deste regime a servidão e o latifúndio, o qual esposou-se no retorno da população ao campo e da supressão de influências entre os próprios estados, fora remodelado o ideário de cidade caracterizando-se em burgos, extensões agrícolas e fortificações urbanas cujas contradições precederam o capitalismo.

- Retrocesso do urbano

- Não existia um diálogo entre as “cidades”

- Cidades feudais não tinham caráter urbano

- Porque a urbanização se refreou na idade média? Devido a descentralização política ou pela estagnação da divisão de trabalho? Esta estagnação se dá como consequência do fator externo (político), vindo a Igreja como uma palavra de ordem de estabilidade/conformação.

- Percepção do fator cultura do século XVIII até hoje servisse como manutenção e conservação de classes; = preferências impositivas que selecionam os indivíduos para os lugares (por isso a importância da desconstrução da imagem da vila – não pertencente à região)

2 A urbanização sob o capitalismo (pag 31)

A incidência do processo de urbanização faz com que as transformações históricas decorridas pelos séculos evolutivos do homem materializem-se em potencial uma vez medida a influência e contribuição do movimento capitalista.

O renascimento urbano

Discussão em considerar o urbano comercial-feudal às vistas de aglomerados os quais incorporaram práticas ao sistema e, por isso, fixaram-se como parte dele. Outro ponto que contribuiu para essa aderência dar-se-ia ao considerar a segurança restrita destes centros produtivos dentro do feudo, logo que não havia um poder central que assumisse tal posição.

Entretanto, o surgimento de comunidades fora dos portões feudais e assim, a proliferação do tecido urbano no período feudal, são resultados da afirmação da atividade econômica e comercial urbana. Tal estimulo testemunhou o renascimento urbano fomentado e, devido a isso, efeito colateral da absorção do modelo de produção capitalista.

- Estruturas urbanas fora dos burgos criaram condições favoráveis para as rotas do capital.

- Novas classes a base do comércio (burgueses)

- Caráter da mercadoria: produção e apropriação

- Introdução da moeda/dinheiro = acumulação primitiva de capital

- Monopólios dos excedentes alimentares

- Corporações de ofício

- Novo modo de produção – manufatura

- Produção de lucros sobre as transações – usura

- O estigma explorado pela sistema capitalista

Sobre o modo de produção capitalista pag.34

A ruptura da burguesia com a hierarquia social excludente, contudo, foi consolidada as margens da estrutura urbana, uma vez mais contribuindo para uma revolução do Capital neste sistema. Diz Singer: “Neste processo, a capacidade associativa da cidade medieval ou melhor de sua classe dominante — a burguesia — no sentido de se unir dentro da

cidade contra as demais classes e de se associar a outras cidades num sistema cada

vez mais amplo de divisão do trabalho, ou seja, de se constituir como classe desempenha um papel essencial".

A partir disso, o estimulo de acumulação de lucros e não somente saciedade de necessidades (decomposição dos valores de uso em valores de troca) – processo de acumulação primitiva de capital - fortificaram este padrão autônomo de liberdade econômica ao modelar e projetar às cidades a partir de então.

Logo, para que houvesse a consolidação deste modelo urbano foi necessário a integração e concepção de um Estado que modulasse as classes em seus possíveis conflitos e choques de interesses, além de criar e proteger o direito que para todos incidia.

Singer : “Pode-se interpretar deste modo o surgimento do capitalismo no

seio da sociedade feudal, sua longa luta para se desenvolver e o seu triunfo final

como uma etapa histórica

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