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RESENHA: TEXTO – “O Gerente nas organizações: funções, limitações e estilos decisórios”

Por:   •  17/11/2018  •  2.043 Palavras (9 Páginas)  •  650 Visualizações

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O último tópico do artigo explana uma definição sobre os estilos decisórios dos gerentes, ainda levando em conta sua condição humana. Os autores do artigo mencionam Driver et al (1990), quando o mesmo diz que o estilo do tomador de decisão varia de acordo com o foco e uso da informação do gerente, este ainda estabelece várias definições de estilo segundo esta perspectiva. Os autores do artigo acrescentam que cada estilo decisório definido por Driver et al (1990), deve ser observado e refletido, pois determinado estilo pode não caber a determinada empresa, principalmente na fase de projeto de informações da mesma.

Por fim, os autores concluem que dentro de uma organização é essencial o estudo e reflexão das atividades e funções gerenciais tanto do lado formal, agregando valor a empresa; quanto do lado individual relativo as características pessoais do gerente. Eles ainda acrescentam que não se pode definir perfis de pessoas com numerosas características peculiares, é impossível encontrar um determinado indivíduo que possua todas elas e se encaixe nessa “caixinha”. Os autores acreditam que existem um ponto ótimo na hora de definir funções gerenciais e escolher o melhor indivíduo para o cargo. Este ponto ótimo está na entre variáveis do ambiente (externo e interno), características da organização, e da aceitação do indivíduo. Já que os mesmos concordam com o conceito de EIS (“Executive Information System”), onde uma interface de sistema pode se adaptar a cada gerente, desde que seja construída pelo próprio usuário.

Universidade Salgado de Oliveira

Disciplina de Gestão Industrial

Aluna: Dayse Marques

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RESENHA: TEXTO – “Organização da ética: Um ensaio sobre o comportamento e estrutura das organizações. ”

O artigo trata sobre o princípio da ética enquanto comportamento e dentro da estrutura de uma organização. Começando pela noção de Ferreira (1988), que diferencia a moral do conceito de ética. Onde, moral seria um juízo de valor pessoal de um indivíduo, e ética um princípio coletivo em sociedade. Sendo assim o autor considera pertinente tratar de forma diferenciada atitudes individuais, de atitudes morais e atitudes éticas de um indivíduo ou coletivo.

O artigo apresenta uma literatura crítica de como esse conceito tem sido desprezado pela comunidade acadêmica, porém desprezada por uma comunidade bastante específica que compõe cursos de administração e instituições de ensino que não abordam o tema; E estudiosos sobre mercado e economia que não publicam sobre o tema ou o fazem numa concepção errônea do ponto de vista do autor. O mesmo justifica este último através de algumas citações e referencias teóricas que afirmam que a ética de uma organização ou a responsabilidade social que ela possui (ou deveria possuir) não devem ser obrigatórias pois a principal finalidade de uma empresa é a maximização dos lucros. Algumas referências ainda vão além, e afirmam que práticas de responsabilidades sociais somente devem existir se agregarem valor a empresa nesse sentido lucrativo, e tudo que não colabore com isto deve ser descartado.

Outras referências criticam o modo como as empresas em geral tem interpretado o conceito de ética e responsabilidade social, adjetivando suas ações como egoístas e oportunistas, devido ao fato anteriormente citado, onde as organizações que possuem práticas de responsabilidade social somente as fazem pois de alguma forma essas práticas agregam valor econômico. Essa crítica, porém, considera a dificuldade de mudar essa compreensão devido a barreiras que foram construídas por correntes de tradicionalismo econômico incapazes de aceitarem normas que abrangem um melhor comportamento ético. Ora, quando o autor menciona os “stakeholders” que são todos os indivíduos participativos (direta ou indiretamente) na organização, ou seja, acionistas, clientes (externos e internos), colaboradores, fornecedores, comunidade, etc. Essa mera citação provoca o leitor a se questionar se é possível agradar a todos? Dado a característica egoísta do ser humano.

Se é possível agradar a todos, pessoalmente ainda não sei, mas o autor cita uma forma de valorização concebida por Pinheiro e Machado (2002), onde ações sociais devem ser planejadas e pesadas junto aos acionistas da empresa, pois ações sociais não amparadas por controle interno e normas podem ser prejudiciais a organização, ocasionando falhas no mercado. Entender que a ética deve fazer parte da arquitetura da organização interna da firma também é de vital importância passa a ser essencial para que isso não aconteça. De certa forma, refletindo sobre o artigo, posso dizer que uma organização completamente ética é utópica. E a contribuição de Williamson mencionada no artigo, traz propriedade ao meu argumento, uma vez que o mesmo também tem a visão que a minha.

De acordo com Williamson, determinados agentes econômicos podem não agir com tanta ética, e suas ações influenciam de forma negativa no mercado. Se uma determinada empresa está coagida por determinada firma, onde esta atua visando apenas por auto interesse e oportunismo. A empresa irá responder da mesma forma de modo a não perder financeiramente. Williamson então propõe um foco maior nas transações dessas firmas. Adicionando custos para que as mesmas cumpram contratos conforme pré-estabelecidos. Isto diminuiria possíveis coações e atitudes oportunistas.

Em contrapartida Noth, citado no artigo, pensa diferente e de maneira maior. Enquanto Williamson parece ater-se na microeconomia, Noth fala mais sobre uma perspectiva macroeconômica. Ele acredita que o custo destas transações afeta o desempenho da economia. E que as organizações devem ser pautadas na ética, ou seja, seus procedimentos devem ser planejados de tal forma que não haja espaço para o oportunismo, diminuindo assim o custo desse relacionamento de desconfiança.

O autor também discursa sobre mecanismos de controle deste oportunismo, que podem ser embasados na reputação das organizações; no controle do custo; na observação da adequação das instituições a políticas públicas; no controle de grupo, onde pequenos grupos fazem a monitoração dos integrantes; e no controle de instituições formais legais.

Atualmente toda empresa que deseja galgar degraus no mercado estabelece seu próprio código de ética. O que parece bastante nobre pode ter por trás razões não

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