Projeto de Viabilidade Economica
Por: Salezio.Francisco • 18/2/2018 • 4.522 Palavras (19 Páginas) • 512 Visualizações
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Dolabela (1999), acrescenta que, as definições para empreendedor passam por várias linhas de pensamentos, de acordo com a área de interesse de cada estudioso do empreendedorismo. Enquanto os economistas viam inovação, criatividade e intuição eram o foco dos comportamentalistas.
Portanto, existem infinitas definições ao termo empreendedorismo, na definição de Bernardi (2011, p. 63) o empreendimento é:
“A ideia de um empreendimento surge da observação, da percepção e análise de atividades, tendências e desenvolvimentos, na cultura, na sociedade, nos hábitos sociais e de consumo. As oportunidades detectadas ou visualizadas, racional ou intuitivamente, das necessidades e das demandas prováveis atuais e futuras e necessidades não atendidas definem a ideia de empreendimento. ”
Complementando a definição de Bernardi temos Baron & Shane, estes afirmam que, o empreendedorismo ocorre quando se coloca em prática ou se desenvolve a ideia, tornando realidade o produto ou serviço percebido como tendência e/ou necessidade. Ele ainda esclarece que empreender não necessariamente é criar um produto ou serviço novo, pode também ser a ideia de um novo mercado, matéria prima ou meio de produção. (BARON & SHANE 2007). “Eles criam algo novo, algo diferente, eles mudam ou transformam valores”, afirma também (DRUCKER, 2003, p.29).
A propósito, conceituando também o agente causador segundo Chiavenato (2008, p3), “o empreendedor é a pessoa que inicia e/ou opera um negócio para realizar uma ideia ou um projeto pessoal assumindo riscos e responsabilidades e inovando continuamente”. Portanto o perfil de uma pessoa empreendedora tem as seguintes características de acordo com Bernardi (2011), senso de oportunidade, dominância, agressividade e energia para realizar, autoconfiança, otimismo, dinamismo, independência, persistência, flexibilidade e resistência a frustrações, criatividade, propensão ao risco, liderança carismática, habilidade de equilibrar “sonho” e realização e habilidade de relacionamento.
Para Chiavenatto (2008), basicamente três características diferencia o empreendedor, a necessidade de realização, a disposição para assumir riscos e a autoconfiança.
2.2 Planejamento Estratégico
Segundo Mariano at all (2004) pode-se resumir estratégia como um plano de ação que procura sempre desenvolver a vantagem competitiva da empresa.
Sendo assim para empresas que estão iniciando o planejamento estratégico torna-se uma ferramenta essencial para gestão do plano de negócio.
Para Chiavenato (2007) Planejamento estratégico são decisões tomadas que afetam ou deveriam afetar a organização a longo prazo.
O princípio de Gause afirma que competidores que conseguem o seu sustento da mesma maneira não sobrevivem, tanto nos negócios quanto na natureza. Sendo assim espera-se que quando uma organização formula suas estratégias a partir de uma análise do ambiente externo, tenha a capacidade de destaca-se frente aos seus concorrentes. MARIANO AT ALL (2004).
Segundo Chiavenato (2007) A melhor maneira de uma empresa diagnosticar o seu ambiente externo e o que nela ocorre é a Análise ambiental.
Sendo assim para Sun Tzu a análise de mercado se torna fundamental pois:
“Se conhecermos o nosso inimigo e a nós mesmos, não precisamos temer o resultado de uma centena de combates. Se nos conhecemos, mas não ao inimigo, para cada vitória sofreremos uma derrota. Se não nos conhecemos nem ao inimigo, sucumbiremos em todas as batalhas. ” MARIANO ET ALL (2004, pg. 30)
Para que a análise seja eficaz é necessário levar em consideração fatores que influenciam todas as organizações como: tecnológicos, políticos, econômicos, legais, sociais, demográficos e ecológicos. BATEMAM (1998).
Já na análise interna a empresa precisa identificar os seus pontos fortes e fracos baseados em subfatores internos e que podem ser controlados se forem previamente identificados. REBOUÇAS (2007)
Além disso Chiavenato (2007, pg.154) diz que analise interna:
“É o processo pelo qual se examinam os recursos disponíveis, sejam financeiros, mercadológicos, produtivos e humanos da empresa como fatores conjuntos para verificar quais são suas forças e fraquezas e como a empresa pode explorar as oportunidades e defronta-se com ameaças e condições.
2.3 Plano de Negócios
Segundo Sahlman (1997), professor da Harvard Business School, poucas áreas têm atraído tanta atenção dos homens de negócios nos Estados Unidos como os planos de negócio. Dezenas de livros e artigos tem sido escritos e publicados naquele pais sobre o assunto, propondo fórmulas milagrosas de como escrever um plano de negócios que revolucionara a empresa. Isso tem ocorrido também no Brasil, inicialmente devido ao fervor da nova economia (a internet) e as possibilidades de enriquecer da noite para o dia. E mais recentemente devido a programas específicos de capacitação de empreendedores em todo o país, em que o plano de negócios se tornou foco principal. O cuidado a ser tomado é o de escrever um plano de negócios com o conteúdo que se aplica a esse documento e que não contenha números recheados de entusiasmos ou fora da realidade. Nesse caso, pior que não planejar é fazê-lo erroneamente e pior ainda, conscientemente.
Uma tradição a ser quebrada é achar que o plano de negócios, uma vez concebido, pode ser esquecido. Este é um erro imperdoável e as consequências serão mostradas pelo mercado que está em constante mutação. A concorrência muda, o mercado muda, as pessoas mudam. E o plano de negócios, sendo uma ferramenta de planejamento que trata essencialmente de pessoas, oportunidades, contexto e mercado, riscos e retornos (Sahlman,1997) também muda.
Estrutura do plano de negocio
Algumas possíveis estruturas para a confecção de plano de negócios são apresentadas a seguir. Cada uma das seções apresentadas deve ser abordada sempre visando a objetividade, sem perder a essência e os aspectos mais relevantes a ela relacionados.
1.Capa
2.Sumário
O sumário é uma seção que antecipa os artigos que contêm a edição e indica em que página poderá ser encontrada cada um deles, fazendo
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