Pesquisa de ERP
Por: Jose.Nascimento • 4/5/2018 • 1.901 Palavras (8 Páginas) • 270 Visualizações
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Perceba, com estes exemplos, que há várias situações onde a integração de sistemas se mostra vantajosa. Note que, com sistemas distintos, cada setor teria mais dificuldade para se comunicar com o outro, resultando em maior consumo de tempo, mais gastos e até em excessivos procedimentos burocráticos. Além disso, com um sistema de ERP, a empresa passa a ter menos fornecedores de software, o que diminui custos com licenças, suporte técnico, servidores, treinamento, entre outros.
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Implementação de sistemas de ERP
ERP não é o tipo de software que é comprado na prateleira de uma loja para depois ser instalado em um computador e, em seguida, estar pronto para o uso. Acontece que cada empresa, em face de suas atividades e de suas estratégias operacionais, possui necessidades distintas das outras, portanto, sistemas de ERP só serão funcionais se ao menos as características mais importantes da companhia forem levadas em conta.
Basta compreender que uma empresa que fabrica medicamentos, por exemplo, tem necessidades bem diferentes de outra que trabalha no ramo de transportes. A primeira precisa se preocupar com obtenção de matéria-prima, pagamento de licenças de patentes, pesquisas em laboratórios, entre outros. A segunda, por sua vez, precisa se preocupar com a idade da frota, com gastos de combustível, com pedágios e assim por diante. Uma empresa também pode atuar em mais de um ramo de atividade ou exercer suas operações em vários estados do país, de forma a ser obrigada a pagar impostos diferentes em cada local, por exemplo. Enfim, como é possível perceber, cada companhia precisa contar um sistema de gestão que se adapte a ela.
No intuito de controlar gastos, a empresa também precisa definir qual tipo de licenciamento é mais adequado às suas operações: instalação do sistema em servidores próprios ou virtualizados, utilização do sistema em servidores terceirizados (geralmente, oferecidos pelo provedor da solução), solução baseada em computação nas nuvens (cloud computing), pagamento por usuário (ou por computador de acesso), uma mistura de uma ou mais dessas modalidades, enfim.
As soluções baseadas em cloud computing costumam ter custo menor, pois a empresa não precisa se preocupar com servidores, manutenção, atualização, entre outros. Além disso, oferece acesso mais fácil para usuários que estão fora das dependências da empresa - um vendedor que está em outra cidade visitando um cliente, por exemplo. Por outro lado, podem gerar gastos maiores a longo prazo pois, em geral, seu tipo de licenciamento exige pagamento periódico, como ocorre em uma assinatura de jornal, comparando grossamente.
Repare que é importante à empresa analisar as soluções de ERP existentes no mercado e as modalidades de licenciamento oferecidas para saber qual lhe atende melhor. Se a empresa não tiver uma equipe de Tecnologia da Informação capaz de fazer esta análise, pode valer a pena procurar um serviço de consultoria.
O tempo de implementação também é um parâmetro importante. Sistemas de ERP não começam a funcionar da noite para o dia. Os provedores das soluções precisam de tempo para adaptar o software às atividades da empresa, sem contar que necessitam considerar a infraestrutura, os recursos de segurança, testes, treinamento de pessoal, integração entre departamentos, migração a partir de sistemas legados, entre outros. Além disso, a implementação geralmente ocorre por etapas, de forma que determinados módulos do sistema sejam instalados somente depois de este processo já ter ocorrido com outros. Portanto, a implementação de um ERP pode consumir vários meses.
4. Módulos de um sistema de ERP
Conforme informado no início do texto, sistemas de ERP lidam com os vários departamentos de uma empresa. No entanto, não precisam, necessariamente, cobrir cada uma delas, pelo menos não ao mesmo tempo. Dependendo das expectativas da companhia em relação ao ERP, é possível atender determinadas áreas em um primeiro momento e as demais de maneira progressiva. Para isso, os provedores fazem o fornecimento do sistema em módulos, que são divididos de acordo com suas funcionalidades.
Como você já sabe, não há um sistema de ERP que, por si só, possa atender tudo o que é empresa. É necessário customizar a solução de acordo com as atividades da companhia. Por outro lado, há determinados processos que são bastantes comuns em todas ou na maior partes das empresas, até mesmo por uma questão de legislação. Eis algumas categorias de módulos que se encaixam nesse contexto:
- Financeiro;
- Contabilidade;
- Recursos humanos;
- Ativo fixo;
- Processos;
- Projetos;
- Jurídico.
A partir daí, pode-se encontrar módulos mais específicos, adotados em menor escala e apenas se estiverem em conformidade com as atividades da empresa, por exemplo:
- Estoque;
- Distribuição de produtos;
- Frota;
- Comércio exterior;
- Gestão de conhecimento;
- Controle de materiais;
- Automação comercial;
- Análise de riscos.
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Principais vantagens e desvantagens de sistemas de ERP
Você já sabe que sistemas de ERP podem representar uma diferencial significativo no cotidiano das empresas. No entanto, é importante ter em mente que esse tipo de software não resolverá todos os problemas da companhia e, muitas vezes, pode não oferecer os resultados esperados para determinadas atividades. Além disso, podem trazer benefícios por um lado, mas situações indesejáveis por outro. Por isso, é importante conhecer as vantagens e desvantagens dos sistemas de ERP, não só para escolher a solução mais adequada, mas também para conhecer os riscos atrelados à sua implementação.
Note que essa é uma análise que depende dos objetivos da companhia, portanto, muda de empresa para empresa, mas via de regra podemos apontar como vantagens que os sistemas de ERP podem:
- Ajudar na comunicação interna;
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