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PIM - Fundamentos de logistica/ Contabilidade e Estatística

Por:   •  23/11/2017  •  6.091 Palavras (25 Páginas)  •  592 Visualizações

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A empresa de ramo publica foi estudada a fundo e esmiuçada afim de usara aplicabilidade das disciplinas estudadas na pratica. O projeto esta dividido em 3 partes que são relativos as disciplinas : Fundamentos e importância da logística, contabilidade, estatística. No capitulo 1 será abordada a disciplina Fundamentos e importância da logística aonde falaremos sobre as estradas de ferro ,modal ferroviário além da VALEC no cenário atual e seu impacto logístico na construção de ferrovias pra o desenvolvimento ferroviário. Em seguida na disciplina CONTABILIDADE será explicado um pouco de orçamento ,como esta dividido e detalhado e autorizado para a VALEC com isso serão feitas posteriormente as análises contábeis o resultado do exercício junto com algumas explicações adicionais. Por último a ESTATISTICA explicando como o orçamento da VALEC foi dividido e alterado ano a ano, separando as classificações e as mudanças sejam politicas ou não alterando os dados. Tais conceitos obtidos aqui nas 3 disciplinas só tem a ajudar e mostrar a importância das mesmas no âmbito da VALEC em sua gestão publica.

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- FUNDAMENTOS E IMPORTANCIA DA LOGÍSTICA

O termo logístico foi desenvolvido por militares e a logística pela Inteligência Americana junto com os professores de Harvard para Segunda Guerra Mundial, depois surgindo como disciplina na Universidade de Harvard e espalhando-se pelo mundo.

É uma estratégia de abastecimento, controle, enxugamento de despesas e estratégias comerciais, na atualidade se apresenta como um novo modelo econômico. A intenção é acelerar a disponibilidade de produtos e materiais e pontos de consumo, com rapidez, eficiência e custos conhecidos e controlados. A movimentação de mercadorias para longas distâncias, sempre teve maior custo fora de linha de produção, sobretudo o ferroviário, com os novos sistemas, com a tecnologia da informação agregada ao sistema de roteirização onde algumas rotas são priorizadas, outras são eliminadas melhorando a eficiência operacional das ferrovias. Dessa forma as empresas também substituíam os trechos desativados por outros modais, se adequando a novos conceitos logísticos.

Após a privatizações o Brasil teve que se adaptar a nova ordem comercial internacional, o que resultou na entrada de empresas internacionais para operar os serviços de logística, já que a nacionais demoraram a se adaptar as mudanças tecnológicas. Essas transformações vieram a partir da 1990, desde então estão buscando também a multimodalidade e não atuar isoladamente, e sim em conjunto.

Só a partir de 1995 que surgiram algumas empresas importantes brasileiras, muitas deixaram de ser agenciadoras de cargas e transportadoras para atuar como operadoras logísticas. Segundo a ABML, a logística representa de 15% a 18% do PIB brasileiro, tornando assim a logística parte essencial da economia nacional e um setor estratégico.

Existe uma grande maioria de empresas de serviços logísticos estrangeiras no Brasil, o que mostra que o Brasil ainda precisaria de tempo para se adequar às novas mudanças no mercado, pois as nacionais não conseguiriam competir em diversos pontos com as empresas estrangeiras. Sendo assim, existem poucas grandes empresas brasileiras de serviços logísticos, contendo exceções como a CVRD, a ALL, a FCA, a MRS Logística e outras que investiram na tecnologia da informação para transformarem empresas ferroviárias em operadoras logísticas, mantendo os altos lucros sem aumentos de cargas transportadas e compensando na construção de novos trechos.

Embora se tenham melhorado com as inúmeras mudanças no setor, ainda existe uma série de coisas a serem revisadas e que trariam um efeito positivo à economia atual, multiplicando e gerando uma mudança importante ao desenvolvimento nacional, tornando as empresas nacionais mais competitivas com o mercado de empresas internacionais, trazendo um maior crescimento econômico para o país.

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2.1 ESTRADAS DE FERRO

Por muito tempo as ferrovias foram as principais forças para circulação de produtos e passageiros gerando riquezas e contribuindo para o imperialismo econômico.

A máquina-a-vapor foi capaz de reestruturar o sistema produtivo, foi fruto consequente da Revolução Industrial e foi justamente no capitalismo industrial que as estradas de ferro foram criadas e expandidas.

O sistema capitalista investiu e inovou o setor trazendo vários tipos de locomotivas e vagões para transporte de variadas cargas, um novo sistema de comunicação e logístico, o que contribuiu para a expansão do setor ferroviário. Quando há uma obra do porte ferroviário, se têm um aquecimento das indústrias de máquinas, equipamentos, indústrias de peças, matéria-prima, comercio e serviços, o que envolve todo um sistema.

No Brasil a primeira locomotiva foi implantada em 1854 com objetivo de transportar safras de café do interior para o litoral. Em 1957 houve as estatizações de parte da malha ferroviária com o intuito de viabilizar e trazer eficiência às ferrovias com a criação da Rede Ferroviária Federal S/A, o que foi fundamental para retardar a decadência do setor que se iniciaria alguns anos mias tarde.

Os sistemas ferroviários formavam corredores de exportação atingindo litorais, interiores e vários tipos de topografia, o que facilitou em uma formação pequena de produção mercantil, as ferrovias tinham também função de agrupar e exportar.

- PRIVATIZAÇÃO

A partir de 1960 foi desenvolvido o sistema rodoviário, o que colaborou para em 1970 todo o sistema ferroviário brasileiro entrar em decadência por causa da maturação e concorrência com o sistema rodoviário federal, estadual e municipal.

Também por falta de investimento do Estado e da iniciativa privada, por esses acontecimentos o período de decadência permaneceu até metade de 1990, quando se foi concedida a iniciativa privada, dando inicio a desativação de 8.000 km de extensão ferroviária.

Em 1995 se deu inicio a desestatização das ferrovias RFFSA, Ferronorte, Norte-Sul, Ferrovia Paulista S/A e Ferrovia Paraná que foram concedidas às empresas privadas, acarretando em uma reestruturação melhorando os sistemas logísticos e de comunicação.

Embora houvesse uma melhora, logo outras empresas por falta de investimentos estatais e a deficiência em muitos setores de infraestrutura estimulariam a vinda de capitais

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