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Os Métodos Específicos em Ciências Sociais

Por:   •  6/9/2018  •  1.714 Palavras (7 Páginas)  •  204 Visualizações

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a passagem da descrição para uma explicação de uma determinada situação do passado, independente de suas categorias políticas, econômicas, culturais, psicológicas, sociais e entre outras. Ela representa a investigação dos fatos e acontecimentos já ocorridos e verifica qual é a sua influencia para o tempo presente.

Esse método, ainda nos oferece a possibilidade de analisar uma organização de sociedades e instituições, e nos permite aprender a atividade histórica de sua evolução, transformação e sua ausência ao longo do tempo. Constitui uma ligação com processos sociais que dentro de uma perspectiva nos trás a possibilidade de conhecimento de suas causas e efeitos.

O método histórico pode pesquisar suas origens para compreender a sua natureza e função, suas modificações que, ao longo do tempo foram instigada pelo contexto cultural de cada época histórica. Confere todos os eventos do ponto de vista da temporalidade, que se classifica em eras, épocas, períodos, fases, segundos, minutos, anos, e etc.

2.3 MÉTODOS COMPARATIVOS

Este método consiste na análise de um acontecimento como pode exemplos ações sociais como acontecimentos políticos, econômicos, educação e saúde colocando estes de base para melhor compreensão, o método comparativo analisa consequentemente investiga o impacto, que uma ação ou lei afetará no cotidiano da sociedade. Para que isso seja realizado o estudo é feito uma análise de semelhanças como o próprio nome diz comparativo, a comparação entre uma ação que mudará o futuro de uma sociedade ou evento deve ser estudada e comparada com mudanças anteriores que foram implantadas e fazendo a verificação do sucesso nesta ação ou intervenção, no caso que não haja indícios que comprovam que seja ideal, deve voltar novamente ao estudo de análise e investigação sendo feito as comparações no mesmo assunto ou eventos para melhor aplicação.

2.4 MÉTODOS MONOGRAFICOS

O estudo deste método se preocupa nas particularidades sociais, como por exemplo o desenvolvimento nas organizações, as necessidades das mulheres dentro uma sociedade machista assim como outros, visa compreender como também a sua divulgação que pode levar algum tempo para sua finalização, tendo alguns casos uma solução ou intervenção, vemos em nosso meio este método muito presente em nosso cotidiano, quando tentamos explicar o porquê ou causa que um familiar sofre. Mesmo que tenhamos pouco entendimento e conhecimento sobre algum evento temos esse método presente em nosso meio, sua importância para a sociedade é muito grande, pois é deste método que conhecemos as histórias dos movimentos socias, organizações e até mesmo da nossa própria vida.

2.5 O MÉTODO ESTATÍSTICO

É aquele que como próprio nome diz irá analisar dados, processos estatísticos de conjuntos complexos, e verificar relações que existam entre esses conjuntos, ou seja, tenta obter alguma generalização, algo em comum. Essa verificação entra na questão do método comparativo que por sua vez é muito ligado ao método estatístico. O principal papel do método estatístico é fornecer uma descrição quantitativa da sociedade. Um exemplo que pode ser citado é a definição de classes sociais, em que antes de definir qual que é qual, primeiro analisa as características de todas as pessoas, verifica relações entres alguns pontos, e aí sim define tal classe com membros que possuam um percentual de riqueza parecido, ou seja, características parecidas.

2.6 O MÉTODO TIPOLÓGICO

É aquele no qual procura antes de tudo um tipo ou modelo ideal para se analisar a realidade e assim se estabelecer uma caracterização ideal de algo concreto presente na realidade. Por exemplo, se falar pra uma pessoa imaginar uma cadeira que ela considera a melhor cadeira no sentido de ser confortável, a pessoa irá imaginar agora se colocar diversas cadeiras na sua frente, seja elas de alguma cozinha, sala ou escritório, ele irá analisar e verá qual delas mais se aproxima com a “cadeira ideal dele”. Este é o tipo ideal que não vai explicar a realidade, mas sim seus aspectos significativos, segundo LAKATOS (2003).

2.7 METODOS FUNCIONALISTAS

Foi um Método muito utilizado por Malinowski, e é um método de interpretação. Leva-se em consideração que a sociedade é formada por partes componentes, diferenciadas, inter-relacionadas e interdependentes, de acordo com as funções essenciais da vida social, o método funcionalista estuda a sociedade do ponto de vista da função de suas unidades.

“Análise das principais diferenciações de funções que devem existir num pequeno grupo isolado, para que o mesmo sobreviva; averiguação da função dos usos e costumes no sentido de assegurar a identidade cultural de um grupo” (Lakatos, 1981:34).

O método funcionalista considera a sociedade como uma estrutura conjunta de grupos ou indivíduos, reunidos numa trama de ações e reações sociais; também considera a sociedade como um sistema de instituições concernentes entre si. O conceito de sociedade é visto como um todo em funcionamento, um sistema em operação. O papel das partes da comunidade é compreendido como junções no conjunto de estrutura e organização.

Método funcionalista é a integração funcional de toda a sociedade, onde cada parte tem uma função específica a desempenhar. Como apresentado anteriormente, o papel das partes da sociedade é compreendido como ligamentos. O autor Merton cria o conceito de para essas junções manifestas e junções latentes. Tais conceitos seriam:

a) Junções manifestas: são finalidades pretendidas e esperadas das organizações;

b) Junções latentes: em análise real observa-se que ao realizar suas funções manifestas obtêm-se conseqüências não pretendidas, não esperadas e não reconhecidas, chamadas de junções latentes.

2.8 MÉTODOS ESTRUTURALISTAS

O método parte da investigação de um fenômeno concreto eleva-se a seguir ao nível subjetivo, por intermédio da constituição de um modelo que represente o objeto de estudo retomando por fim ao concreto. Considera que uma linguagem abstrata deve ser indispensável para assegurar a possibilidade de comparar experiências à primeira vista irredutíveis que nada poderiam ensinar.

O método estruturalista caminha do concreto para o abstrato e vice-versa, dispondo, na segunda etapa, de um modelo

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