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O Trabalho sobre Logistica

Por:   •  30/10/2017  •  2.261 Palavras (10 Páginas)  •  620 Visualizações

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Há ainda no Brasil uma carência de prestadoras de serviço de transporte qualificada, fazendo com que as organizações troquem várias vezes de prestador, além de ficarem constantemente receosas quanto ao nível de serviço prestado ao cliente, motivo esse que explica o porque de algumas empresas ainda mantenham uma pequena frota própria.

Apesar de o Brasil possuir terrenos de predominância baixos e na sua grande maioria planos, tornando assim propício para o transporte ferroviário com o beneficio de custos menores, atualmente o transporte rodoviário é o mais utilizado pelas empresas afinal ele quase não apresenta limites onde chegar, e a infraestrutura do Modal Rodoviário no Brasil é expressivamente maior do que a dos outros Modais. Em contrapartida ficamos atrás de diversos países em desenvolvimento e de grandes extensões territoriais.

Possuindo mais de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de área o país necessita se estruturar quanto ao transporte de cargas nos diferentes modais – rodoviário, aéreo, ferroviário, aquaviário e dutoviário, pois a falta de um serviço de logística de qualidade pode ameaçar o crescimento econômico brasileiro, pois apesar de dispor de cerca de 1,6 milhão de quilômetros de rodovias, cerca de 75% da malha rodoviária sob gestão estatal apresentam algum tipo de deficiência, sendo que 36,6% das vias estão em estado ruim ou péssimo de acordo com a CNT (Confederação Nacional dos Trans¬portes).

3. GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Na Gestão da Cadeia de Suprimentos, analisamos todos os processos que são envolvidos para a disponibilização de um produto ou serviço, bem como as informações que são geradas através destes processos. O processo analisado integra desde o Fornecedor da Matéria Prima, até a colocação do produto final junto ao consumidor final ou cliente (intermediário).

Segundo Bertaglia (2009, p.5:

[...] A cadeia de abastecimento integrada apresenta uma visão mais ampla do que conhecemos como cadeia logística, esta mais limitada à obtenção e movimentação de materiais e à distribuição física de produtos. A tecnologia da informação e a inovação tecnológica tornam possível um futuro no qual a cadeia de abastecimento possa ser realmente integrada. Nunca se falou tanto em atender às exigências dos consumidores como tem acontecido ultimamente. [...]

Muitas pessoas comentem o erro de usar o SCM como termo substituto para logística, mas a definição de Supply Chain Management é mais abrangente, pois ele surgiu como uma evolução do conceito de logística. Na prática o SCM representa a integração externa da logística, estendendo a coordenação dos fluxos de materiais e de informações aos fornecedores e ao cliente final.

Através da gestão da cadeia como um todo é possível proporcionar uma série de maneiras para se obter o aumento da produtividade e, em consequência, colaborar expressivamente para a redução de custos, assim como identificar formas de agregar valor aos produtos. No primeiro plano estaria à redução de estoques, compras mais vantajosas, a racionalização de transportes, a eliminação de desperdícios, etc.

É necessário que as empresas façam uma análise de seus custos e sua cadeia de abastecimento, pois no atual cenário econômico mundial reduzir custos se tornou primordial.

A necessidade e a disposição de compra do consumidor é o “power”, para o funcionamento de toda cadeia logística e atender a necessidade imediata do cliente é o objetivo de todas as operações na cadeia é uma eficiente Gestão da Cadeia de Suprimentos que vai assegurar que esse objetivo seja alcançado. Através da gestão é possível descobrir quais processos são responsáveis por frequentes atrasos, focalizar ações e assim corrigi e/ou minimiza alguns “gargalos” existentes, resultando assim no aumento da eficiência de toda cadeia logística.

4. LOGISTICA REVERSA

Devido o grande aumento do consumo de produtos de bem de consumo e matérias primas, descartes, desperdícios, exploração do meio ambiente, muito das vezes de forma agressiva, necessitamos aplicar uma política de sustentável de negócio para tentar diminuir ao máximo os impactos, bem como, buscar uma redução na linha de produção aplicando conceitos como o reuso, reciclagem e desmanche. O tratamento dos resíduos sólidos também é uma fonte de captação de recursos financeiros, sendo estes lançados como recursos financeiros não operacionais.

LEITE (2005) conceituou logística reversa como a área da logística empresarial que planeja, opera e controla os processos e as informações do retorno de peças ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregando valor de natureza econômica, ecológica, legal, logística, de imagem corporativa.

Segundo Muller (2005), existe diferenças fundamentais entre a Logística convencional e seu sistema reverso, dentre as quais estão:

“Na Cadeia Logística convencional os produtos são puxados pelo sistema, enquanto que na Logística Reversa existe uma combinação entre puxar e empurrar os produtos pela cadeia de suprimentos. Isto acontece, pois há, em muitos casos, uma legislação que aumenta a responsabilidade do produtor. Quantidades de descarte já são limitadas em muitos países. Os Fluxos Logísticos Reversos não se dispõem de forma divergente, como os fluxos convencionais, mas sim podendo ser divergentes e convergentes ao mesmo tempo. O processo produtivo ultrapassa os limites das unidades de produção no sistema de Logística Reversa. Os fluxos de retorno seguem um diagrama de processamento pré-definido, no qual os produtos (descartados) são transformados em produtos secundários, componentes e materiais. Os processos de produção aparecem incorporados à rede de distribuição. Ao contrario do processo convencional, o processo reverso possui um nível de incerteza bastante alto”.

Um grande exemplo da logística reversa acontecia há muitos anos atrás nas indústrias de bebidas com a reutilização das garrafas. Quem nunca foi até o mercadinho da esquina comprar uma garrafa com refrigerante? Mas além do valor era obrigatório levar o vasilhame antigo vazio e assim o produto chegava ao consumidor e retornava ao fabricante para que sua embalagem fosse reutilizada e voltasse ao consumidor final novamente. O processo era continuo, mas com o passar dos anos e a fabricação de embalagens descartáveis essa pratica

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