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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO

Por:   •  9/4/2018  •  Resenha  •  2.129 Palavras (9 Páginas)  •  274 Visualizações

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Modelo Institucional do Setor Elétrico – ANOTAÇÕES DE CLASSE

Modelos Institucionais Puros

  • Monopólio Verticalizado

Uma única empresa autuando na área de GTD (sem competição na Geração e na Comercialização)

Impossível novos entrantes

Planejamento da expansão é centralizado e determinativo (critério do menor custo da expansão calculado)

Tarifa pelo custo do serviço

Risco da expansão são assumidos pelo consumidor.

  • Monopsônio -> Comprador único

Competição na geração

Único agente comprador de energia

Monopolio da distribuidora no fio e na energia

Distribuidora não escolhe de quem compra a energia

Comprador único (Single Buyer) não pode ser um Agente Econômico (conflito de interesse) – normalmente é o Estado ou uma Empresa Estatal

Permite contratos de energia de longo prazo

Risco país é levado em consideração nos Contratos de Compra e Venda de Longo Prazo

Verticalização em Transmissão e Distribuição

Planejamento da expansão pode ser determinativo e centralizado

  • Competicação no Atacado

Competição na Geração e Na Comercialização

Competição na construção da Usina (maior outorga)

Competição na Comercialização (venda da energia).

Negociação entre dois agentes privados (geradora e distribuidora)

  • Limitador de repasse de custo ao consumidor
  • Modelo leva as empresas a se verticalizarem
  • Limitação do autosuprimento

Distribuidoras escolhem seu supridor

Possibilidade de PPA (geradora pode dar um PPA para construção de uma Usina pelo Gerador).

Consumidor não escolhe supridor (atendidos pela Distribuidora com tarifa regulada)

Monopólio da distribuidora no fio e na energia

Separação empresarial das atividades reguladas (distribuição e transmissão) e das não reguladas (geração) – problemas de “contaminação” dos balanços contábeis (jogar custos do negócio geração no negócio transmissão para que a geração fique mais competitiva)

Tarifa para o consumidor é composta pelo transporte da Distribuição e Transmissão (fio) + Custo de Compra da Energia

Planejamento da expansão é indicativo

Novos entrantes

  • Competição no Varejo

Competição da geração e na Comercialização

Dificuldade de PPA pela Distribuidora (carga da distribuidora variável, por isso não consegue dar lastro ao PPA);

Monopólio da distribuidora apenas no fio (consumidor livre, comercializadora e produtor independente);

Distribuidoras escolhem seu supridor

Planejamento da expansão é indicativo

Novos entrantes

MODELO DE COMPETIÇÃO – CONCEITOS GERAIS

  • Atividade Regulada -> Transmissão/Distribuição (Transporte De Energia)
  • Atividade Não Regulada -> Comercialização (Produção E Comercialização Da Energia: Geração E Comercialização)
  • Os vendedores (Geração E Comercialização) devem poder acessar os “compradores elegíveis” (livre acesso ao sistema)
  • Os “compradores elegíveis” devem ter o direito de acessar os vendedores (livre acesso ao sistema).

PREÇO E CONTRATAÇÃO DA ENERGIA

Tipos possíveis de mercados

  • Mercados de contratos (foward)
  • Mercados de balcão – negociação bilateral - Setor de energia brasileiro
  • Assimetria de informação;
  • Baixa liquidez;
  • Insegurança nas operações
  • Mercado de bolsa – negociação por meio de ente central
  • Mercado de curto prazo – negociação por meio de ente central – energia sem contrato

LER ARTIGO DA CCEE -  WHITE PAPER – CONSTRUINDO UM MERCADO INTELIGENTE DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL

  • Preço do mercado futuro (com contrato) é formado com base no preço do mercado SPOT (PLD).

  • Tipos de contratos
  • Ajustes bilaterais customizados;
  • Contratos regulados;
  • Contratos padronizados;
  • Contratos de Longo Prazo ou Curto Prazo
  • Mercado de Curto Prazo (SPOT): Possibilidade da Liquidação da Energia sem Contratos.

FORMAÇÃO DE PREÇOS E CONTRATOS

  • Curva de oferta e demanda
  • Curva do Custo Marginal e Operação

Custo Marginal de Operação

  • Geradora: Curva de produção de energia vs. Preço que quer receber

Custo Marginal de Operação: Quanto custa para agregar mais uma quantidade de carga

  • Curva de Custo Marginal de Operação
  • Usinas são despachadas por ordem de custos;
  • Modelo de preço é centralizado;
  • Modelo de preço tem como objetivo minimizar o custo marginal de operação.

Atendimento das cargas

  • Usinas Térmicas (Custo Variável Unitário) definido pelo investidor
  • Usinas Hidráulicas – Custo da água (custo de oportunidade)
  • Racionamento

Preço SPOT -> PLD (Preço da Liquidação das Diferenças – do que está fora do Contrato);

  • PLS é uma proxy (aproximação) do CMO (Custo Marginal de Operação);
  • PLD (CCEE) e CMO (O.N.S) são calculados por ente central.
  • PLD – operação comercial do SEB;
  • CMO – operação física do SEB

  • Predominância da geração a partir de fonte hidroelétrica (CMO igual a ZERO);

  • PLD muito volátil (depende da afluência)
  • Preços baixos não viabilizam investimentos em Usinas
  • Preços altos não viabilizam a indústria
  • Modelo de Contratos bilaterais (proteção dos geradores e dos compradores – inserir no contrato o máximo possível de energia).

PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO – DESPACHO CENTRALIZADO

  • Planejamento da operação
  • Estratégia de operação em cada usina que minimize o valor esperado dos custos operativos no período de planejamento (planejamento de operação normalmente de 5 anos no Brasil – no 6º ano, entra-se com expansão do sistema).
  • Atendimento à demanda;
  • Minimizar custo de operação para nível de segurança preestabelecido

  • Despacho da usina mais barata para a usina mais cara até atender a carga.
  • CVU -> qual custo variável unitário para geração de energia elétrica para uma determinada planta térmica (basicamente o combustível).
  • Inflexibilidade (para geração térmica) -> geração térmica mínima (2 casos – 1º garantia mínima de compra de combustível; 2º manter caldeiras aquecidas). Custo de inflexibilidade para o sistema é nulo para o CVU.
  • Preço de Curto Prazo
  • Calculado por um Modelo Matemático (Newave);
  • Dado o parque de geração, quais usinas devem ser despachadas para atender a carga ao menor custo operativo.
  • CMO = PLD (fornecido pelo Newave). -> Fator adotado no Brasil (importante ressaltar que essa fórmula de custo = preço é para um mercdo competitivo, o que não é verdade no Brasil, dado que as Usinas hidrelétricas à montante influenciam na geração da Usina á justante. No entanto, adota-se no Brasil que CMO = PLD).
  • Custo operativo -> está relacionado ao tipo de “combustível” utilizado para geração de energia (água/diesel/biomassa/eólica, etc).
  • Regra de Despacho
  • Usina Hidrelétrica possui custo de oportunidade do reservatório (água).
  • Despacho de Usinas – Otimização Energética
  • Variáveis determinísticas -> são variáveis que são tomadas como premissas (carga prevista/cronograma de obras/custo de combustível/custo de déficit (racionamento));

PARÂMETRO ENERGÉTICO – DADO DE PLACA DA USINA

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