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LINGUÁ DE SINAIS

Por:   •  5/4/2018  •  1.948 Palavras (8 Páginas)  •  314 Visualizações

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de forma gratuita, continuada e planejada objetivando a inclusão social, a formação cidadã, a integração e o protagonismo dos usuários atendidos direta e indiretamente.

Objetivos da Entidade

Prestar serviços socioassistenciais de forma gratuita, planejada e contínua sem qualquer discriminação conforme a lei nº. 8.742, de 07 de dezembro de 1993, Lei Orgânica da Assistência Social e demais dispositivos legais vinculados a Política Nacional de Assistência Social vigente. Promover a inclusão social e a solidariedade humana por meio de apoio a projetos sociais, executados por organizações de assistência social, oriundas da sociedade civil, sobretudo aquelas voltadas a política de proteção dos direitos da criança e adolescente, economia solidária, promoção do apoio a projetos de assessoria e/ou assistência técnica e extensão rural e o apoio à concessão de auxílios emergenciais e eventuais a pessoas físicas em situação de vulnerabilidade.

Missão

Educar; Integrar; Promover crianças e Adolescentes, jovens e adultos de ambos os sexos, Portadores de Deficiência Auditiva – Surdez.

Projetos sociais e parcerias:

 Estimulação de fala e apoio socioeducacional;

 Projeto alimentação;

 Curso de Libras;

 Apoio e orientação a Gestante Surda;

 Espaço aberto;

 Projeto Mercado de Trabalho;

 Projeto Inclusão digital;

 Centro de convivência;

 Formação de liderança;

 Assistência social e Orientação de direitos e Deveres;

 Apoios( Eu Surdo Fotografo,Via Sacra dos Surdos,...)

 Parcerias: CRAS/BRASÍLIA - Centro de Referência de Assistência Social de Brasília; FENEIS - Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos do Distrito Federal; CAS – Conselho de assistência social do Distrito Federal; CDCA – Conselho dos diretos da Criança e dos adolescentes do Distrito Federal; CEPAS – Conselho de Entidades de Promoção e Assistência social.

Questão 2: (2,0 pontos)

O texto “Educação e Surdez: Um resgate histórico pela Trajetória Educacional dos surdos no Brasil e no Mundo”, que deverá ser acessado no link abaixo, apresenta diferentes momentos da educação de surdos. Leia o texto e aponte as principais dificuldades, desafios e conquistas ao longo de sua historia na sociedade. Faça um texto dissertativo (2 a 4 páginas)

R:

(Principais Dificuldades): Como afirma Moura (2000), os ouvintes da antiguidade consideravam que os Surdos não eram seres humanos competentes, pois acreditavam que o pensamento não podia se desenvolver sem linguagem e que esta não se desenvolvia sem a fala. Por isso, não eram considerados dignos de receber ensinamentos e, portanto, aprender. Aristóteles considerava que a linguagem era o que dava condição de humano para o indivíduo. Portanto, sem linguagem, o Surdo era considerado não humano. Para ele, também, o Surdo não tinha possibilidade de desenvolver faculdades intelectuais. Isto acarretou, durante séculos, desde quando foi iniciado o trabalho de “recuperação” dos Surdos-Mudos, a necessidade de se dar fala a eles, e assim desta forma “humanizá-los”. Os romanos privavam os Surdos que não podiam falar de todos os seus direitos legais. A igreja católica, até a Idade Média, acreditava que as suas almas não poderiam ser consideradas imortais, porque eles não podiam falar os sacramentos. (Principais Desafios): A primeira alusão à possibilidade do Surdo poder aprender através da Língua de Sinaisou da língua oral é encontrada em Bartolo della Marca d‟Ancona, advogado e escritor do século XIV. Assim como no passado, não são raros os casos de preconceito com os Surdos, muitas vezes são vistos como pessoas incapazes de ter sucesso na escola e de ascender profissionalmente com duas irmãs Surdas. Para muitos ele foi o inventor da Língua de Sinais, mas, ela já existia muito antes dele iniciar o seu trabalho. (Principais Conquistas): Um dos seus grandes méritos foi ter reconhecido que esta língua existia, desenvolvia-se e servia como base comunicativa essencial entre os Surdos. Ele foi o responsável pela criação do Instituto Nacional para Surdos-Mudos em Paris, que foi a primeira escola pública para os Surdos no mundo e marca outra grande contribuição de L‟Epée para a educação do Surdo: a passagem da educação individual para a educação coletiva, não privilegiando mais somente aqueles que podiam arcar com o trabalho particular de um educador. Segundo Sánchez (1990) apud Lacerda (1996): Os surdos que podiam se beneficiar do trabalho desses professores era muito poucos, somente aqueles pertencentes às famílias abastadas. É justo pensar que houvesse um grande número de surdos sem qualquer atenção especial e que, provavelmente, se vivessem agrupados, poderiam ter desenvolvido algum tipo de linguagem de sinais através da qual interagissem. Já durante o século XVI, sabe-se que um grupo de surdos interagiam com gestos rápidos e precisos. Segundo Diniz (2001) o final do século XVIII foi um marco para o debate da educação de surdos. Foi nesse período que escolas rivais, oralistas e manualistas, firmaram posições pedagógicas e políticas distintas. Alexander Graham Bell foi uma figura proeminente nesse debate, tendo sido um defensor do ensino da linguagem oral, reservando severas críticas ao uso da linguagem dos sinais como a língua natural dos surdos. Para Bell, assim como para grande parte dos educadores oralistas, o aprendizado da linguagem oral permitiria aos surdos a integração social, rompendo a barreira lingüística entre ouvintes e surdos. Bell justificava sua resistência à criação de escolas especiais para surdos, onde apenas se utilizaria a linguagem dos sinais, pelo risco de formarem-se comunidades surdas com tendência ao casamento endógamo, tornando possível “ ...a formação de uma variedade surda da raça humana...”. O receio de Bell era não apenas o da formação de uma colônia de surdos dentro da sociedade nacional, a exemplo do que ocorre com inúmeras comunidades de imigrantes, mas, principalmente, a de que os surdos constituíssem a alteridade absoluta, a variação não-ouvinte da espécie

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