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FLUXO DE CAIXA: DE QUE MANEIRA O CREDIÁRIO PRÓPRIO INFLUÊNCIA NA LIQUIDEZ DA EMPRESA FÊNIX MÓVEIS E ELETROS?

Por:   •  17/9/2018  •  10.664 Palavras (43 Páginas)  •  375 Visualizações

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Sendo liquidez, conforme GITMAN (2004), a capacidade da empresa em cumprir todas as obrigações de curto prazo à medida que vencem, é a facilidade de pagar suas contas. Ela é um parâmetro incontestável para identificar problemas de fluxo de caixa que pode ser oriundo de várias formas, desde o aumento de custos e despesas, estoques, até a inadimplência proveniente do crediário.

Nesse contexto, este projeto tem como objetivo analisar o crediário próprio da empresa Fênix Móveis e eletros para a verificação da sua importância na composição da liquidez da empresa. Para tal, este estudo tem como problema de pesquisa a seguinte questão, Fluxo de Caixa: De que maneira o crediário próprio influência na liquidez da empresa Fênix Móveis e Eletros?

Para ratificar tal questionamento, se fez necessário delimitar objetivos norteadores do caminho que leve a confirmação do problema. Assim o objetivo geral desta pesquisa é evidenciar como o crediário próprio influencia na liquidez da empresa Fênix Móveis e Eletros. Tendo como seus objetivos específicos:

- Caracterizar aspectos relacionados ao fluxo de caixa.

- Verificar as normas específicas da abertura de concessão de crédito da empresa estudada.

- Visualizar os índices de liquidez perante a empresa.

- Verificar a proporção do crediário próprio na liquidez da empresa.

1.1 Justificativa

2 REFERENCIAL TEÓRICO

(...)[a]

2.1 Contexto das Micro e Pequenas Empresas no Brasil

No cenário atual da economia brasileira das micros e pequenas empresas (MPEs) representam importante pilar da sustentabilidade econômica no Brasil, devido a sua capacidade de geração de emprego e renda (KOTESKI, 2004). Por isso as mesmas são importantes indicadores socioeconômicos, salientando-se que as pesquisas acadêmicas que norteiam esses conjuntos de empresas ainda são muitos escassos e empíricos.

Ainda não existe critério único universalmente aceito para definir as microempresas, pequenas e médias empresas. Vários indicativos podem ser utilizados para a classificação das empresas nas categorias micro, pequena, média e grande. De acordo com Leone (1999), não há uniformidade no que se refere à conceituação e classificação das micros e pequenas empresas (MPEs), pois cada país adota formas particulares e de acordo com as suas realidades de mercado.

No Brasil, as micro e pequenas empresas são definidas pela lei 9.841/99, que utiliza como forma de classificação o faturamento bruto. Para o SEBRAE (Serviço de Apoio a Micro e Pequena Empresa), tais divisões de faturamento seguem normas específicas da Lei Complementar nº123/2006, também chamada de Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, e também promove a classificação das referidas empresas baseada no número de empregados que as compõem.

Quadro I: Classificação da micro e pequena empresa

Classificações

Micro Empresas

Pequenas Empresas

Faturamento Bruto

(Estatuto MPE)

Até R$ 244.000,00

De até R$ 244.000,00 a R$ 1.200.000,00

Por número de empregados

Sebrae (comércio e serviço)

Até 9

De 10 a 49

Por número de empregado

Sebrae (indústria)

Até 19

De 20 a 99

Fonte: Lei Federal nº 9.814/99 (Estatuto da Micro e Pequena Empresa) e SEBRAE, 2006

Conforme SEBRAE (2001) são características das micro e pequenas empresas:

- Baixa intensidade de capital;

- Altas taxas de natalidade e de mortalidade: demografia elevada;

- Forte presença de proprietários, sócios e membros da família como mão-de-obra ocupada nos negócios;

- Poder decisório centralizado;

- Estreito vínculo entre os proprietários e as empresas, não se distinguindo, principalmente em termos contábeis e financeiros, pessoa física e jurídica;

- Registros contábeis pouco adequados;

- Contratação direta de mão-de-obra;

- Utilização de mão-de-obra não qualificada ou semi qualificada;

- Baixo investimento em inovação tecnológica;

- Maior dificuldade de acesso ao financiamento de capital de giro;

- Relação de complementaridade e subordinação com as empresas de grande porte.

Segundo o Sebrae-NA(2013), no Brasil existem 6,4 milhões de estabelecimentos. Desse total, 99% são micros e pequenas empresas (MPEs). As MPEs respondem por 52% dos empregos com carteira assinada no setor privado (16,1 milhões). De acordo com o Portal do Empreendedor (dezembro/2013), no Brasil existem 3,7 milhões de MEIs, que correspondem a 27% do PIB (Produto Interno Bruto). Os valores das exportações ainda são irrisórios, mas correspondem a 0,9%.

Quadro II: Variáveis e participações em porcentagens das Micro e Pequenas Empresas no Brasil.

Variável

Participação (%)

Ano

Fonte

Número de estabelecimento

99%

2012

Sebrae -NA/Dieese (1)

Empregos formais

52%

2012

Sebrae

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