Estilo Brasileiro de Administrar
Por: Evandro.2016 • 19/11/2017 • 1.152 Palavras (5 Páginas) • 432 Visualizações
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da formação. Se existe um curso de formação básica e profissional, regulamentado pelo MEC, é mais do que justo seu reconhecimento perante o mercado, cabendo ao Conselho do curso fiscalizar com mais rigor. Portanto, torna-se necessário fazer valer os direitos da profissão, como qualquer uma outra (DRUCKER, 2008).
O rápido avanço tecnológico e as inúmeras transformações econômicas ocorridas no mercado têm exigido cada vez mais profissionais qualificados e flexíveis, capazes de se adaptarem às mudanças e desenvolverem um trabalho
de qualidade. Estas novas exigências, atingem não somente os profissionais que já exercem funções dentro de uma organização, mas também os que estão
sendo capacitados para assumir esta posição (FLEURY; FLEURY, 2008).
Profissionais e estudantes precisam ser capazes de dominar as novas tecnologias, utilizar racionalmente os recursos, tomar decisões em situações de pressão e risco, inovar, entre outros desafios apresentados no mercado de trabalho. Nesse contexto, estas habilidades passam a ser fonte de vantagem competitiva para a empresa, visto que desempenham um papel importante no atendimento às novas demandas do negócio.
Para que os estudantes sejam capazes de assumir as posturas demandadas pelo mercado, é necessário uma formação superior adequada que propicie o desenvolvimento de capacidades, habilidades e atitudes. Entretanto, segundo Prates e Barros (2006) existe uma diferença entre o que é ensinado e o que é aprendido pelos estudantes e ainda, há sempre uma diferença entre o que é ensinado na educação formal e o que o mundo do trabalho deseja. Sendo assim, para corrigir esta lacuna, as Instituições de Ensino Superior (IES) precisam utilizar estratégias na metodologia de ensino, que possibilite que os discentes desenvolvam o perfil desejado pelas organizações.
De acordo com Burgardt (2005), desenvolver competências no ensino superior, não é uma tarefa fácil, além do uso de metodologias baseadas nas necessidades do mercado, é preciso que as IES estimulem os alunos a irem atrás do conhecimento para que incrementem suas competências e habilidades
mais facilmente.
REFERÊNCIAS
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desafios, tendências.São Paulo: Cobra. 2001.
BRASIL. Decreto nº 5.622 de 29 de Dezembro de 2005. Regulamenta o art.
80 da lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes
e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 20 de Dez.
2005.
BURGARDT, Lilian, 2005. Desenvolvendo competências. Disponível em:
http://www.universia.com.br/docente/materia.jsp?materia=7829. Acesso: em 30/08/2015.
DRUCKER, Peter Ferdinand. Administrando em tempos de grandes mudanças. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2008.
FLEURY, A.; FLEURY, M. T. L. Estratégias Empresariais e Formação de
Competências. São Paulo: Atlas, 2009.
KUENZER, Acacia, Z. Exclusão Excludente e Inclusão Excludente: a nova
forma de dualidade estrutural que objetiva as novas relações entre
Educação e Trabalho. In: LOMBARDI, José C. et ali. Capitalismo, Trabalho e
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares para os cursos de
graduação em administração. Disponível em: <
http://portal.mec.gov.br/sesu>.Acesso em: 26/08/2015.
NICOLINI, A. O futuro administrador pela lente das novas Diretrizes
Curriculares: cabeças “bem-feitas” ou “bem-cheias”? In: ENCONTRO
NACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
ADMINISTRAÇÃO, 26., 2002, Salvador. Anais... Salvador, 2002
PRATES, Marco Aurélio; BARROS Tanure de, Capitulo 3, O estilo de administrar, 1ª Ed. Atlas 2006, Fundação Dom Cabral – MG.
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