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Estilo Brasileiro de Administrar

Por:   •  19/11/2017  •  1.152 Palavras (5 Páginas)  •  440 Visualizações

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da formação. Se existe um curso de formação básica e profissional, regulamentado pelo MEC, é mais do que justo seu reconhecimento perante o mercado, cabendo ao Conselho do curso fiscalizar com mais rigor. Portanto, torna-se necessário fazer valer os direitos da profissão, como qualquer uma outra (DRUCKER, 2008).

O rápido avanço tecnológico e as inúmeras transformações econômicas ocorridas no mercado têm exigido cada vez mais profissionais qualificados e flexíveis, capazes de se adaptarem às mudanças e desenvolverem um trabalho

de qualidade. Estas novas exigências, atingem não somente os profissionais que já exercem funções dentro de uma organização, mas também os que estão

sendo capacitados para assumir esta posição (FLEURY; FLEURY, 2008).

Profissionais e estudantes precisam ser capazes de dominar as novas tecnologias, utilizar racionalmente os recursos, tomar decisões em situações de pressão e risco, inovar, entre outros desafios apresentados no mercado de trabalho. Nesse contexto, estas habilidades passam a ser fonte de vantagem competitiva para a empresa, visto que desempenham um papel importante no atendimento às novas demandas do negócio.

Para que os estudantes sejam capazes de assumir as posturas demandadas pelo mercado, é necessário uma formação superior adequada que propicie o desenvolvimento de capacidades, habilidades e atitudes. Entretanto, segundo Prates e Barros (2006) existe uma diferença entre o que é ensinado e o que é aprendido pelos estudantes e ainda, há sempre uma diferença entre o que é ensinado na educação formal e o que o mundo do trabalho deseja. Sendo assim, para corrigir esta lacuna, as Instituições de Ensino Superior (IES) precisam utilizar estratégias na metodologia de ensino, que possibilite que os discentes desenvolvam o perfil desejado pelas organizações.

De acordo com Burgardt (2005), desenvolver competências no ensino superior, não é uma tarefa fácil, além do uso de metodologias baseadas nas necessidades do mercado, é preciso que as IES estimulem os alunos a irem atrás do conhecimento para que incrementem suas competências e habilidades

mais facilmente.

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de et al. Administração: evolução,

desafios, tendências.São Paulo: Cobra. 2001.

BRASIL. Decreto nº 5.622 de 29 de Dezembro de 2005. Regulamenta o art.

80 da lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes

e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 20 de Dez.

2005.

BURGARDT, Lilian, 2005. Desenvolvendo competências. Disponível em:

http://www.universia.com.br/docente/materia.jsp?materia=7829. Acesso: em 30/08/2015.

DRUCKER, Peter Ferdinand. Administrando em tempos de grandes mudanças. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2008.

FLEURY, A.; FLEURY, M. T. L. Estratégias Empresariais e Formação de

Competências. São Paulo: Atlas, 2009.

KUENZER, Acacia, Z. Exclusão Excludente e Inclusão Excludente: a nova

forma de dualidade estrutural que objetiva as novas relações entre

Educação e Trabalho. In: LOMBARDI, José C. et ali. Capitalismo, Trabalho e

Educação. Campinas: Autores Associados, HISTEDBR. 2004.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares para os cursos de

graduação em administração. Disponível em: <

http://portal.mec.gov.br/sesu>.Acesso em: 26/08/2015.

NICOLINI, A. O futuro administrador pela lente das novas Diretrizes

Curriculares: cabeças “bem-feitas” ou “bem-cheias”? In: ENCONTRO

NACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

ADMINISTRAÇÃO, 26., 2002, Salvador. Anais... Salvador, 2002

PRATES, Marco Aurélio; BARROS Tanure de, Capitulo 3, O estilo de administrar, 1ª Ed. Atlas 2006, Fundação Dom Cabral – MG.

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