Ergonomia aplicada em ambientes administrativos

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É importante mencionar os objetivos de estudo da ergonomia que, segundo Dul e Weerdmeester ( 2012,p.14) são necessários:

A ergonomia estuda vários aspectos: a postura e os movimentos corporais(sentados, em pé, empurrando, puxando e levantando cargas), fatores ambientais( ruídos, vibrações, iluminação, clima, agentes químicos), informação( informações captadas pela visão, audição e outros sentidos), relações entre mostradores e controles, bem como cargos e tarefas ( tarefas adequadas, interessantes). A conjunção adequada desses fatores permite projetar ambientes seguros, saudáveis, confortáveis e eficientes, tanto no trabalho quanto na vida cotidiana.

As empresas estão dando maior importância a gestão da ergonomia, pois perceberam que é um investimento onde feedback é positivo. Pois é melhor ter um ambiente de trabalho onde seus trabalhadores estão “resguardados” dos problemas causados pelo ambiente do trabalho do que ter trabalhadores doentes e que não produzem o quanto deveriam.

A ergonomia busca uma relação entre trabalho e trabalhadores de forma segura, satisfação e bem-estar destes ( IlDA, 2002).

5 ERGONOMIA

De acordo com Ilda (2002), a ergonomia estuda diversos aspectos do comportamento humano no trabalho e outros fatores importantes para o projeto, visando alcançar seu objetivo, tais como:

- O homem - características físicas, fisiológicas, e sociais do trabalhador; influência do sexo, idade, treinamento e motivação.

- Máquina – entende-se por máquina todas as ajudas materiais que o homem utiliza no seu trabalho, englobando os equipamentos, ferramentas, mobiliários e instalações.

- Ambiente – estuda as características do ambiente físico que envolve o homem durante o trabalho, como a temperatura, ruídos, vibrações, luz, cores, gases e outros.

- Informação - refere-se às comunicações existentes entre os elementos de um sistema, a transmissão de informações, o processamento e a tomada de decisões.

- Organização – é a conjugação dos elementos acima citados no sistema produtivo, estudando aspectos como horários, turnos de trabalho e formação de equipes.

- Conseqüências do trabalho – aqui entram as informações de controles como tarefas de inspeções, estudos dos erros e acidentes, além dos estudos sobre gastos energéticos, fadiga e “stress”.

Conforme mencionado anteriormente, o foco deste trabalho está direcionado para os ambientes administrativos, portanto seguem alguns fatores importantes aos quais devemos dar maior atenção.

5.1 Fatores humanos no trabalho

A monotonia, a fadiga e a motivação são aspectos bem importantes, os quais devem ser bem observados na produtividade do colaborador.

5.1.1 Monotonia

A monotonia é comum no ambiente de trabalho, principalmente naqueles que se dão de forma repetitiva, funcionando assim como uma desmotivação para o trabalhador. Pode ser conceituada como a reação do organismo humano a falta de estímulos.

Segundo Ilda (2002), há certas condições agravantes da monotonia,tais como: a curta duração do ciclo de trabalho, períodos curtos de aprendizagem e restrição dos movimentos corporais. Além de locais mal iluminados, muito quentes, ruidosos e com isolamento social.

5.1.2 Fadiga

Pode-se conceituar fadiga como uma série de alterações no organismo, que em conjunto levam a uma sensação generalizada de cansaço e redução das capacidades físicas e mentais.

Segundo Chiavenato (2000, p. 59), ”a fadiga é um redutor da eficiência.”

Profissionais que vivem em rotinas estressantes, e ainda os que necessitam apresentar resultados diariamente e atingir metas, são os alvos mais fáceis da fadiga, causando assim inúmeros danos a saúde do trabalhador. As conseqüências desta afetam diretamente a qualidade do trabalho.

5.1.3 Motivação

Denomina-se motivação a “força” que ajuda o individuo a perseguir seu objetivo. Um colaborador motivado produz mais e em melhor qualidade. E ainda sofre menos as consequências da monotonia e da fadiga.

5.2 O sistema homem-máquina e o posto de trabalho com computadores

O sistema homem-máquina são as relações de reciprocidade entre a máquina e o ser humano que a opera (GRADJEAN, 1998).

Segundo Ilda (2002), posto de trabalho é a menor unidade produtiva, envolvendo um homem e seu local de trabalho.

As condições de trabalho envolvidas num posto de trabalho com computadores são bem severas, apresentando assim falta de adaptação ergonômicas, gerando grandes incômodos ao trabalhador. Estas conseqüências se focalizam principalmente na fadiga visual, nas dores musculares do pescoço e ombros e dores nos tendões dos dedos.

As grandes causas de desconforto nos ambientes que envolvem trabalhos com computadores são: Posicionamento inadequado do teclado, cabeça muito inclinada para a frente para olhar o monitor, falta de apoio para os braços, pés não apoiados no chão.

A figura 1 retrata algumas destas causas de desconforto nos ambientes que envolvem trabalhos com computadores.

[pic 1]

FIGURA 1: Falta de postura no escritório

Fonte:ebah.com.br/content/ABAAABAJMAG/ergonomia-posto-trabalho-escritorio

O funcionário deve se sentar bem, numa cadeira ergonomicamente bem projetada e numa relação cadeira-acessórios também adequada (COUTO,p.1995)

A figura 2 exemplifica como deve ser a postura num ambiente com computadores.

[pic 2]

FIGURA 2: Postura no escritório

Fonte:ebah.com.br/content/ABAAABAJMAG/ergonomia-posto-trabalho-escritorio

6.CONCLUSÃO

Após análise dos dados e conceitos defendidos por vários autores distintos, podemos perceber o quanto se faz importante a inclusão da ergonomia nos ambientes de trabalho, seja este qual for, embora