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A ERGONOMIA APLICADA A ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Por:   •  2/9/2018  •  4.929 Palavras (20 Páginas)  •  358 Visualizações

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A monotonia, em geral, resultar em fadiga e falta de motivação. Estas três conseqüências do trabalho caminham juntas, sendo causa e efeito uma da outra. A fadiga é um estado conhecido por todos na rotina diária, está relacionada com uma capacidade de produção diminuída e uma perda de motivação para qualquer atividade.

Motivação é o que faz com que os indivíduos dêem o melhor de si, façam o possível para conquistar o que almejam e é um elemento essencial para o desenvolvimento do ser humano. Sem motivação é muito mais difícil cumprir algumas tarefas. É muito importante ter motivação para estudar, para fazer exercício físico, para trabalhar, etc.

Postura e movimento têm uma grande importância na ergonomia. Eles são determinados pela tarefa e pelo posto de trabalho. Os músculos fornecem a força necessária para o corpo adotar uma postura ou realizar um movimento.

Considerando que há muitas possibilidades de combinar informação com operação, é necessário que o “casamento” entre elas seja feito adequadamente, de acordo com as seguintes considerações: A expectativa do usuário; a possibilidade de combinar mostrador com o controle; o diálogo entre o usuário e o sistema.

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2. ERGONOMIA

A primeira definição de ergonomia surgiu no ano de 1857, por um cientista polonês chamado Wojciech Jastrzebowski, essa primeira definição estabelecia que:

“A ergonomia como uma ciência do Trabalho requer que entendamos a atividade humana em termos de esforço, pensamento relacionamento e dedicação.”

Karwowsky a partir do texto pioneiro definiu ergonomia com a junção de dois termos gregos ergon =trabalho e nomos =leis naturais, esta ciência do trabalho portanto significava a ciência do esforço, jogo, pensamento e devoção, a preposição-chave dessas ideias é de que esses atributos humanos deflacionam-se e declinam devido a seu uso excessivo ou insuficiente.

Podemos dizer que a ergonomia desde os primórdios visou entender a realidade da atividade de trabalho.

A ergonomia é uma ocupação de pessoas qualificadas para responder as demandas acerca da atividade de trabalho. Essas demandas estabelecem campos de interesse amplos e diversificados, que abrangem temas que vão da anatomia a teoria das organizações, do cognitivo ao social, do conforto a prevenção de acidentes.

A seguir temos a definição internacional de ergonomia aprovada pelo concelho cientifico da International Ergonomics Association em Sandiego, USA ,2000.

Ergonomia (ou fatores Humanos) é a disciplina cientifica que trata da compreensão das interações entre os seres humanos e outros elementos de um sistema, e profissão que aplica teorias, princípios, dados e métodos a projetos que visam otimizar o bem estar humano e a performance global dos sistemas.

Os praticantes da ergonomia, os Ergonomistas, contribuem para o planejamento, projeto e a avaliação de tarefas, postos de trabalho, produtos, ambientes e sistemas para torna-los compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas. (IEA,2000).

Isso conduz a uma formulação deontológica, segundo a qual Ergonomia, antes de tudo, é uma atitude profissional que se agrega a pratica de uma profissão definida.

Nesse sentido, é possível falar de uma medico ergonomista, de um psicólogo ergonomista, de um designer ergonomista e assim por diante. Essa atitude profissional advém da própria definição estabelecida pela Associação Brasileira de Ergonomia:

A ergonomia objetiva modificar os sistemas de trabalho para adequar as atividades nele existentes as características, habilidades e limitações das pessoas com 5

vistas ao seu desempenho eficiente, confortável e seguro. (ABERGO,2000).

Essa definição que coloca finalidades – modificar os sistemas de trabalho, propósito – adequar a atividade as características, habilidades e limitações das pessoas – e critérios – eficiência, conforto e segurança – e necessita ser complementada por outra que estabeleça qual a tecnologia a que ergonomia esta referida ou que possua um referente de suas finalidades, propósitos e critérios. Essa tecnologia se aplica a realização (concepção, construção e manutenção) de interfaces entre as pessoas e os sistemas, melhor dizendo, estabelecendo uma relação de adequação entre os aspectos humanos presentes na atividade de trabalho de os demais componentes dos sistemas de produção( tecnologia física, meio ambiente, softwares, conteúdo do trabalho e organização da produção) por meio dessas interfaces entre as pessoas e destas com a tecnologia e a organização.

3. FADIGA, MONOTONIA E FALTA DE MOTIVAÇÃO

De acordo com Iida (1995, p. 10) “A aplicação sistemática da ergonomia na indústria éfeita identificando-se os locais onde ocorrem maiores problemas ergonômicos. Estes podem ser reconhecidos por certos sintomas como alto índice de erros, acidentes, doenças, absenteísmos erotatividade dos empregados”. Esses sintomas podem ser gerados pela fadiga, pela monotonia epela falta de motivação.Segundo o autor, Monotonia é a reação do organismo a um ambiente uniforme, pobre em estímulos ou com pouca variação das excitações. Os sintomas mais indicativos da monotonia são uma sensação de fadiga, sonolência, morosidade e uma diminuição da atenção. As operações repetitivas na indústria e o tráfego rotineiro são condições propícias àmonotonia. O nível de excitação do cérebro tende a diminuir com tarefas repetitivas, provocando uma diminuição geral das reações do organismo. Dessa forma, pode ocorrer uma saturação psíquica, ou seja, um conflito entre o dever de trabalhar e a vontade de parar de trabalhar, esse conflito provoca ansiedades e tensões (IIDA, 1995; WISNER, 1995). Grandjean (1998) afirma que as condições que desencadeiam o surgimento dos estados de monotonia são:

a) Atividades repetitivas de longa duração, com mínimo grau de dificuldade, mas sem possibilidade de desligar-se mentalmente de todo do trabalho;

b) Tarefas de observação de longa duração, pobre de estímulos, com a obrigação de atenção

permanente.

A monotonia, em geral, resultar em fadiga e falta de motivação. Segundo o autor, essas três conseqüências do trabalho caminham juntas, sendo causa e efeito uma da outra. Segundo Grandjean,

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