Crítica com base no texto: ALVES, Rubens. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. São Paulo: Ed. Loyola, 2001
Por: Rodrigo.Claudino • 26/9/2018 • 1.708 Palavras (7 Páginas) • 430 Visualizações
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Os administradores executam cada uma das funções interligadas para alcançar os objetivos definidos pela organização. Planejamento: Consiste na especificação dos objetivos, na definição das estratégias e ações que permitam alcança-los e no desenvolvimento de planos que integrem e coordenam as atividades da organização, permitindo-lhes concentrar sua atenção no que é mais importante para a organização. O granjeiro, apenas estipulou um objetivo, uma meta, porém não definiu ações e estratégicas para alcança-lo, não coordenou e planejou com o pensamento ainda de era industrial, um paradigma obsoleto. Ele apenas usou de punições e estímulos. Organização: Faz a distribuição de tarefas e dos recursos entre os membros para que estes alcancem os objetivos estabelecidos eficientemente, define quem tem autoridade e quando e onde devem ser tomadas as decisões. Apenas ele tinha autoridade e explorava as galinhas, não havia distribuição de tarefas e de recursos. Ele apenas queria alcançar sua meta, sem importar como. Direção: Processo de gestão de pessoas na organização. Dirigir significa liderar, motivo (incentivar) e coordenar (isto ele não fez, ele apenas explorou, controlou) os trabalhadores no desenvolvimento de suas tarefas. Selecionando o melhor canal de comunicação mais adequado e resolver conflitos, proporcionando um ambiente favorável à execução de um trabalho de qualidade, e no qual os trabalhadores se sintam satisfeitos. Controle: Assegura que os objetivos estão sendo alcançados. Consiste no monitoramento e na avaliação do desempenho da organização, na comparação com os objetivos planejados e na correção dos desvios. O granjeiro apenas utilizou do controle, para assegurar que os objetivos dele estariam sendo alcançados. Monitorando e avaliando o desempenho das galinhas. Comparando com os relatórios e onde ele queria alcançar.
O granjeiro não utilizou de nenhuma habilidade do administrador. Habilidades Conceituais: capacidade de análise e interpretação dos fatos ocorridos na organização e em sua interação com o ambiente competitivo. Permitem tomadas de decisão mais acertadas e inovadoras, compreendendo seu impacto na organização, definindo uma estratégia de sucesso para a organização e possibilitando a identificação de oportunidades que nem sempre são percebidas pelos outros. Habilidades Humanas: capacidade de trabalhar e de se comunicar com outras pessoas, entendendo-as, motivando-as e liderando-as. Habilidades Técnicas: capacidade de usar ferramentas, procedimentos, técnicas e conhecimentos especializados relativos à sua área de atuação específica. Em administrador de nível tático ou operacional, dizem respeito ao conhecimento especializado de sua área funcional ou de tarefas que desempenha. O granjeiro não sabia para que servia o galo. Consultando seu relatório (era industrial), uma maneira de controle, constatou que os galos não colocam ovo, apenas comiam razão e montavam nas galinhas. Chegou à conclusão de que eles eram improdutivos, então, eram descartáveis e transformados em cubinhos de galinhas. As galinhas continuavam a colocar os ovos e o controle no relatório não deixava dúvidas, porém os ovos agora estavam podres. Quantidade não é qualidade. Os relatórios, a forma de controle, nem sempre demonstram a qualidade do produto/serviço. E então, entendeu-se que os galos eram essenciais para a produção de ovos, os galos que agregam valor, sem os galos não há vida. Porém, com tanto estudo, como ele não sabia para que o galo servia? Não possuía nenhuma habilidade técnica. Com isso, o granjeiro aprendeu que não importa a quantidade dos ovos, e sim o que tem dentro deles e que não há coisas de valor superior aos ovos que não podem ser medidas por números, coisas sem as quais os ovos são coisas mortas, como: participação, motivação, criatividade, entre outros.
O granjeiro não teve a interação entre o ambiente interno, operacional e contextual. Um sistema pode ser definido como um conjunto de elementos dinamicamente inter-relacionados que desenvolvem uma atividade ou função para atingir um ou mais objetivos ou propósitos. Todo sistema vivo tem contato com o meio externo (Sistema Aberto) e direcionado e partes inter-relacionadas. Sistema fechado: refere à falta de interação da organização com o ambiente externo. Sistema aberto: refere-se à dependência que ela tem com relação aos insumos no contexto onde se insere. O granjeiro utilizou do sistema fechado, não se preocupou com os insumos e com o ambiente externo. O ambiente organizacional refere-se ao conjunto de forças, tendências e instituições, tanto externas como internas, que têm potencial para influenciar o desempenho organizacional, não se preocupou com algo que pudesse influenciar sua granja. O ambiente externo é o contexto no qual as organizações existem e operam, não se preocupou com o que vinha de fora da organização, com o ambiente externo. O ambiente interno é composto pelos elementos internos da organização, como trabalhadores, administradores, cultura organizacional, tecnologia, estrutura organizacional e instalações físicas, não se preocupou com o bem-estar das galinhas, com a forma de trabalho, só se preocupou com o seu ambiente interno.
Ambiente Contextual: inclui todos os fatores que existem fora dos limites da organização, mas que independem da ação dela, tais como: fatores econômicos, político legais, socioculturais, demográficos ou tecnológicos. Afeta indiretamente a organização. O granjeiro não se preocupou com o que pudesse vir de fora e pudesse atingir a sua granja. Ambiente Operacional: Também denominado ambiente competitivo. É a parte do ambiente externo diretamente relevante para o alcance dos objetivos da organização. É composto pelas forças, atores e instituições que podem influenciar de forma negativa
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