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Contabilidade decustos

Por:   •  28/2/2018  •  1.989 Palavras (8 Páginas)  •  253 Visualizações

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Ao redor de tantas ideias, se vê a necessidade de dar nomes e conceitos aos objetos para que a comunicação seja objetiva e acessível a todos. Normalmente o principiante e o experiente se deparam com variados termos e se confundem ao ver as mudanças que ocorrem. Por este motivo, na contabilidade de custos são usados alguns termos e a vista os seus conceitos:

Gasto - Seria toda compra que se faz, onde haja sacrifício financeiro, que pela qual é representado por entrega de ativo que na maioria das vezes é dinheiro. Gasto, também denominado de dispêndio, é, por exemplo, a compra de bens ou serviços; sendo um dispêndio, recursos econômicos, sempre provoca uma obrigação; no entanto, os eventos de gastar e de pagar são distintos podendo ocorrer em momentos diferente segundo Martins (2000).

Custo - São gastos que relativos à aquisição de produtos para a realização e manutenção do estoque, onde são colocados nas condições de serem vendidos. Segundo Martins (2000) custos representam os gastos relativos a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços. Portanto estão associados aos produtos ou serviços produzidos pela entidade.

Despesa - É um bem ou serviço consumido, tanto diretamente ou indiretamente para obter receita, como por exemplo, os salários de um funcionário. Todo aquele produto vendido se torna despesa e de acordo com Perez Jr., Oliveira e Costa (1999) são gastos relativos aos bens e serviços consumidos no processo de geração de receitas e manutenção dos negócios da empresa.

Investimento - São gerados no ativo, onde irão gerar suporte estrutural, tecnológico e operacional da empresa. Gasto ativado em função de vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro período conforme mencionado por Martins (2000).

Ao saber os conceitos de todas estas nomenclaturas, fica um pouco difícil separar custos de gastos ou custos de despesas entre outros, mas com a regra fica mais fácil:

A regra é bem simples, bastando definir-se o momento em que o produto está pronto para a venda. Até aí, todos os gastos são custos. A partir desse momento são despesas. Por exemplo, os gastos com embalagens podem tanto estar em uma categoria como noutra, dependendo de sua aplicação; quando um produto é colocado para venda, tanto a granel quanto em pequena quantidade, seu custo terminou quando do termino de sua produção. Como a embalagem só é aplicada após a venda, deve ser tratada como despesa. Isso implica a contabilização do estoque de produtos acabados sem embalagem, e esta é ativada num estoque a parte (MARTINS, 2000).

Desta forma ao saber todos os conceitos e aprender a regra básica, dificilmente um custo será confundido com gastos ou custos com despesas, para isto não acontecer basta ter atenção aos conceitos utilizados.

2.3 Métodos de Custeio

No desenvolvimento da contabilidade de custos, alguns métodos de custeio foram aperfeiçoados a ponto que suprimissem as necessidades das empresas com suas informações. No mundo contemporâneo é visto diversos métodos de custeios que geram as informações que as empresas necessitam e assim elas são essenciais para o desenvolvimento e controles dos custos.

Através da adoção de métodos de custeio pode-se planejar e controlar os custos das atividades industrial, comercial e prestação de serviços das organizações, tanto do setor privado ou público. Conforme Tommasi (2000), a apuração dos custos é resultante do relacionamento de informações de natureza monetária e informações físicas, exigindo para ambas um adequado processo de coleta, registro, processamento e compilação. Para Moura (2005) métodos de custeio é a forma como as empresas agregam ao preço de venda seus custos de fabricação. O principal objetivo é a separação de custos variáveis e custos fixos e definir qual seu peso dentro do preço de venda do produto.

Perez Jr., Oliveira e Costa (1999, p. 30) afirmam que “o objetivo principal de qualquer sistema de custeio é determinar o custo incorrido no processo de produção de bens ou de prestação de serviços”. Ou seja, através dos métodos de custeio, são geradas as informações para diversos setores gerenciais, para auxiliar nos planejamentos e decisões necessárias a serem tomadas pela empresa.

Pode se perceber que os autores Moura (2005) e Perez Jr., Oliveira e Costa (1999) concordam que a necessidade é a base para um método mais apropriado, pois deverá ser levado em conta o propósito que a empresa está procurando atender com o custeio. Porém cabe destacar que para Bornia (2002), os princípios de custeio (ou critérios de custeio) têm como preocupação básica analisar quais seriam as informações importantes e relevantes que deveriam ser fornecidas às necessidades gerenciais de cada empresa. Como observado, o princípio de custeio está intimamente relacionado ao sistema de gestão, uma vez que o mesmo visa atender às necessidades particulares de cada administrador, e a partir disto é concebido um método de custeio e através deste método o trabalho começa a ser desenvolvido com um padrão.

O sistema de gestão varia de empresa para empresa, então se deve ter cuidado com o método de custeio que será utilizado, porque nem sempre o método que parece ser adequado para o tipo de empresa é o que irá satisfazer a necessidade, logo pode causar problema, por isso deve-se observar e estudar bem o método relacionado ao tipo de empresa que será implantado.

2.4 Custeio por absorção

O principal objetivo do método de custeio por absorção é ter o custo total de cada objeto de custeio, podendo desta forma, determinar a rentabilidade de cada atividade, avaliar os elementos que compõem o patrimônio e compor uma informação significativa no auxilio à decisão de se estabelecer os preços de venda ou dos serviços.

Este método de custeio por absorção tem como regra considerar todos os custos que forem realizados, sejam estes diretos ou indiretos, eles devem compor o valor do estoque, mesmo se forem os custos de produtos que estão sendo produzidos ou aqueles que já foram acabados. Desta forma, no período em que ocorrer a produção dos produtos, os custos serão reconhecidos, ou seja, Para Leone (2000), o critério do custo por absorção é aquele que inclui todos os custos indiretos de fabricação de certo período nos custos de suas diferentes atividades industriais, sejam produtos, processos ou serviços.

Um método

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