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Canais de Distribuição

Por:   •  27/4/2018  •  2.319 Palavras (10 Páginas)  •  389 Visualizações

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Deste modo, justifica-se a realização deste estudo, que tem como objetivo principal analisar a importância dos canais de distribuição no cenário atual, cuja utilização de forma otimizada é capaz de torná-la uma vantagem competitiva para as empresas.

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2 ASPECTOS RELEVANTES DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

Os canais de distribuição estão inseridos dentro da gestão da cadeia de suprimentos que, por sua vez, fazem parte da gestão de logística. Deste modo, torna-se importante a compreensão destes conceitos, conforme apresentado a seguir.

2.1 LOGÍSTICA

Numa visão atual, a logística empresarial trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável, evidenciando o intuito de generalizar o conjunto de atividades que fazem parte do conceito, indo ao caminho da concepção de logística (BALLOU, 2007).

Um conceito muito parecido propõe que a logística é o processo de gerenciar estrategicamente a aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados (e os fluxos de informações) através da organização e seus canais de marketing, de modo a poder maximizar a lucratividade presente e futura através do atendimento dos pedidos a baixo custo (CHRISTOPHER, 1999).

Logística é a gestão de fluxos entre funções de negócio. A definição atual engloba maior amplitude de fluxos que no passado. Tradicionalmente, as companhias incluíam a simples entrada de matérias-primas ou o fluxo de saída de produtos acabados em sua definição de logística. Hoje, no entanto, essa definição expandiu-se e inclui todas as formas de movimento de produtos e informações (DORNIER, 2000, p. 39).

Ballou (2007, p. 21) apresenta uma visão funcional, quando afirma que “a logística é um conjunto de atividades funcionais que é repetido muitas vezes ao longo do canal de suprimentos” através do qual as matérias-primas são convertidas em produtos acabados e o valor é adicionado aos olhos dos consumidores.

Logística é o processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor. (NOVAES,2004, p. 35).

Assim, observa-se que a empresa transforme suas atividades em pontos estratégicos e diferenciais competitivos dentro da organização, afirmando que através da logística pode-se agregar valor aos olhos dos consumidores. Neste contexto, um importante instrumento da logística é a gestão da cadeia de suprimentos, conforme descrito a seguir.

2.2 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

A gestão ou gerenciamento da Cadeia de Suprimentos pode ser definida como uma integração dos processos-chave de negócios desde o usuário final até os fornecedores originais que provêem produtos, serviços e informações que agregam valor para os consumidores e demais interessados no negócio (SOUZA JUNIOR, 2010).

Entretanto, a definição mais frequentemente encontrada e difundida nos meios acadêmicos e empresariais é aquela segundo a qual o gerenciamento das cadeias de suprimentos seria uma gestão de fluxos correlatos de informações e de produtos que vão desde o fornecedor até o cliente, tendo em contra partida os fluxos financeiros.

O objetivo de toda a cadeia de suprimento é maximizar o valor global gerado. o valor gerado por uma cadeia de suprimentos é a diferença entre o valor do produto final para o cliente e o esforço realizado pela cadeia de suprimento para atender o seu pedido. (SOUZA JUNIOR, 2010, p.93).

O gerenciamento da cadeia de suprimentos ou gerenciamento logístico integrado é entendido como a gestão e a coordenação dos fluxos de informações e materiais entre a fonte e os usuários como um sistema de forma integrada na ligação entre cada fase do processo, na medida em que os produtos e materiais se deslocam em direção ao consumidor, é baseada na otimização, ou seja, na maximização do serviço ao cliente, enquanto se reduzem os custos e os ativos detidos no fluxo logístico, ressaltando a importância dos canais de distribuição, conforme apresentado a seguir.

2.3 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

Para melhor compreensão dos canais de distribuição, é necessário a observação fracionada do processo voltando à atenção para suas conexões. Os canais de distribuição são estas conexões, ligando duas atividades dentro do processo lógico.

Segundo Kotler e Keller (2006) pode-se denominar formalmente os canais de distribuição como um conjunto de organizações independentes envolvidas no processo de disponibilizar um produto ou serviço para o uso ou consumo.

Para Novaes (2007) os canais de distribuição desempenham quatro funções básicas dentro da visão moderna de Supply chain Management que são respectivamente a indução de demanda, satisfação da demanda, serviços de pós-vendas e troca de informações, isso a difere da visão tradicional que traduz o canal de distribuição como uma estrutura mercadológica vertical, em que as responsabilidades dos elos são transferidas de um segmento ao outro.

Para Las Casas (2009) o canal de distribuição é o caminho, pelo qual as mercadorias seguem, e a transferências de título do produtor até o consumidor. Desta forma pertence ao canal de distribuição todo o complexo de empresas que participam da distribuição do produto da fabrica até o consumidor, incluindo os seus agentes.

A cadeia de abastecimento integrada apresenta diversas organizações que podem desempenhar essas tarefas de acordo com as características dos produtos e a estratégia adotada pelas corporações. O componente organização pode variar radicalmente. Os produtos podem ser distribuídos por atacadistas, varejistas e outros tipos de intermediários. As movimentações são efetuadas por transportadores, agentes fundamentais nesse processo (BERTAGLIA, 2009, p.139).

Para Las Casas (2009), existem vários arranjos possíveis para compor os canais de distribuição tanto para produtos de consumo como para produtos industriais. Os arranjos mais

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