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Por:   •  14/11/2018  •  5.643 Palavras (23 Páginas)  •  263 Visualizações

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- Gasto

Os gastos podem ser englobados como todos aqueles sacrifícios financeiros realizados para obter um produto ou serviço, como gastos com a compra de matérias primas, mão de obra, honorários, entre outros. Para Ribeiro (2009, p.20) “gastos é todo desembolso a vista ou a prazo para obtenção de bens ou serviços, independentemente da destinação que esses bens ou serviços possam ter na empresa”.

Segundo Datar (2000, p.704):

Gastos são todos os custos de fabricação considerados parte do objeto de custo (por exemplo, unidades acabadas ou semi-acabadas), mas que não podem ser individualmente identificados ao objeto de custo de modo economicamente viável.

Um gasto pode se transformar num investimento que logo depois se torna um custo e uma despesa, exemplo disto seria um a aquisição de um veiculo, equipamentos, fardamento, ferramentas, entre outros.

- Desembolso

De acordo com Leite (1997, p.60) “Desembolso (ou desencaixe) é uma saída de caixa para pagar uma dívida, ou para pagar despesas, ou para distribuir aos acionistas o lucro auferido pela empresa”. Com esta afirmação de Leite podemos deduzir que o desembolso se caracteriza por ser qualquer esforço financeiro associado ao pagamento (saída de caixa), normalmente, resultante da aquisição de bem ou serviço.

Fraga (2006, s.p.):

É um termo da contabilidade financeira. Significa qualquer saída de fundo da empresa, mesmo as saídas transitórias, por exemplo, o empréstimo a um empregado, empréstimos financeiros ou adiantamento a fornecedores. O desembolso não é necessariamente considerado como custo.

Exemplo: Uma empresa comprou R$8.000,00 (oito mil reais) em mercadorias, com 50% á vista e 50% com prazo de 30 (trinta) dias. A empresa gastou R$8.000,00 (oito mil reais), mas desembolsou apenas R$4.000,00 (quatro mil reais). Os outros R$4.000,00 (quatro mil reais) são uma promessa de pagamento e se tornarão desembolso daqui a 30 (trinta) dias.

- Investimento

Investimentos podem estar relacionados a qualquer tipo de aplicação financeira que venha poder melhorar e facilitar a produção de uma empresa ou fábrica, na intenção de aumentar as instalações, máquinas, infra-estrutura, entre outros.

Padoveze (2000) diz que investimentos devem ser classificados os bens e direitos que a empresa tem a intenção de não vender (ativos não circulantes) e que não fazem parte do processo operacional.

Conforme Datar (2000, p.27):

Investimentos são aqueles gastos ativados associados a qualquer aspecto do negócio que não seja estoque, ou seja, são utilizações de recursos financeiros na compra ou manutenção de máquinas, equipamentos, utensílios ou bens móveis e imóveis. Com o decorrer do tempo, este investimento transforma-se em custo, devido à depreciação.

Ou seja, Investimentos são gastos ativados em função de sua vida útil como máquinas, e também de benefícios atribuíveis a períodos futuros.

- Perda

Para Datar (2000, p.27) “Perda pode ser unidades refugadas, descartadas ou vendidas pelo que se conseguir”. Não pode confundir perda com as despesas e nem mesmos os custos já que elas não são sacrifícios com obtenção de receita.

De acordo com Martins (2010, p.26) “Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária”. As perdas podem ser normais e anormais, as normais podem vir serem aqueles restos considerados normais para fabricação de certo produto e são considerados custos. Já as perdas anormais podem vir a ser de variáveis não calculadas, não são considerados custos e só reduzem o resultado do exercício.

Exemplos de perdas podem a vir serem como incêndios, roubos, infiltrações, enfim tudo aquilo que a organização não tinha em seus planejamentos e que pode ser considerada uma anormalidade.

- Despesa

De acordo com Martins (2010, p.25) “Despesa é um bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas”. Despesas se concentram aos gastos referentes às fases de administração, ao esforço de vendas e aos juros pagos por empréstimos obtidos. Em grande parte, despesas e custos coincidem, mas há despesas que não são custos (despesas por reparação de danos provocados por catástrofes, despesas com alteração contratual da empresa, dentre outras.) e por outro lado, custos que não são despesas.

Já Ribeiro (2009, p.20) “Despesa compreende os gastos decorrentes do consumo de bens e da utilização de serviços das áreas administrativa, comercial e financeira, que direta ou diretamente visam à obtenção de receitas”.

Pode-se concluir que despesa são gastos relativos a bens ou serviços consumidos para obtenção de receita, como salários, material de escritório, energia elétrica, juros, aluguel, entre outros.

- Custos

O custo pode abranger matéria-prima, mão de obra, encargos sociais (INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social, FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, Férias, 13º salário), combustíveis de máquina de produção, aluguel, seguros do prédio da fábrica, e tudo que está relacionado à produção. O empresário deduz custo do imposto de renda (exceto microempresas cadastradas pelo Simples Nacional).

Para Martins (2010, p.25) “Custo são gastos relativos a um bem ou serviço utilizado na produção de outros bem ou serviços”.

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Figura 01: Custos totais

[pic 2]

Fonte: Martins (2006, p.256)

Segundo Ribeiro (2009, p.20) “Custo compreende a soma dos gastos com bens e serviços aplicados ou consumidos na fabricação de outros bens”. Em empresas comerciais, podem considerar custos os gastos relativos à compra de mercadorias. O que não for custo ou investimento é considerado despesa.

- Custos diretos

Custo direto é aquele que pode ser identificado e diretamente apropriado a cada tipo de obra a ser custeado, no momento de sua ocorrência, isto é, está ligado diretamente a cada tipo de bem ou função de custo.

Conforme

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