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Abordagens Classica da administração

Por:   •  17/10/2018  •  1.613 Palavras (7 Páginas)  •  253 Visualizações

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A organização do trabalho foi onde Taylor verificou que os operários aprendiam o processo de trabalho por observação aos companheiros vizinhos, notou que há diferentes métodos de fazer uma mesma tarefa, com um instrumento mais adequado pode ser realizado mais rápido. Esses instrumentos e métodos pode ser aperfeiçoado através de uma análise cientifica, essa tentativa de substituir métodos empíricos e rudimentares pelos métodos científicos recebeu o nome de ORT (organização racional do trabalho), onde é baseada em:

- Analise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos.

- Estudo da fadiga humana.

- Divisão do trabalho e especialização do operário.

- Desenho de cargos e tarefas.

- Incentivos salariais e prêmios de produção (dentro do conceito de homo economicus).

- Condições ambientais de trabalho, como iluminação, temperatura, conforto, etc.

- Padronização de métodos e máquinas.

- Supervisão funcional.

Assim, juntamente a análise do trabalho e do estudo dos tempos em movimentos trazendo outras vantagens:

- Eliminação do esforço humano e dos movimentos inúteis.

- Racionalização da seleção e adaptação dos operários a tarefa.

- Facilidade no treinamento dos operários e eficiência e rendimento da produção pela especialização da atividade.

- Distribuição uniforme do trabalho para que não haja período de falta ou excesso de trabalho.

- Definição de métodos e reestabelecimento de normas para execução do trabalho.

- Estabelecer uma base uniforme para salario equitativos e prêmios de produção.

Teoria Clássica da Administração

A teoria clássica da administração se caracterizava pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente. Na realidade o objetivo de ambas as teorias é o mesmo, ou seja, a busca da eficiência das organizações.

Henri Fayol foi o fundador da Teoria Clássica da Administração, onde partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, inaugurando uma abordagem anatômica e estrutural que rapidamente suplantou a abordagem analítica e concreta de Taylor. Surgiu na Europa na segunda década do século XX, pois houve a primeira guerra mundial, onde os meios de transporte houve uma enorme expansão, com a indústria automobilística, as ferrovias e o início da aviação militar, civil e comercial, e a comunicação passou a uma enorme expansão do jornalismo e do rádio.

Fayol expos sua teoria de administração no livro Administration Industrielle et Générale, publicado em 1916.

Fayol salienta que toda empresa deve apresentar seis funções a saber:

- Técnicas: relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa.

- Comerciais: relacionadas com compra, venda e permutação.

- Financeiras: relacionadas com a procura e a gerencia de capitais.

- De segurança: relacionadas com a proteção e a preservação dos bens e das pessoas.

- Contábeis: relacionadas com controles, inventários, registros, balanços, custos e estatísticas.

- Administrativas: relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, pairando sempre acima delas.

Ele define o ato de administrar como: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. As funções administrativas envolvem os elementos da administração, isto é, as funções do administrador. Esses elementos da administração que constitui o chamado processo administrativo: são localizáveis no trabalho do administrador em qualquer nível ou área de atividade da empresa. Em outros termos, tanto o diretor, o gerente, o chefe, como o supervisor, - cada qual em seu respectivo nível -, desempenho atividade de previsão, organização, comando, coordenação e controle, como atividades administrativas essenciais.

Ao definir Administração, Fayol implicitamente definiu os elementos que a compõem: previsão, organização, comando, coordenação e controle. Esses cinco elementos são as chamadas funções do administrador. Contudo, os seguidores de Fayol não aceitaram os elementos da Administração tais como o velho mestre afirmara. Cada autor clássico define a seu modo os elementos da Administração, mas não se afasta muito da concepção fayoliana.

Para os autores clássicos, não basta enunciar os elementos da Administração que servem como base para as funções do administrador. É preciso ir além e estabelecer as condições e normas dentro das quais as funções do administrador devem ser aplicadas e desenvolvidas. O administrador deve seguir certas normas ou regras de comportamento, isto é, princípios gerais que permitem desempenhar suas funções de planejar, organizar, dirigir, coordenar e controlar. Daí́ os princípios gerais de Administração desenvolvidos pelos autores clássicos, como normas para resolver problemas organizacionais. Fayol chegou a coletar cerca de quatorze princípios.

As críticas à Teoria Clássica são numerosas e generalizadas. Todas as teorias posteriores da Administração preocuparam-se em apontar falhas, distorções e omissões nessa abordagem que representou, durante várias décadas do século XX, o figurino que serviu de modelo para as organizações. Não se deve esquecer, contudo, de que a Teoria Clássica é a base fundamental de todas as teorias administrativas posteriores. As principais críticas à Teoria Clássica são: abordagem simplificada da organização formal, ausência dos trabalhos experimentais,

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