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ASPECTOS POSITIVOS DA MOTIVAÇÃO DOS SERVIDORES DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA NO ÂMBITO FÒRUM DE ARIQUEMES

Por:   •  25/9/2018  •  5.191 Palavras (21 Páginas)  •  359 Visualizações

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a ingressar no Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia no âmbito do Fórum da Comarca de Ariquemes buscando identificar quais fatores podem influenciar positivamente na motivação. O objeto de estudo foi o grupo de servidores lotados no Fórum da Comarca de Ariquemes que foram admitidos por concurso público e se diferenciam pela idade, grau de instrução e tempo de serviço.

Verificou-se que a maioria dos entrevistados ingressou no TJ/RO buscando estabilidade de trabalho e financeira (ganho material) e que fatores como jornada de trabalho, remuneração e clima organizacional influenciam diretamente na motivação dos servidores.

1.3 Objetivos

1.3.1 Objetivo Geral: Identificar quais fatores influenciam positivamente na motivação dos servidores do Tribunal de Justiça no Âmbito do Fórum da Comarca de Ariquemes/RO

1.3.2 Objetivos Específicos:

1.3.2.1. Identificar fatores que influenciam positivamente na motivação entre os servidores do Fórum da Comarca de Ariquemes

1.3.2.2 Identificar fatores que influenciam positivamente na satisfação entre servidores do Fórum da Comarca de Ariquemes

2. MOTIVAÇÃO

Motivação, segundo o Dicionário Michaelis, é o ato de motivar; espécie de energia psicológica ou tensão que põe em movimento o organismo humano, determinando um dado comportamento. Para ROBBINS(2005) a motivação está associada a um processo responsável pela intensidade, pela direção e pela persistência dos esforços de uma pessoa orientada para o alcance de determinado propósito. Segundo BERGUE(2010), a motivação pode ser definida como o interesse de uma pessoa para a ação, um impulso constante de intensidade variável orientado para o alcance de um objetivo, seja este decorrente de uma necessidade ou de um estado de satisfação.

Conclui-se que a motivação é vontade entusiasmada de alguém realizar uma tarefa para alcançar algum objetivo.

2.1. TEORIAS MOTIVACIONAIS

As teorias motivacionais estudam os fatores que influenciam as pessoas e os seus comportamentos. Abordam o conceito de felicidade, demonstrando que o homem tem seu comportamento voltado para o prazer.

Segundo FACCIOLI(2008), as teorias motivacionais modernas ainda se inspiram nessas antigas ideias que identificaram três tipos principais de motivos e hipóteses correspondentes sobre a natureza do homem: o ganho material, o reconhecimento social e a realização pessoal.

2.1.1. TEORIA COMPORTAMENTAL

A Teoria Comportamental da Administração (ou Behaviorista), surgiu na década de 1950 trazendo uma nova concepção e um novo enfoque dentro da teoria administrativa: a abordagem das ciências do comportamento, o abandono das posições normativas e prescritivas das teorias anteriores (clássica, das relações humanas e da burocracia) e a adoção de posições explicativas e descritivas.

Segundo CHIAVENATO(2003), é caracterizada por ser decorrência da Teoria das Relações Humanas, portanto enfatiza o comportamento humano, levando em consideração o contexto organizacional e a abrangência da influência deste comportamento na organização, bem como as perspectivas das pessoas diante das organizações.

De acordo com essa teoria, o homem pode ser condicionado por mecanismos de repetição, principalmente no que diz respeito a recompensa(satisfação) fazendo com que o comportamento aprovado(satisfatório) seja repetido. O behaviorismo também trata sobre a aplicação de castigo para os comportamentos conflitantes com os padrões sociais, demonstrando que ao contrário da recompensa, o comportamento diante da punição pode ser inverso visto que seus resultados não são previsíveis.

2.1.2. HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW

A Teoria das Necessidades publicada por Maslow parte do princípio de que a motivação emerge do conjunto de necessidades, as quais estão dispostas em uma hierarquia. Assim, classificou-as e ordenou-as em uma pirâmide da seguinte forma: Necessidades Primárias: 1. as necessidades fisiológicas e de vital importância estão no primeiro nível da pirâmide (alimentação, repouso, desejo sexual etc.), que são as prioridades do homem. 2. a necessidade de segurança (necessidade de proteção), constituindo o segundo nível; Necessidades Secundárias: 1. as necessidades sociais (participação, aceitação, amor etc.) estão no terceiro nível; 2. as necessidades de estima (autoconfiança, auto-apreciação, status, consideração etc) estão no quarto nível; e 3. as necessidades de autorrealização e autodesenvolvimento estão no topo.

Figura: Pirâmide das Necessidades Humanas

Fonte: http://administracaonoblog.blogspot.com.br/2014_07_15_archive.html

Segundo essa teoria, o indivíduo buscará a satisfação de outro nível apenas após satisfazer razoavelmente uma necessidade anterior, motivando-o em direção ao topo. Dessa forma, supridas as necessidades fisiológicas, por exemplo, o homem buscará o segundo nível, ou seja, segurança, e assim sucessivamente até atingir a autorrealização.

2.1.3. TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERG

Para Herzberg o comportamento humano pode ser explicado por dois: 1. Fatores higiênicos (extrínsecos): os que se localizam no ambiente em torno das pessoas, abrangendo as condições nas quais desempenham seu trabalho. Por serem gerenciados e decididos pela empresa, esses fatores higiênicos estão fora do controle dos trabalhadores, tais como: o salário, benefícios sociais, tipos de chefia, supervisão, condições físicas de trabalho, as políticas e diretrizes da empresa. Se precários geram insatisfação dos empregados. 2. Fatores motivacionais (intrínsecos): relacionados com o conteúdo do cargo e a natureza das tarefas executadas. Esses fatores estão sob o domínio do indivíduo, envolvendo seus sentimentos. A motivação influencia muito no comportamento das pessoas.

De acordo com CHIAVENATO(2003), Herzberg acreditava que para que o trabalhador continuasse sempre motivado, era necessário: 1. a rotação de cargos, para que o indivíduo possa explorar diferentes potenciais de trabalhos; 2. a ampliação das tarefas tornando os cargos mais amplos; 3. o enriquecimento do cargo ou tarefa, ampliando o conteúdo dos cargos, dando maior complexidade às tarefas, mantendo

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