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AS MUDANÇAS ORGANIZACIONAIS E SUA INFLUÊNCIA NA MOTIVAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS

Por:   •  20/2/2018  •  2.494 Palavras (10 Páginas)  •  242 Visualizações

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A área de abrangência do tema escolhido relaciona-se primeiramente ao setor de recursos humanos. Mas esse tema é de interesse também para a totalidade das áreas organizacionais que precisam ter nos seus funcionários, colaboradores.

OBJETIVO

O objetivo a ser atingido com o presente trabalho é verificar nas teorias se há aumento ou diminuição no comprometimento e na motivação dos funcionários em processo de mudanças organizacionais.

MUDANÇAS ORGANIZACIONAIS: DEFINIÇÕES E CONCEITOS

Há muitas definições para o termo Mudança quando o mesmo se aplica ao ambiente organizacional. De acordo com CHAUÍ (2002, p. 29), o filósofo Heráclito afirmou certa vez que“...mudança significa um estado de modificação contínua”.Conforme MAQUIAVEL apud MONTANA e CHARNOV (2003, p.332), não existe nada mais difícil de se empreender, mais perigoso de conduzir ou mais incerto em seu sucesso do que tomar a iniciativa de introduzir uma nova ordem de coisas. As mudanças têm sido, são e continuarão a ser uma constante na vida de qualquer pessoa. O próprio processo da vida envolve uma constante série de mudanças.

As organizações empresariais também sofrem mudanças. Qualquer organização opera dentro de uma conjuntura econômica que está continuamente mudando. Quando há mudanças externas à empresa, exige-se que sejam feitas também, mudanças adequadas dentro da organização.

È necessário que seus objetivos, sua política, suas estruturas organizacionais, seus funcionários e seus métodos de operar sejam mudados. Assim, pode-se dizer que toda organização tem necessidades que exigem solução, necessidades de mudanças focalizadas na manutenção de sua viabilidade e vitalidade econômicas.

Cada pessoa que trabalha em uma organização tem também necessidades que exigem soluções. Embora essas necessidades sejam, muitas vezes, complexas, essas necessidades de se manter uma sensação de segurança é a mais importante de todas. E a satisfação dessa necessidade requer que o ambiente de trabalho se mantenha familiar e estável.

Conforme JUDSON (1969, p.16), “...existe um conflito fundamental entre a necessidade de mudança na organização e nossa necessidade de manter uma sensação de segurança”. Esse conflito se torna maior a cada vez que são introduzidas novas mudanças dentro da empresa. Cabe à direção procurar os meios de resolver esse conflito de maneira a conseguir alcançar os objetivos da organização. A sua eficiência em fazê-lo tem uma influência direta na capacidade da mesma para melhorar ou mesmo manter sua posição financeira, ou de concorrência, dentro do seu ambiente econômico.

JUDSON (1969, p.17) diz o seguinte em relação às origens das mudanças organizacionais:

A pressão para que sejam feitas mudanças pode ter origem dentro da organização ou fora dela. A própria gerência pode introduzir inovações, ou pode ser compelida a agir em função de forças econômicas e políticas completamente alheias à organização. Quer a gerência esteja agindo para conseguir realizar seus próprios desejos de melhoria, quer esteja reagindo a pressões externas, a maneira pela qual ela age para mudar o status que irá determinar a capacidade a longo prazo de sobrevivência da empresa”.

Um gerente, por mais brilhante que seja, não pode, sozinho, conseguir aceitação e apoio para uma mudança, por parte daqueles que são afetados por ela, ou que estão nela envolvidos. Para conseguir isso, ele depende de outros, pois não controla sozinho a situação e não pode condicionar os resultados que irão advir. Ele deve ser capaz de influenciar as opiniões e atitudes dos interessados, para conseguir a cooperação dos mesmos. Se não souber fazê-lo, a mudança, mesmo que perfeitamente idealizada provavelmente falhará.

Para KANTER (1992) apud VALENTINI (2004, p.53), “pode-se dizer que mudanças nas atividades de uma organização representam mudanças na própria organização...”, o que tem ocorrido é que estas modificações internas não são pressionadas apenas por situações de conformismo ou desvio em relação a padrões internos às organizações, mas também pelo aumento da competitividade entre empresas e pelas mudanças na tecnologia.

Os limites das organizações tomam-se cada vez mais frágeis ou maleáveis, e a vantagem competitiva vem da capacidade que estas empresas têm de responder a mudanças e criar novas mudanças.

Pode-se dizer que todo processo de mudança empresarial envolve, em três aspectos: tecnologia, processos, e pessoas. A inovação em tecnologia vem se intensificando de tal maneira que qualquer pessoa que tenha a experiência alguns anos de trabalho em alguma organização, pode sentir uma mudança enorme em relação ao dia em que entrou para os dias atuais dentro da empresa.

Um exemplo que pode ser citado é o caso de uma pessoa que está a mais de 10 anos em uma determinada empresa, e quando entrou na mesma, havia uma máquina de escrever como ferramenta de trabalho, já que antes há alguns poucos não era tão comum a utilização de microcomputadores. Hoje com a adoção dos Pcs, a mudança foi total. No atual contexto, como bem afirma VALENTINI (2004, p.57):

...as estruturas hierárquicas convencionais vêm dando origem a uma estruturação do trabalho apoiada preponderantemente em redes e em equipes multidisciplinares, onde a autonomia de gestão se amplia, e o conhecimento, a criatividade, a capacidade de tomada de decisão ágil e a resolução compartilhada de problemas, estabelecem-se como vantagem competitiva para a empresa.

Mudanças são alterações, são universais e acontecem cotidianamente, o problema é que elas têm se dado em espaços de tempo cada vez mais curtos. Nos aspectos de desenvolvimento de tecnologia, de produtos e de meios de produção, as mudanças são evidentes, haja vista os avanços tecnológicos deste início de século.

COMPREENDENDO O PROCESSO MOTIVACIONAL

Segundo a Teoria das Hierarquias das necessidades de Maslow, citada em MONTANA e CHARNOV (2003, p.228), apenas as “...necessidades que não forem satisfeitas são fontes primordiais de motivação”. Ou seja, uma pessoa só irá comer quando tiver fome, por exemplo. De acordo com CARROZZO (2003, p.43), quando uma pessoa registra um desejo ou uma necessidade em si, abrangendo desde a fome, sede, sexo ou mesmo algo como um estímulo provindo dos sentidos, como certa música que suscita uma lembrança, e, a partir daí, um desejo ou uma imagem que a estimula,

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