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APS - Evolução do pensamento Administrativo - Completo

Por:   •  20/4/2018  •  19.320 Palavras (78 Páginas)  •  433 Visualizações

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CONSIDERAÇÕES FINAIS 65

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 66

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INTRODUÇÃO

A APS (Atividades Praticas Supervisionadas) constitui-se em um instrumento pedagógico para o aprimoramento da aprendizagem por meio da aplicação do conhecimento adquirido em sala, à realidade, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento dos alunos as competências requeridas dos futuros Bacharéis.

Será estudada a evolução do pensamento administrativo com práticas na gestão da empresa ENCRENQUINHA’S PET SHOP, e ao longo deste trabalho, veremos como a empresa utiliza a administração na organização, e serão comparadas as teorias e as praticas de gestão desenvolvida na empresa.

O trabalho será desenvolvido a partir do perfil da organização, onde será mencionado a apresentação da empresa, força de trabalho, produtos, clientes, principais concorrentes da organização e os principais insumos; revisão conceitual onde se trata de um resumo do conteúdo da disciplina EPA que contribui para análise das informações coletadas e de sugestões de melhoria à empresa; identificação de práticas a partir da pesquisa com a empresa e as considerações finais, que serão diretamente relacionadas ao tema da APS.

As considerações foram feitas através de um estudo feito na empresa Encrenquinha’s Pet Shop, onde foram realizadas pesquisas e observações de suas práticas. As informações sobre a empresa foram fornecidas pelos Sócios, e pela funcionaria da empresa que faz parte do grupo de estudo da aps, que nos permitiu acesso ao conteúdo da empresa.

Os sócios deram todo o suporte necessário para desenvolver o melhor conteúdo para o trabalho.

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- Fundamentação Teórica.

- TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA.

Segundo Chiavenato (1983), a Administração Científica tenta aplicar os métodos da ciência nos problemas da administração, procurando ter uma grande eficiência industrial, e os métodos mais aplicáveis são a observação e mensuração.

Frederick Winslow Taylor (1856-1915) foi o precursor da Administração Científica, e seus estudos para a característica da teoria científica começaram pelo trabalho do operário e depois, suas conclusões foram aplicadas na Administração geral.

Segundo Mauricio Cassar (2003), na busca de resolver os problemas da época, de mão de obra desqualificada e de baixo rendimento dos recursos empregados, Taylor criou princípios da administração ligados à produção e à contratação de recursos humanos.

De acordo com Chiavenato (1983), Taylor caracterizava os operários como irresponsáveis, vadios e negligentes, e criou um sistema educativo com a intenção de aumentar o ritmo de trabalho, para aumentar a eficiência empresarial. Também concluiu que deve haver uma identidade de interesses entre empregados e empregadores.

A Administração Científica constitui uma combinação global que pode ser assim representada: “Ciência, em lugar de empirismo. Harmonia, em vez de discórdia. Cooperação, não individualismo”.

Para Chiavenato (1983), os métodos e instrumentos usados para realização das tarefas podiam ser melhorados e aperfeiçoados por uma análise científica, ao invés de ficar a critério do operário o modo de utiliza-los. A tentativa de substituir esses métodos por métodos científicos recebeu o nome de Organização Racional do Trabalho (ORT).

Com a Administração Científica, as responsabilidades foram divididas, onde a administração fica com o planejamento e a supervisão, e o trabalhador fica apenas com a execução do trabalho.

Segundo Chiavenato (1983), Taylor verificou que o trabalho podia ser executado melhor através da análise do trabalho, isto é, dividir todos os movimentos necessários à execução de cada operação. O estudo dos tempos e movimentos trouxe outras vantagens, como: eliminar os movimentos inúteis e colocar outros mais eficientes, tornar mais racional a seleção e o treinamento do pessoal, melhorar a eficiência do operário e consequentemente o rendimento da produção. Um conceito muito importante para a Administração

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Científica é a eficiência, que significa usar corretamente os recursos disponíveis.

De acordo com Chiavenato (1983), o estudo dos movimentos é baseado na anatomia e fisiologia humana, e foram feitos estudos sobre os efeitos da fadiga na produção do operário, o que foi considerado um redutor da eficiência.

A divisão do trabalho e especialização do operário tinha a intenção de aumentar a produtividade. Foi verificado que um trabalho pode ser melhor executado pela subdivisão de tarefas, e que o trabalho de cada operário deveria ser apenas uma única tarefa predominante.

Segundo Chiavenato (1983), a ideia básica era que a eficiência aumenta com a especialização: quanto mais especializado for um operário, maior será a sua eficiência.

Desenhar um cargo é especificar suas tarefas, os métodos de executa-las e as relações com os outros cargos que existem. Com isso, os cargos foram simplificados o máximo, para ter a maior especialização de cada trabalhador.

Chiavenato (1983) afirma que algumas vantagens dessa simplificação são o aumento da eficiência do trabalhador permitindo uma produtividade maior, a redução da possibilidade de erros na execução, a minimização de custos de treinamento, etc.

Chiavenato (1983) também afirma que nessa teoria, precisavam fazer o operário colaborar com a empresa e trabalhar dentro dos padrões de tempo previstos, sendo assim, quem produzia pouco ganharia pouco e quem produzia muito ganharia muito. Mas a intenção era produzir mais do que estava planejado nos padrões, por isso Taylor criou os incentivos salariais e prêmios de produção, para estimular mais eficiência nos funcionários.

Segundo Chiavenato (1983), toda pessoa é influenciada por querer recompensas salariais, materiais e econômicas. O homem trabalha motivado pelo medo da fome e pela necessidade do dinheiro para viver, e este conceito chamava-se “homem econômico”.

Segundo

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