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APS Evolução do Pensamento Administrativo

Por:   •  2/5/2018  •  5.294 Palavras (22 Páginas)  •  520 Visualizações

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Segundo Maximiano (2000), o dirigente é a maior fonte dentro na empresa, tendo o papel de estabelecer metas, tomar decisões, definir diretrizes e atribuir responsabilidades aos integrantes da organização, para que as funções administrativas sejam feitas em uma sequência lógica.

Segundo Chiavenato (2011), essas funções não se restringem aos altos níveis da empresa, mas se manifestam de forma proporcional a cada nível da hierarquia, nos níveis mais baixos, funções administrativas são divididas com as outras funções empresariais e, à medida em que ascendemos na hierarquia, elas aumentam de volume e extensão.

Segundo Fayol (1950), os princípios básicos da Administração são: divisão do trabalho, autoridade e responsabilidade, disciplina, unidade de comando, unidade de direção, subordinação dos interesses individuais, remuneração, centralização, cadeia escalar, ordem, equidade, estabilidade dos funcionários, iniciativa e espírito de equipe.

Segundo Chiavenato (2011) e Maximiano (2000), enquanto Ford e Taylor priorizavam o operacional da empresa, Fayol focou-se na estrutura empresarial, a partir do nível do executivo, para obter a eficiência desejada.

2.1 CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA TEORIA CLÁSSICA

A Teoria Clássica teve origem na alta administração, enfatiza a estrutura formal da organização e a adoção de princípios e funções administrativas necessárias à realização do trabalho. A partir das funções, a organização estará apta a prever, organizar, comandar, coordenar e controlar os processos da unidade.

3 TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

A Teoria das Relações Humanas surgiu a partir dos resultados do Experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e outros pesquisadores. E revelou-se um movimento tipicamente americano e humanizando e democratizando os conceitos administrativos.

A Experiência de Hawthorne pode ser dividida em quatro fases, segundo Chiavenato (2011) e Motta e Vasconcelos (2006), sendo as duas principais:

Primeira Fase: na qual foram escolhidos dois grupos de operários que faziam o mesmo trabalho e em condições idênticas: um grupo de observação trabalhava sob intensidade de luz variável, enquanto o grupo de controle tinha intensidade constante.

Comprovou-se então, a existência do fator psicológico: no qual, os operários se julgavam na obrigação de produzir mais quando a intensidade de iluminação aumentava e, menos, quando a iluminação diminuía. Reconhecendo o fator psicológico apenas quanto à sua influência negativa, os pesquisadores pretenderam isolá-lo ou eliminá-lo da experiência, por considerá-lo inoportuno.

Segunda Fase: um grupo de observação foi criado, no qual cinco moças montavam os relês, enquanto uma sexta operária fornecia as peças para abastecer o trabalho. A sala de provas era separada do departamento por uma divisão de madeira. O equipamento de trabalho era idêntico ao utilizado no departamento, porém, incluía um contador de peças que marcava a produção em fita perfurada.

Comprovou-se então, que ocorreu um desenvolvimento social do grupo experimental, como amizades, objetivos comuns, e o aumento do ritmo de produção, embora fosse solicitado trabalhar normalmente.

Porém, com as diferenças notadas entre os grupos, os pesquisadores se afastaram do objetivo inicial de verificar as condições físicas de trabalho e passaram a se fixar no estudo das relações humanas. Percebendo que as moças consideravam humilhante a supervisão vigilante e constrangedora durante o trabalho.

Segundo Motta e Vasconcelos (2006), o homem era visto como uma unidade isolada cuja eficiência poderia ser estimada cientificamente. Esta por sua vez, seria influenciada pelos movimentos dispendiosos e ineficientes na execução do trabalho, pela fadiga, e pela deficiência do aumento físico.

Com base nos resultados da Experiência de Hawthorne, foi constatado que a produtividade dos trabalhadores era determinada por padrões e comportamentos informais estabelecidos pelo grupo de trabalho. Estes padrões por sua vez, eram influenciados por elementos culturais e hábitos próprios. Ao existir um conflito entre as regras de trabalho e os padrões informais estabelecidos pelos grupos, a tendência era a diminuição da produtividade.

Segundo Mary Parker Follet (1916), existe três métodos de solução de conflito industrial a das divergências entre os grupos de trabalhadores e gerentes. Sendo eles: O método da força, o método da barganha e o método da interação.

3.1 CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

A Teoria das Relações Humanas é aplicada na estrutura da organização, envolvendo os funcionários e os administradores através das ciências humanas. O funcionário não é mais visto apenas como uma ferramenta ou máquina na produção.

A observação da produtividade ou desempenho dos funcionários com base no fator psicológico dentro de uma empresa, demonstra que o modo como eles são tratados influencia nos resultados. Foram descobertas as necessidades de um intervalo de descanso e uma alimentação e o ambiente de trabalho, motivando mais o mesmo e fazendo com que ele produza mais.

Sendo assim, ao aprender a se relacionar profissionalmente de forma correta, muitos problemas futuros no local de trabalho ou com os clientes poderão ser evitados, e a produção aumentada, como pudemos ver na segunda fase da Experiência de Hawthorne.

4 TEORIA DA BUROCRACIA

A Teoria da Burocracia surgiu em 1940 com necessidade de um modelo de organização racional e bem-definido, capaz de caracterizar todas as variáveis envolvidas, o comportamento dos membros da organização.

Segundo Max Weber apud Amitari Eztiozi (1965), a racionalidade implica adequação dos meios aos fins, significando eficiência. Acredita que as organizações burocráticas são como máquinas totalmente impessoais, que funcionam de acordo com regras, procurou descrever o processo de autoridade-obediência que, no caso das organizações modernas, depende de leis.

Segundo Chiavenato (2011), cada sociedade corresponde a um tipo de autoridade, e toda autoridade implica poder, este por sua vez, para Weber significa a probabilidade de impor a própria vontade dentro de uma relação social, mesmo contra qualquer forma de resistência e qualquer que seja o fundamento dessa probabilidade.

A autoridade só

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