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ADM ESTRATÉGICO

Por:   •  16/9/2018  •  10.148 Palavras (41 Páginas)  •  529 Visualizações

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Fator social, decisivo para o pensamento estratégico: o pós-guerra. No mundo dos negócios, nada foi tão influenciado pela Segunda Guerra Mundial quanto a administração.

A “superioridade na gestão” TWI (training within industry) 4 , 2 que ensina aos patrões sobre a formação do pessoal da base, os operários, as disciplinas, instrução, relações de trabalho, simplificação das tarefas, segurança etc. Esse treinamento ficou sob a responsabilidade de organização pelos chefes de pessoal, que eram, muitas vezes, antigos militares.

A “era da qualidade” também surge decorrente do pós-guerra.

Há mais um fator decorrente da guerra que pode ter influenciado o “foco na estratégia”: a Segunda Guerra Mundial, direta ou indiretamente, envolveu todos os países do mundo, o que demonstrou a interdependência entre as nações. As empresas perceberam que não poderiam continuar restritas a atuar em seus países de origem. Com o fim da guerra, países destruídos, reconstrução, necessidade de crescer, necessidade de vender etc. A partir deste contexto, o inimigo passa a ser, o concorrente. As primeiras linhas do pensamento estratégico despertavam para o “olhar para fora da organização”, “compreender o ambiente externo” e “analisar o mercado e a concorrência”.

“Treinamento dentro da indústria”, em tradução livre, ou seja, o treinamento gerado nas organizações.

Kenneth Andrews, define “estratégia empresarial” como:

O padrão de decisões em uma organização que determina e revela seus objetivos, propósitos e metas gera as principais políticas e planos para alcançar essas metas e define o ordem de negócios que a organização deve buscar, o tipo de organização econômica e humana que ela é ou pretende ser, e a natureza de contribuição econômica e não econômica que pretende prover para seus acionistas ou proprietários, empregados, clientes e sociedade.

Andrews considera a formulação de estratégias como um “ato criativo” e desenvolve a análise SWOT, modelo que dá ênfase às avaliações das situações externas e internas na identificação das oportunidades e ameaças e das forças e fraquezas.

George Steiner, define o modelo de planejamento estratégico em Top Management Planning (1969). O modelo contém as etapas:

• Fixação de objetivos → extensos procedimentos para explicar/quantificar as metas da organização. • Auditoria externa → de cheklists (listas de verificação) a técnicas complexas para prever situações futuras (mais recente – cenários).

• Auditoria interna → estratégia corporativa por job list (listas de trabalho, listas de atividades).

• Avaliação da estratégia → análise de riscos, curva do valor etc. (análise financeira).

• Operacionalização da estratégia → decomposição, detalhamento. Planejamento x controle. Hierarquia operacional.

• Programação do processo → elaboração de cronogramas.

OPA significa “Oferta Pública de Ações; B) O autor quis dizer que investir em organizações não é um jogo no qual se pode usar feijões, como o bingo, por exemplo. Investir em organizações é caro e custoso; C) No Brasil temos claros exemplos do Big is beautiful: as maiores usinas, as maiores hidrelétricas etc.

QUAL ERA O SEGREDO DOS JAPONESES EM RELAÇAO A ESTRATEGIAS?

Um triângulo estratégico: a empresa, os clientes e a concorrência (por isso, denominou seu livro como “A mente do estrategista”).

Peter Drucker, foi pioneiro ao antecipar a “grande fratura histórica” que ocorreu nos anos 70 (abandono do padrão ouro, crise petrolífera, esgotamento do modelo de crescimento industrial, “take off” 9 do computador pessoal).

“Mudança de paradigma” . Passou-se a “pensar o impensável” com os futuristas como Herman Kahn, o casal Toffler (Alvin e Heidi Toffler, por meio de primeiro livro, “O choque do futuro”).

A década de 1980, a estratégia volta a ser a “estrela da companhia” com o trabalho de Porter, acadêmico da Harvard Business School que criaria o conceito de “vantagem competitiva”.

Uma das maiores contribuições de Porter foi o modelo das cinco forças competitivas, que são:

• A entrada de novos competidores.

• A ameaça de substitutos.

• O poder de negociação dos compradores.

• O poder de negociação dos fornecedores.

• A rivalidade entre concorrentes.

Porter tem como legado, o conceito de estratégias genéricas. Porter abriu três portas, que são possibilidades de orientação de uma empresa:

• Competir pela diferenciação.

• Liderar pelo custo

• Focalizar.

Competências distintas- As competências nucleares distintivas são as competências centrais, competências essencias para o diferencial competitivo de uma organização.

COMO SURGIU O MODELO CAMPOS E ARMAS DA COMPETIÇÃO DESENVOLVIDO POR JOSÉ CARLOS CONTADOR?

Nasceu de uma ideia simples: separar as vantagens competitivas segundo o interesse do cliente e separando aquelas que lhe interessam das que não não lhe interessam. As que interessam, como preço e qualidade do produto, são denominadas “campos da competição”. As que não interessam ao cliente, mas que interessam a empresas, como por exemplo, produtividade e propaganda, são denominadas “armas da competição”. O modelo “Campos e Armas da Competição – CAC” é qualiquantitativo e as pesquisas realizadas por meio desse modelo mostram que a variável matemática explica aproximadamente 80% do complexo fenômeno da competitividade empresarial.

Administração estratégica, planejamento estratégico e estratégia

(Castor & Zugman) A administração estratégica em uma empresa é composta, de quatro etapas , a primeira e a última têm caráter permanente):

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