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AAnalise documentário; " The corporation"

Por:   •  27/9/2018  •  969 Palavras (4 Páginas)  •  242 Visualizações

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3- Poder de mercado

Uma propaganda que não visa vender qualquer produto, visa, sim, vender a sua própria imagem. Dessa forma o consumidor não compra um bem por necessidade, compra um produto de alguém que lhe ensinou a ser de confiança. Compramos algo da marca X, pois a marca X é de confiança. Está gravado em nossas mentes, que o melhor é comprar um Nike, não um tênis, mas um Nike, mesmo que a liberdade e o sangue de crianças de 12 anos possa ter manchado a produção desse produto. Mesmo que o trabalhador que produziu esse produto não consiga comprá-lo, nem mesmo após produzir 1000 produtos iguais a esse. Somos levados a agir dentro de um sistema em que a nossa vida é totalmente definida a partir de diretrizes que são criadas por empresas, respaldadas por governos. Perdemos a autonomia sem que isso fosse perceptível aos nossos olhos. É como se, de repente, tivéssemos realmente ingressado num mundo imaginário controlado por forças exteriores aos nossos próprios desígnios e comandos.

4- Assimetria de informações

Kellogg’s, Maggi, Knorr, Coca-Cola, Ades, Nestlé e tantos outros. Marcas que, devido a sua abrangência mundial, estão em momentos deste tipo nos mais diversos países. E que, mesmo sem existirem fisicamente, não deixam de ser pessoas. Jurídicas, neste caso. Empresas desse porte conseguem informações de variados meios, e sabem exatamente o que o consumidor busca e quer comprar. Usam do feedback, de reclamações e ate mesmo da manipulação das mídias, onde através de grandes propagandas de marketing influenciam as pessoas a comprarem determinado produto sendo que nem estão precisando, mas por ser de tal marca e estar sendo muito comentando no momento.

O filme busca nos conscientizar sobre o que acontece no meio econômico global, denunciando abusos e conclamando para o combate. Não através de quebra de fábricas ou algum outro meio violento, mas na simples cobrança das pessoas às empresas, deixando de consumir determinadas marcas até que suas respectivas corporações assumam uma postura mais humanitária. Uma atitude louvável, com certeza, mas que esquece que, por trás de uma corporação, há pessoas, de carne e osso, de perfil parecido com as que protestam.

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