A estratégia brasileira para o Shipping - realidade atual
Por: Jose.Nascimento • 10/11/2018 • 1.153 Palavras (5 Páginas) • 424 Visualizações
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Conforme Ballou (2006), o serviço de transporte aquaviário também depende das condições climáticas para a confiabilidade e disponibilidade do modal. Em especial, em períodos de seca, como nos rios da bacia amazônica, ou de inverno, como nos países de região fria, a navegação pode se tornar inviável por este tipo de meio.
Bowersox e Closs (2008) acrescentam que o transporte aquaviário apresenta custos fixos intermediários entre o rodoviário e o ferroviário, e que as principais desvantagens do meio são sua limitação e velocidade. O autor afirma que ele é usado quando se deseja obter baixos custos de frete quando o fator tempo não é relevante. Segundo os autores:
O transporte aquaviário está situado entre as transportadoras rodoviárias e as ferroviárias em termos de custo fixo. Embora as transportadoras marítimas e fluviais devam desenvolver e manter seus próprios terminais, o direito de acesso á mantido pelo governo e resulta em custos fixos moderados quando comparados com os custos da ferrovia e da rodovia. As principais desvantagens do transporte aquaviário são a rapidez e o alcance de operação limitado. A menos que a origem e o destino da carga sejam adjacentes a uma via navegável, é necessário um transporte suplementar por via férrea ou caminhão. A capacidade que as vias marítimas e fluviais têm de transportar grandes volumes/tonelagem a um custo variável baixo faz com que esse modal de transporte seja requisitado quando se deseja obter baixas taxas de frete e quando a rapidez é questão secundária (BOWERSOX; CLOSS, 2008, p. 288).
Esse tipo de limitação faz com que muitos setores industriais procurem se instalar anexos a regiões portuárias, de modo a facilitar a movimentação de carga entre os equipamentos de transporte marítimos, ou fluviais, e a fábrica, como por exemplo, os moinhos de trigo e as instalações de armazenamento e distribuição de combustível. Também comum é a instalação de polos petroquímicos e da indústria naval, com seus próprios portos e estrutura de carregamento, descarregamento e movimentação de carga.
REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS - ANTAQ. Boletim anual de movimentação de cargas: análise da movimentação de cargas nos portos organizados e terminais de uso privativo. 2012. Disponível em: . Acesso em: 02 setembro 2016.
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos/Logística Empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
BERTAGLIA, P.R. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2006.
BOWERSOX, DJ; CLOSS, DJ. Logística Empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimentos. São Paulo, Atlas, 2008.
FARIA, Ana C. Gestão de Custos Logísticos. São Paulo: Atlas, 2011.
MONIÉ, F. Globalização, modernização do sistema portuário e relações cidade/porto no Brasil In: SILVEIRA, Márcio Rogério (org.): Geografia dos transportes, circulação e logística no Brasil. São Paulo, p. 299-330, 2011.
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