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A arte da liderança pessoal

Por:   •  10/1/2018  •  1.667 Palavras (7 Páginas)  •  306 Visualizações

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Saber afastar os sentimentos negativos traz-nos atitudes positivas, no entanto é necessário saber que estes fazem parte da nossa vida, sabemos que há momentos e circunstâncias em que estes vão estar presentes, e para saber controlar estes sentimentos negativos e torná-los em sentimentos positivos precisamos de auto-conhecimento. Através dele também conseguimos saber em que situações é que reagimos, e a forma como reagimos. Desta forma conseguiremos liderar-nos a nós próprios e aos outros.

“Quando as coisas não resultam da forma como planeámos, é fácil culpar outros ou as circunstâncias. É muito mais difícil encontrar a verdadeira origem do problema.” (Noyes, 2006, p.77)

A culpa da forma como reagimos é apenas nossa, por isso atribuir a culpa das nossas emoções aos outros apenas nos tira o poder de liderança da própria vida, temos então, numa primeira fase, de nos aceitarmos a nós para depois, numa segunda fase, podermos aceitar e compreender os outros, só assim alcançamos uma atitude assertiva.

Isto da aceitação serve para os sentimentos negativos como serve para enfrentarmos as contrariedades do nosso dia-a-dia, sabemos que somos todos diferentes e temos que aprender a lidar uns com os outros, somos seres sociais, logo há essa necessidade. A vida é cheia de surpresas, não sabemos com o que nos podemos deparar, no entanto temos que estar preparados para as circunstâncias da vida e não ir abaixo.

Não devemos então ir a baixo sempre que surjam surpresas menos agradáveis, precisamos de enfrentar a situação, sabendo que só nós somos responsáveis pela reação que temos.

Parte II - Atingir os objectivos

A parte II do livro é iniciada com a temática resolução de problemas. A autora foca-se na importância de não negar os problemas, que existem tanto na vida pessoal como profissional, de forma a que este seja resolvido e não apenas ignorado. "Fazer de conta que um problema não existe apenas o torna maior e mais destrutivo" por isso é uma obrigação reconhecer qual o problema para saber qual a sua solução.

Esconder um problema apenas faz com que este fique no nosso subconsciente e mais cedo ou mais tarde volte a aparecer e talvez de uma forma superior.

Deste modo torna-se essencial a resolução dos problemas, qualquer pessoa, não importa quem seja ou o que faça terá obstáculos que terá que vencer e a forma como lidamos com eles é um factor determinante para o sucesso da nossa vida.

“Se apenas lhe restasse mais um ano de vida, o que faria?” (Noyes, 2006, p.104). De um modo muito interessante a autora do livro coloca esta pergunta com a finalidade de saber quais são os objectivos de vida do leitor.

Ao ser realmente sincero a responder a esta pergunta talvez dê para conseguir saber o que queremos conquistar e ser da vida.

No entanto esta pergunta pode ser discutível, exactamente pelo modo de como a autora nos pede para responder. Se formos realistas e não a respondermos a pensar que é o nosso último ano de vida e que temos bastante dinheiro, as respostas, na minha opinião seriam muito distintas.

Parto do princípio de que é difícil estabelecer objectivos realistas sem os dois tópicos, com estes dois tópicos iriam ser ainda mais irrealistas e não saberíamos de que forma é que conseguíamos atingir aquilo a que nos comprometemos.

A autora define três tipos de objectivos.

O primeiro objetivo é o “ter”, que significa adquirir coisas materiais. “Não podemos crescer enquanto seres humanos se “ter” for a única coisa em que nos empenhamos”, (Noyes, 2006, p.114). Quando nos sentimos vazios ou não vemos sentido na nossa vida podemos pensar que a substituição de coisas velhas por novas será a única forma de deixarmos de estar aborrecidos, mas não, é um ciclo que não nos traz nada para além do gozo momentâneo.

O segundo objectivo é o de alcançar. Alcançar aquilo que não somos, mas queremos vir a ser. Devemos lutar por aquilo que queremos alcançar a nível pessoal pois alcançando aquilo que queremos haverá uma sensação de realização.

Querer ser algo sem lutar por isso apenas nos traz infelicidade e irritação, tentar pelo menos fazer acontecer irá trazer uma grande satisfação.

Ser, é a terceira variante de objectivo que a autora apresenta. Idealizamos o que queremos ser e fazemos por isso, se isso acontecer iremos sentir uma sensação de realização que nos fará feliz. Sabermos o que queremos ser, arranjar motivação para continuar nessa luta, e sermos verdadeiros connosco próprios, isso sim trará a paz que desejamos.

Parte III - O amor e o verdadeiro significado da vida

Temos o poder de dar e receber amor, no entanto ninguém pode dar aquilo que não possui. “Quando sente paz e amor dentro de si, arranja espaço para os outros "serem"” (Noyes, 2006, p.122)

Amor é sinônimo de felicidade e sentimentos positivos, então o amor traz-nos uma vida completa, pois apenas com o ele encontramos paz de espírito.

Não podemos estar constantemente a censurarmo-nos. O amor-próprio é a nossa auto-estima, por isso é que ela é tão importante e por isso é que também temos primeiramente que nos aceitar e amar exactamente como somos para poder dar amor.

Conclusão

A arte da Liderança pessoal, é um livro que tem como tema principal o auto-conhecimento, ajudando-nos a tirar proveito da nossa inteligência emocional, é um livro que irei aconselhar a quem procure descobrir qual o verdadeiro sentido da vida.

É um livro que se pode tornar um grande aliado dos gestores,

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