A Importância do HIV

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Segundo o Ministério da Saúde (http://portalsaude.saude.gov.br/) “...em 1987, cinco anos após a identificação da Aids no Brasil, 2.775 casos da doença já haviam sido registrados no país.”

O vírus do HIV-1 é pela primeira vez isolada na America Latina por pesquisadores do instituto Oswaldo Cruz, veja a baixo uma foto do vírus isolado:

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Ainda em 1987, ocorre o início da administração do AZT, primeira medicação que antes era utilizada em pacientes com câncer.

Segundo o Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz em 1988 os casos de aids notificados no Brasil somam 4.535.Uma portaria assinada pelo Ministro da Saúde da época Leonardo Santos Simões, adota o dia 1° de dezembro como dia Mundial de Luta contra a Aids.

Em 1989 a empresa que fornece os medicamentos para o Brasil, Burroughs Wellcome, é pressionada por ativistas (Membros por afinidade de alguma ideologia política ou social), a reduzir o valor do AZT em 20% no Brasil.

Em 1990 morre o Compositor e cantor Cazuza aos 32 anos, neste ano são mais de 6 mil casos registrados no país.

Cazuza foi a primeira figura pública no Brasil a Admitir que tinha a doença, em 1989, quando pesava 68 quilos. Em pouco tempo estava pesando 40 quilos. Em entrevista à Revista veja ele diz: “Sentei num banco diante do mar e fiquei apavorado, pensando: eu vou morrer, eu vou morrer.” Cazuza, sobre seu diagnóstico (26/4/1989).

Nos anos 90 está doença era vista como uma sentença de morte, foi a época em que a população se deparou com vários ídolos sendo levados a morte definhando por conta da doença.

Em 1991 ocorre um grande avanço:

O Ministério da Saúde dá início à distribuição gratuita de antirretrovirais. A OMS anuncia que 10 milhões de pessoas estão infectadas pelo HIV no mundo. No Brasil, 11.805 casos são notificados. O antirretroviral Videx (ddl) é aprovado nos Estados Unidos e a fita vermelha torna-se o símbolo mundial de luta contra a Aids.

A Fiocruz foi convidada pelo Programa Mundial de Aids das Nações Unidas e Organização Mundial da Saúde (Unaids/OMS) para participar da Rede Internacional de Laboratórios para Isolamento e Caracterização do HIV-1. ( http://www.ioc.fiocruz.br/aids20anos/linhadotempo.html).

Em 1992 a combinação do AZT e do Videx, inaugura o coquetel anti – aids.

Em 1993 o Brasil começa a produzir o AZT, a Organização Mundial da Saúde anuncia a ocorrência de 10 mil novos casos por dia no mundo e no Brasil já são 16.670.

Em 1995 é aprovado nos Estados Unidos uma nova classe de medicamentos que proporciona um maior leque de opções aos portadores do Vírus.

Em 1996 o Tríplice esquema de antirretrovirais começa a ser utilizado ele combina dois inibidores de transcriptase reversa e um de protease. No Brasil são mais de 22 mil casos da doença. É sancionada a lei a baixo.

BRASIL. Lei n° 9.313, de 13 de novembro de 1996.

O Presidente da república Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Os portadores do HIV (vírus da imunodeficiência humana) e doentes de AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) receberão, gratuitamente, do Sistema Único de Saúde, toda a medicação necessária a seu tratamento.

§ 1° O Poder Executivo, através do Ministério da Saúde, padronizará os medicamentos a serem utilizados em cada estágio evolutivo da infecção e da doença, com vistas a orientar a aquisição dos mesmos pelos gestores do Sistema Único de Saúde.

§ 2° A padronização de terapias deverá ser revista e republicada anualmente, ou sempre que se fizer necessário, para se adequar ao conhecimento científico atualizado e à disponibilidade de novos medicamentos no mercado.

Art. 2° As despesas decorrentes da implementação desta Lei serão financiadas com recursos do orçamento da Seguridade Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, conforme regulamento.

Art.3° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4° Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 13 de novembro de 1996; 175º da Independência e 108º da República.

Em 1999 o governo federal divulga que os óbitos foram reduzidos em 50%, e em 80% por infecção oportunistas, graças ao coquetel anti-aids.

No ano de 2001 o Brasil acumula 220 mil casos de infecção do vírus.

Em 2006 o Brasil reduz em 50% o número de transmissão da forma vertical, que é a de mãe para o filho, que ocorre na gestação, no momento do parto ou no aleitamento materno. Os casos no Brasil já passam de 433.000.Uma campanha do dia mundial da aids é protagonizada por pessoas que vivem com o vírus.

Em 2008, foi inaugurada a primeira fábrica de preservativos no Brasil, e em 2009 bate recorde de distribuição de preservativos, se tem 544.846 casos no país.

Em 2010 agências dos correios promovem uma campanha inédita contra aids chamada de “Correios na Luta Contra a Aids”.

No site da UNAIDS (programa da ONU sobre HIV/Aids) e diz: “Pela primeira vez no Brasil, os Correios colocaram suas agências à disposição da sociedade para divulgação de informações sobre prevenção à aids e às doenças sexualmente transmissíveis.” (http://www.unaids.org.br/campanhas/correios.asp).

Teve parcerias entre, Ministérios da comunicação, correios, um programa conjunto da ONU sobre HIV/Aids (UNAIDS), o Ministério da Saúde, a organização internacional do trabalho (OIT), entre outros parceiros. Foram distribuídos, vários materiais informativos. Também foi lançada a campanha de carnaval de combate à aids.

Em 2013...

Ocorre a unificação de 3 comprimidos em 1, o uso de antirretrovirais é indicado em qualquer fase da doença, novos testes, com resultados mais rápidos através de fluido oral são lançados.

Em 2014 uma reportagem do Jornal nacional, disse que estava sendo experimentado uma nova vacina, e que está poderia ser substituída pelos remédios, a vantagem é que o portador não teria