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A INFLUÊNCIA DA MOTIVAÇÃO NO CLIMA ORGANIZACIONAL

Por:   •  21/8/2018  •  13.942 Palavras (56 Páginas)  •  258 Visualizações

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A pesquisa foi direcionada a partir dos conceitos propostos por renomados autores de administração, como: Chiavenato (2004/2005/2009), que discute sobre a organização e sobre as pessoas no âmbito organizacional, abordando aspectos como o comportamento, a motivação e principalmente o clima organizacional.

Gil (2006) aborda temas relacionados a motivação como resultado da satisfação ou interação do indivíduo com o ambiente. Ele considera que, muito mais que o salário, a recompensa e o reconhecimento do que o funcionário faz são muito mais eficiente no alcance da motivação.

Mullins (2001) traz à pesquisa o conceito de clima organizacional harmônico, expondo as características imprescindíveis para obtenção de um ambiente saudável. Propõe ainda, os benefícios da obtenção desta harmonia, como a melhoria na expressão dos sentimentos em relação às políticas, valores e demais aspectos da organização.

O trabalho está estruturado em três capítulos, sendo eles: O capítulo I, que aborda uma reflexão sobre a clima organizacional, cultura da empresa, política motivacional e motivação quanto fator decisivo para um clima organizacional harmônico.

O capítulo II, por sua vez, engloba a metodologia da pesquisa, sendo ela: A abordagem qualitativa, o tipo de pesquisa de campo, o contexto da pesquisa, os sujeitos da pesquisa, os instrumentos da pesquisa, utilizados na coleta de dados, e por fim, e não menos importante, o procedimento para análise dos dados.

O capítulo III apresenta a análise dos dados colhidos em campo, feita pelos pesquisadores, sobre a influência que a motivação causa no que diz respeito ao clima organizacional harmônico. Ainda é apresentada as considerações finais na forma de conclusão do trabalho.

Assim, o presente estudo considerou a importância da motivação funcional como agente influenciador da criação e manutenção de um clima organizacional harmônico para melhoria da qualidade de vida no trabalho e produtividade dos colaboradores. Entretanto, o assunto é pouco explorado pelas organizações, devido ao simples fato de não haver conhecimento dos benefícios a ele atrelados, tornando-se necessário disseminar tal conhecimento dentre as organizações.

CAPÍTULO I

REVISÃO DA LITERATURA

- - Contexto Literário sobre Clima Organizacional e a Cultura da Empresa.

O conceito de cultura originou-se na Antropologia. Os antropólogos embasaram seu conceito de cultura na sociedade como um todo, diferente dos sociólogos que limitavam a cultura a dimensão simbólica do espaço social. Mas, com o passar dos anos, a definição de cultura foi desenvolvendo-se até se espalhar para as mais diversas áreas, tais como: Economia, Ciência, Ciência Política, Sociologia, Psicologia, e pouco mais tarde a Administração.

A priori, os pioneiros nos estudos da cultura acreditavam que o homem era capaz de reter suas idéias, comunicá-las para os outros homens e transmiti-las para seus descendentes como uma herança sempre crescente. Entretanto, o termo cultura ainda não era aplicado a estes estudos vindo a surgir apenas algum tempo depois. Acreditava-se então, que a cultura estava associada a uma herança social da humanidade ou a uma variante da herança social.

Os antropólogos tem se dedicado incansavelmente a infindável tarefa de definir cultura, as interpretações de um mundo e seus artefatos como aquilo que pode ser compartilhado coletivamente, o que significa a capacidade de prosperar, os elementos que criam um ambiente para que haja essa prosperidade, as transformações, a mudança e as dificuldades para gerenciar essa mudança.

Dentre os muitos conceitos antropológicos apresentados para o termo cultura, percebe-se que todos eles acreditam ser a cultura o conjunto dos modos de vida criados, aprendidos e transmitidos de uma geração à outra, entre os membros de determinado grupo; a formação coletiva de um povo ou nação em sua história em desenvolvimento.

Carvalho e Ronchi (2005, p. 09) afirmam que “a interpretação dada para cultura a partir da visão antropológica indica que os pressupostos e artefatos formam um conjunto de simbologia que deve ser partilhado pelos seus membros”, sintetizando assim o ideal cultural com vistas à filosofia antropológica. Assim, a cultura fundamenta-se em uma base de vida alicerçada na comunicação compartilhada, padrões, códigos de conduta e expectativas.

Pode-se afirmar que o modo como as pessoas interagem em uma organização, as atitudes predominantes, as pressuposições subjacentes, as aspirações e os assuntos relevantes nas interações entre os membros também constitui uma cultura, porém, voltada para o âmbito organizacional.

O ser humano é incapaz de sobreviver sozinho, pois depende da contínua interação com outros de sua espécie, que se mostra muito diferente das relações existentes entre objetos não biológicos. Os homens são obrigados a cooperarem uns com os outros para conseguirem alcançar certos objetivos, que não conseguiriam alcançar individualmente devido a suas limitações. Estas atividades coordenadas de duas ou mais pessoas denomina-se organização.

Por se envolver tão intensamente com as pessoas, a organização tem sido alvo de muitos estudos. Assim, muitos autores apresentam diversas definições para a temática. Srour (2005, p. 140) define organização como:

Coletividades especializadas na produção de um determinado bem ou serviço. Elas combinam agentes sociais e recursos, de forma a economizar esforços e tornar seu uso eficiente. Potenciam as forças numéricas desses agentes e convertem-se em terreno preferencial das organizações cooperativas e coordenadas.

Chiavenato (2005, p. 24), por sua vez, argumenta que “uma organização é um conjunto de pessoas que atuam juntas em uma criteriosa divisão de trabalho para alcançar um propósito comum.” A cooperação destas pessoas é racional e intencional, o que permite que os esforços, quer seja eles individuais ou coletivos, sejam ajustados e integrados no sentido de ampliar e expandir a produção de resultados.

Maximiano (2006, p. 27) apresenta um conceito de organização bastante similar ao de Chiavenato, quando afirma que “as organizações são grupos sociais deliberadamente orientados para a realização de objetivos’, que, de forma geral, se traduzem no fornecimento de produtos e serviços. Toda organização existe com a finalidade de fornecer alguma combinação de produtos e serviços.

Em observância às

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