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A IMPORTÂNCIA DA OTIMIZAÇÃO DO PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS COMO FATOR MOTIVACIONAL : UM ESTUDO DE CASO NO HOTEL MERCURE PITUBA SALVADOR

Por:   •  29/11/2018  •  3.492 Palavras (14 Páginas)  •  422 Visualizações

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O Hotel Mercure de salvador constitui-se numa verdadeira experiência em hotéis diferenciados, procura oferecer aos hospedes o prazer de uma estadia prazerosa com atenção e serviços autênticos, além de motivar e desenvolver qualidade de vida aos colaboradores. Classificado como quatro estrelas, está situado no bairro da Pituba, bem no polo empresarial, econômico financeiro, mais importante da Bahia, tem apartamentos com preços variados para atender uma clientela de diversos padrões, seja a trabalho ou a passeio. Para atender a esse público, dispõe de uma equipe de aproximadamente 75 empregados, distribuídos em alguns setores, tais como: financeiro, compras, recepção e reservas, serviços gerais.

Apesar de todo este aparato, há indícios de insatisfação de alguns dos seus empregados. (trabalhadores, ou como queremos denominar: colaboradores). Acredita-se que entre os hoteleiros, ou responsáveis pela gestão, devem existir os que são deveras apaixonados e atenciosos, mas certamente devem existir aqueles que nem tanto, embora possa parecer. Hipoteticamente, podemos afirmar que por melhor que seja a gestão de uma organização, há colaboradores insatisfeitos.

Observa- se desta forma que há um problema a ser definido dentro da organização, que leve a encontrar os fatores motivacionais e os desmotivacionais, em cada caso especificamente. Visto que influem no crescimento de uma organização. Diante de tais abordagens, problematizantes, identificam-se falhas na aplicação no plano de cargos.

Acredita-se que o sucesso da organização pode estar diretamente ligado à importância que cada indivíduo atribui a ela, no que diz respeito à realização das suas tarefas.

Elabora-se esse estudo de caso no Hotel Mercure Pituba Salvador. E, oportunamente, identifica-se o problema de pesquisa: o plano de cargos e salários está sendo explorado e executado de forma a beneficiar igualmente todos os envolvidos? A partir daí cria-se como tema de pesquisa a importância da otimização do plano de cargos e salários como fator motivacional

Justifica-se a elaboração desse artigo por acreditar-se estar contribuindo na melhoria do alcance dos objetivos, quanto aos resultados organizacionais e nos aspectos das condições de trabalho na organização e, consequentemente na promoção de novos talentos, com melhoria da qualidade de vida de colaboradores. Visto que, os colaboradores são o capital intelectual da empresa. Já que são eles que apresentam excentricidade e ousadia na tomada de decisões, na tentativa de solucionar os possíveis problemas que venham a surgir dentro da organização. Toma-se principalmente como base acadêmica a disciplina gestão de pessoas. Oportunamente, esse estudo de caso contribui como coadjuvante na melhoria do clima organizacional, possibilitando assim o alcance dos objetivos de forma eficaz na empresa.

O objetivo geral desse artigo é: propor a otimização do plano de cargos e salários existente. E, os objetivos específicos são: avaliar o plano de cargos e salários como ferramenta de aumento de “performance” e melhoria nos resultados efetivos dentro da empresa; trabalhar com um determinado grupo, analisando o comportamento dos diversos colaboradores sob uma gestão, bem como o resultado dos trabalhos ou atividades exercidas; analisar o comportamento individual no quesito satisfação dos colaboradores; verificar a relação entre subordinados e chefias; quantificar as ações motivadoras da empresa através do plano de cargos e salários e, analisar a receptividade dos colaboradores para tais motivações.

2 MARCO TEÓRICO

Para Chiavenato (1999) a gestão de recursos humanos é muito mais uma gestão de pessoas, onde se busca trabalhar com seres humanos no espaço coletivo, aliás, ele diz melhor, que ao invés de gestão de pessoas deveria se dizer gestão com pessoas, em outras palavras poderíamos dizer que essa seria a gestão participativa, onde não só uma autoridade dita o que fazer, mas todos os colaboradores participam das decisões, entendendo, aceitando e praticando.

Aqui cabe citar o que disse o capitão Abrashoff (2006), a experiência vivida no comando do navio de guerra, pode demonstrar que se você ajuda os seus comandados (pares) a atingirem todo potencial, pode alcançar com eles metas que seriam impossíveis alcançar segundo o método muito comumente utilizado de comandar e controlar.

De alguma maneira Drucker (2002), quando diz que uma empresa é criada e administrada por pessoas, não por forças, ele também coloca que a finalidade de uma empresa é criar um consumidor e, desta forma os mercados são criados pelas pessoas que administram uma empresa e não por forças econômicas apenas.

Se adotarmos o que diz Chiavenato, que o plano de cargos e salários está relacionado com as noções de tarefas, atribuições e funções exercidas sistematicamente por ocupantes de cargos, previamente definidos na estrutura organizacional da empresa teremos, certamente, resultados mais satisfatórios.

O que não acontecia em passado recente, uma vez que a administração de recursos humanos não levava em consideração a participação das pessoas com suas competências e/ou habilidades. Os aspectos técnicos e a preocupação com lucro desprezavam itens valiosos como a participação e a responsabilização do colaborador em diversos aspectos no crescimento e desenvolvimento da empresa.

Para Fiorelli (2008), a psicologia tem introduzido técnicas para auxiliar pessoas a comportar-se de modo diferente a que estão acostumadas arraigadamente. Os cursos de supervisão, gerenciais, vendas e atendimento a clientes são exemplos do uso dessas técnicas com êxito. Nas organizações essas técnicas de psicologia possibilitam capacitar melhor o pessoal da casa sem necessidade de novas contratações.

Neste sentindo, Bergamini (2005), ressalta que o estudo do comportamento humano procura compreender as pessoas e, como elas vivem no ambiente de trabalho, evidenciando que diferentemente da preocupação com o lucro através da tecnologia, das finanças e da comercialização, o elemento humano se impõe como um fator de inquestionável importância para se alcançar os objetivos da organização.

Robbins (2010) chama atenção para a lógica do envolvimento dos funcionários que em outras palavras nos remete ao processo participativo, aquela que vai buscar, inteligentemente, nas diversas capacidades dos colaboradores ajuda com o objetivo de estimular o comprometimento e consequentemente garantir o sucesso da organização.

Outro fator que deve ser considerado, quando se trata de motivação é o chamado estresse,

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