A IMPORTÂNCIA DA EVIDÊNCIA EM AUDITORIA
Por: YdecRupolo • 2/9/2018 • 3.303 Palavras (14 Páginas) • 363 Visualizações
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as normas expedidas por esta.
2 ÂMBITO DA AUDITORIA
2.1 AUDITORIA EXTERNA
Segundo Almeida (2003, p. 25), a auditoria externa ou auditoria independente nasceu como parte da evolução do sistema capitalista. No começo, as empresas eram fechadas e pertenciam a grupos familiares. Com a expansão do mercado e a exasperação da concorrência, houve a necessidade da empresa ampliar suas instalações fabris e administrativas, investir no desenvolvimento tecnológico e melhorar os controles e procedimentos internos em geral, principalmente visando à redução de custos e, deste modo, tornando mais competitivos seus produtos no mercado.
Segundo Jund (2005, p. 27), dentre as técnicas da ciência contábil, a auditoria externa é uma técnica autônoma, ou seja, desvinculada dos órgãos auditados, razão pela qual tem objeto perfeitamente identificado e definido, sendo este não apenas único, porém também múltiplo, conforme o entendimento unanimemente consagrado nos dias de hoje.
Deve ficar claro que cada autor pode limitar ou ampliar o objeto da auditoria conforme o seu entendimento. No entanto, de acordo com o autor Jund (2005), existe um certo consenso acerca de alguns itens básicos, como por exemplo:
Comprovação, pelo registro, de que são exatos os fatos patrimoniais;
Demonstração dos erros e fraudes encontrados;
Sugestão das providências cabíveis, visando à prevenção de erros e fraudes;
Verificação de que a contabilidade é satisfatória sob o aspecto sistemático e de organização;
Verificação do funcionamento do controle interno;
Proposição de medidas de previsão de fatos patrimoniais, com o propósito de manter a empresa dentro dos limites de organização e legalidade.
Portanto, auditoria uma é das técnicas utilizadas pela contabilidade, ou seja, aquela destinada a examinar de forma minuciosa a escrituração e demonstrações contábeis, a fim de confirmar sua adequação. A auditoria, dessa maneira, aperfeiçoa a utilidade das informações fornecidas e dá credibilidade à contabilidade, valorizando seus objetivos.
2.2 AUDITORIA INTERNA
A auditoria interna é aquela de dentro da instituição, ou seja, administradores e/ou proprietários, quando se envolvem diretamente na administração de suas empresas.
Assim sendo, a administração da empresa, com a expansão dos negócios, sentiu a necessidade de dar maior ênfase às normas e aos procedimentos internos, devido ao fato de que o administrador, em alguns casos, o proprietário da empresa, não poderia supervisionar pessoalmente todas as suas atividades. Contudo, de nada valia a implantação desses procedimentos internos sem que houvesse um acompanhamento, no sentido de constatar se estes estavam sendo seguidos pelos empregados da empresa.
O auditor interno surgiu como uma ramificação da profissão de auditor externo e, conseqüentemente, do contador. Segundo Almeida (2003, p. 29), o auditor interno é um empregado da empresa, e dentro de uma organização ele não deve estar subordinado àqueles cujo trabalho ele examina ou desenvolver atividades que ele possa um dia examinar, para que não interfira em sua independência.
A auditoria interna é um trabalho de avaliação independente e de assistência da administração, voltada exclusivamente para o exame e avaliação de adequação, eficiência e eficácia dos sistemas de controle, bem como da qualidade do desempenho das áreas, em relação às atribuições e aos planos, às metas, aos objetivos e as políticas definidas para as mesmas.
Com o crescimento da atividade e o seu prestígio notório, o auditor vem alcançando uma base sólida como um elemento indispensável dentro da estrutura organizacional.
A definição tradicional do auditor interno está sendo há muito tempo modificado pelas novas concepções da gestão empresarial, que vêem na auditoria interna um importante aliado para a revisão das operações desenvolvidas pela área operacionais e de base, além disso, com apoio no exame minucioso das rotinas e procedimentos internos, analisar a eficiência e a eficácia do funcionamento dos sistemas de controle interno da organização. A necessidade cada vez mais premente, exige do auditor interno maior participação na estratégia da empresa, opinando com alternativas factíveis para o atendimento do cliente, se elas existirem.
O auditor interno, cada vez mais, tem que se profissionalizar. É extremamente fundamental que ele dedique sua formação como profissional da área. Em outras palavras, ele tem que se tornar um especialista na sua área de competência e conhecer também atividades de outras áreas, de modo à estar preparado para auditar qualquer atividade econômica ou empresarial. O conhecimento de instrumentos e técnicas de auditória o coloca apto para concorrer o mercado.
2.3 DIFERENÇAS ENTRE O AUDITOR INTERNO E O AUDITOR EXTERNO
De acordo com Almeida (2003, p. 29), as principais diferenças entre o auditor interno e o auditor externo conforme a tabela 1, são as seguintes:
Auditor Interno Auditor Externo
- É empregado da empresa auditada; - Não tem vinculo empregatício com a empresa auditada;
- Menor grau de independência; - Maior grau de independência;
- Executa auditoria contábil e operacional; - Executa apenas auditoria contábil;
Os principais objetivos são:
- Verificar se as normas internas estão sendo seguidas;
- Verificar a necessidade de aprimorar as normas internas vigentes;
- Verificar a necessidade de novas normas internas;
- Efetuar auditoria das diversas áreas das demonstrações contábeis e em áreas operacionais; - O principal objetivo é emitir um parecer ou opinião sobre as demonstrações contábeis, no sentido de verificar se estas refletem adequadamente a posição patrimonial e financeira, o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos da empresa examinada. Também, se essas demonstrações foram elaboradas de acordo com os princípios contábeis e se esses princípios foram aplicados com uniformidade em
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