A Ditadura Militar do Brasil

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Na área econômica o pais crescia rapidamente, de 1969 a 1973 ficou conhecido como Milagre Econômico. O PIB crescia quase 12% ao ano e a inflação chegava em 18%, investimentos e empréstimos seriam pagos no futuro. Porem os empréstimos geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos brasileiros.

Ernest Geisel assume em 1974 a presidência do país iniciando um lento processo de transição a democracia. Seu governo coincide com o fim do milagre econômico, quando o governo não conseguia mais estimular a economia, controlar a inflação, crescimento da concentração de renda e da pobreza imperavam no governo a ditadura entrou em decadência, iniciando o movimento pro-democracia. Geisel anuncia a abertura política lenta, gradual e segura, os militares não contentes com o rumo do governo promovem ataques clandestinos aos membros de esquerda. Em 1978 Geisel acaba como AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para volta a democracia.

Em 1978, Joao Baptista Figueiredo é o atual presidente do país, decreta a Lei da Anistia, que concede o direito de retorno para os políticos, artistas e demais brasileiros exilados e condenados por crimes políticos. Em 1979 o governo aprova lei que restabelece a criação de partidos no Brasil. A ARENA passa a ser PSD, o MDB passa a PMDB, outros como PT e PDT também são criados.

Nos últimos anos do governo militar o pais tinha vários problemas, a inflação e recessão estavam em alta. A oposição ganhava terreno como novos partidos surgindo e os sindicatos se fortalecendo. O Movimento Diretas Já era favorável a aprovação da Emenda Dante Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano, porém a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados.

Em janeiro de 1985, o deputado Tancredo Neves e Paulo Maluf concorrem a presidência, Tancredo ganhas as eleições porem fica doente e acaba falecendo, então seu vice Jose Sarney assume a presidência.

Em 1988 é instaurado a nova Constituição do País, acabando com os rastros da ditadura militar e estabelecendo princípios democráticos no Brasil.

2.2 O PROCESSO DE DEMOCRACIA

A Nova República é um período que se deu com o fim da Ditadura Militar em 1985 ate os dias de hoje. Também conhecido como Sexta Republica e é marcado pelas principais características:

- Redemocratização do Brasil;

- Retorno das liberdades sociais: imprensa, manifestação política, expressões artísticas e culturais, opinião e etc;

- Eleições diretas para presidente da República, a partir de 1990;

- Promulgação de uma nova constituição em 1988, que valorizou a democracia e o respeito os direitos do cidadão;

- Retorno do sistema político multipartidário (no regime militar só existiam dois, ARENA e MDB);

- Tentativas malsucedidas de combate à inflação durante o governo Sarney;

- Combate e controle inflacionário, através do Plano Real, no governo Itamar Franco (continuados nos governos Fernando Henrique, Lula e Dilma);

- Fortalecimento dos laços econômicos do Brasil com os países vizinhos no cone sul (Argentina, Uruguai e Paraguai) com a criação do Mercosul em 1991;

- Aumento das relações econômicas com países da África e Ásia, principalmente com a China;

- Criação de programas sociais voltados para as populações carentes;

- Aumento da influência do Brasil no cenário externo.

Com o fim da ditadura militar, Tancredo Neves é eleito presidente, vindo a falecer antes de tomar posse e então Jose Sarney assume a presidência. Com Sarney foi instaurado o Plano Cruzado, conjunto de medidas para conter a Inflação, dentre os quais a criação do Cruzado que seria a nova moeda nacional e os preços fixos. A população apoiou o então presidente no plano instaurado. Em 1986 em quase todos os estados o PMDB vence para governador, porém depois das eleições é criado o Plano Cruzado II, o que não agradou a população devido aos preços serem liberados, a inflação voltou a subir até em 1987 quando o governo deixa de pagar a dívida externa.

Ainda em 1987 é lançado o Plano Bresser com novo congelamento de preços, e a inflação continua em alta.

Em 1989 Fernando Collor é o primeiro presidente eleito pelas Diretas Já, seu vice é Itamar Franco. Porem dois anos depois o irmão do presidente faz denúncias de corrupção publicamente, o que leva o Executivo a instaurar uma CPI levando ao pedindo de afastamento do presidente.

Antes de ser afastado Collor renunciou e mudou-se para Miami, a justiça o absolveu de todos os processos movidos contra ele.

Em sua ausência Itamar Franco assume a presidência e cria o Plano Real, um plano econômico que concentrava todos os índices de reajuste de preços existentes em um único índice, a unidade real de valor, em seguida foi criado o Real, a nova moeda do país, controlando inflação.

Fernando Henrique Cardoso, é eleito em 1994 e reeleito em 1998 em seu governo, procurou estabelecer a base buscando estabilidade a longo prazo, crescimento e redução dos desequilíbrios socioeconômicos externos. Ele propunha abrir a economia brasileira para investimentos estrangeiros, implementar reformas radicais, que incluía, tributação, administração pública e segurança social, além de propor redução dos gastos públicos e agilidade por parte do governo.

Durante seu mandato muitas empresas estatais foram privatizadas e agencias foram criadas para regularizar e fiscalizar setores da indústria, também foi um período marcado pela participação do Brasil nas relações exteriores.

De 2003 a 2010 o país é governado por Luiz Inácio Lula da Silva, que durante seu governo aumentou projetos sociais como Bolsa Família e criou o Prouni, manteve-se as taxas de inflação e juros estáveis e reduzidas, aumentou a renda per capita, e colocou o pais ao lado de países promissores como China, Rússia, Índia e África do Sul.

A indústria e agricultura ficaram mais sofisticados e os setores crescerem, devido a administração expandiu-se a inserção do pais no mercado mundial, investimentos e produtividade em alguns setores (automobilística e comunicações), ficando a desejar na eficiência de portos marítimos, estradas de ferro,