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A CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA T.C.O.M.M

Por:   •  20/9/2018  •  7.574 Palavras (31 Páginas)  •  242 Visualizações

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1.2.2- OBJETIVOS ESPECIPICOS

Como objetivos específicos:

(A). Descrever a natureza das mudanças organizacionais;

(B). Classificar os fatores determinantes nas mudanças organizacionais;

(C). Apontar as formas de planejamento das mudanças organizacionais;

(D). Apresentar as contribuições dos programas de mudanças para o processo de gestão e de planejamento de mudanças.

1.3- JUSTIFICATIVA

A administração atual precisa ser voltada para a eficácia, estar atenta as mudanças, satisfazer as necessidades do mercado, e principalmente, aprender e corrigir os processos rápida e continuamente. As empresas modernas precisam aprender a viver em um ambiente sujeito a mudanças constantes.

Para fazer isso, elas precisam desenvolver sua capacidade de gerar inovações, não apenas em tecnologias, mas também em produtos e processos. Como as inovações são feitas por pessoas, o principal recurso para a inovação é o conhecimento.

Para produzir valor, a empresa precisa introduzir mudanças no processo do negócio. O primeiro passo é conhecer seus processos para saber como podem ser melhorados. É preciso melhorar também a qualidade do produto, aumentar a produtividade do trabalho, fazer parcerias estáveis com fornecedores, buscar a excelência e a vantagem competitiva. As mudanças organizacionais implicam numa transformação radical dos relacionamentos entre os gestores e da maneira como eles entendem a organização e seus próprios papéis dentro dela.

As funções gerenciais tornam-se mais distribuídas, o nível de responsabilidade de todos tende a aumentar, a comunicação torna-se mais significativa, aprende-se mais, abrem-se novas perspectivas de realização pessoal e desenvolvimento profissional. É preciso saber identificar quais os gestores de mudança da sua organização para que se possa facilitar o processo de mudança e, é claro, investir em aprendizado e desenvolvimento de competências dessas pessoas.

2- REVISÃO DA LITERATURA

MUDANÇA ORGANIZACIONAL E DESENVOLVIMENTO ORGAIZACIONAL

A velocidade constante das mudanças sociais, econômicas, políticas e tecnológicas, tem forçado as organizações a grandes transformações e adaptações de suas estratégias empresariais. Ao longo das últimas décadas, houve um esforço exacerbado por parte das empresas no sentido de tornarem-se mais competitivas. Elas deixaram de viver em ambientes estáveis e controláveis e passaram a trabalhar em mercados em permanente mudança, cujo ambiente se apresenta incerto, adverso, imprevisível e incontrolável.

Neste período, já eram identificadas algumas tendências que exigiam que as organizações se reinventassem, como o redirecionamento da empresa para os clientes, a sociedade da informação, a redefinição das estratégias, a eliminação de níveis intermediários de gerências, o downsizing, entre outros. Verifica-se, então, que as organizações para se tornarem mais ágeis e atenderem as exigências impostas pelo mercado precisam ser proativas em relação às mudanças organizacionais. O que se verifica é que uma característica predominante deste tema é a alta velocidade com que as correntes de ideias dominantes se tornam ultrapassadas e cedem lugar aos novos enfoques. Logo, empresas que seguem modelos antigos de administração, que tanto sucesso fizeram em décadas passadas (GONÇALVES, 1998), tendem ao desaparecimento, comprovada a incapacidade de se adaptarem à velocidade exigida no mercado. E, muitas que ainda se mantêm vivas, apresentam problemas que sinalizam a inadequação de seu modelo de gestão, de sua organização e de seus recursos.

A maioria das estruturas organizacionais e práticas gerenciais foram criadas para funcionar bem num mundo mais estável e previsível, adequadas a um ritmo de mudança muito mais modesto do que passou a vigorar (GONÇALVES, 1998). Para Mohrman & Mohrman (1995) o importante para a sobrevivência das organizações é que estas se tornem aprendizes eficientes e que sejam capazes de se adaptar à rápida alteração de condições em seu ambiente, gerando a inovação que lhes dará vantagem competitiva, permitindo, assim, sua sobrevivência. Várias organizações estão cientes que para continuarem competindo terão que aprender a aprender. Segundo Gonçalves (1998) os sistemas de aprendizado de uma empresa precisam ser tão complexos quanto o ambiente externo no qual ela opera. Para algumas empresas a adaptação aos novos tempos é inevitável, uma medida preliminar de segurança (GONÇALVES, 1998). Por outro lado, Drucker (1995) afirma que essa necessidade de se adequar continuamente às novas condições sugere que cada empresa construa uma mudança dentro de si mesma.

Neste contexto, é fácil perceber que as organizações para sobreviverem deverão enfrentar todos os desafios, o que pressupõe uma capacidade de prever mudanças, flexibilidade, sensibilidade e tomada de decisão rápida, surgindo daí a importância do desenvolvimento antecipado de estratégias (GONÇALVES, 1998).

Atualmente, a grande preocupação que vem perturbando as organizações é a busca incessante da integração da mesma com o ambiente, logo pode-se entender a importância que é dada ao tema mudança organizacional. Para muitos autores este tema se contrapõe ao pensamento da teoria tradicional (clássica, científica e burocrática), cujas organizações eram vistas como sistemas fechados dos quais, eficácia e sucesso, dependiam da eficiência das suas operações internas para realizarem um conjunto estável de tarefas e metas organizacionais.

Morgan (1996) ressalta que a organização que se apoia nesta teoria reforça a especialização funcional fragmentando os elementos da missão global da organização, fazendo com que a responsabilidade de pessoas ou departamentos separados crie uma estrutura com a aparência de um sistema de cooperação, mas que regularmente funciona como um sistema de competição.

De acordo com essa ideia, os departamentos passam a trabalhar de forma isolada e em paralelo, como se fossem “feudos” apenas preocupados em executar de forma eficiente a sua atividade não buscando desenvolver integração com os outros setores da organização. Nesse modelo, os processos de trabalho não conseguem atravessar as fronteiras funcionais, com sensível perda de tempo, qualidade e capacidade de atendimento. E apresentam

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