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A Administração e suas Perspectivas Delineando o Papel da Administração

Por:   •  29/8/2018  •  3.112 Palavras (13 Páginas)  •  328 Visualizações

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O desenvolvimento das ideias e teorias a respeito da Administração foi muito lento até o século XIX, acelerando-se a partir do início do século XX.

Teoria geral da administração tem muitos conceitos que foram criados pelos primeiros administradores. Esses conceitos ao longo dos séculos, evoluíram continuamente, influenciados pelas circunstâncias de cada momento histórico. No início do século XXI, a globalização, a passagem para a era pós-industrial e a Revolução Digital (que representou a complementação e a substituição de certas atividades intelectuais por computadores) provocaram a mudança de muitas concepções tradicionais, como: mudança no papel dos chefes; competitividade; foco no cliente; qualidade de vida; emergência do Terceiro Setor.

Gerentes são agentes ou protagonistas do processo administrativo. São os funcionários responsáveis pelo trabalho de outros funcionários nas organizações. Em muitas organizações, os chefes compartilham sua autoridade com seus funcionários.

O papel e o trabalho dos gerentes são temas centrais no estudo da administração e as reflexões de Fayol, Bill Gates e Taichi Ohno sobre o tema são muito importantes. Além dos executivos de nível mais elevado, as organizações também têm dois outros tipos de gerentes: gerentes intermediários e supervisores de primeira linha.

A divisão de responsabilidades entre os três níveis principais de administração sofreu radicais transformações desde que os primeiros autores escreveram a respeito da administração. Anteriormente, os três níveis principais subdividiam-se em inúmeros níveis intermediários. A partir da década de 80 do século XX, ganharam força os processos de downsizing, que provocaram a diminuição dessa hierarquia, reduzindo-a a três ou quatro níveis efetivos. Dos anos 90 em diante, tornaram-se comuns as pirâmides achatadas.

Parte III- Abordagem Clássica da Administração

Capítulo 3 – Administração Científica

Arrumando o Chão de Fábrica

A primeira tentativa de estabelecer/ criar uma Teoria da Administração Científica foi fundada por Frederick W. Taylor e seus seguidores. A primeira preocupação e o foco central dessa Teoria estabeleceu-se nos operários e em relação as tarefas que eles realizava, ou seja, na especialização do trabalhador até que o mesmo se torne especialista naquilo que faz/ produz e seja capaz de ensinar os novos integrantes da empresa. O lado ruim é que torna o operário escravo de si mesmo e é um trabalho extremamente rotineiro e cansativo. A única forma de obter a colaboração dos operários foi o apelo aos planos de incentivos salariais e de prêmios de produção, com base no tempo-padrão e na convicção de que o salário constitui a única fonte de motivação para o trabalhador. Já, o segundo período estava ligado a definição de princípios de Administração aplicáveis a todas as situações da empresa.

Verificou-se que não adiantava racionalizar o trabalho do operário se o supervisor/ chefe continuava a trabalhar dentro do mesmo empirismo anterior. Para envolver esses escalões mais elevados, os engenheiros da Administração Científica passaram a se preocupar com os princípios de Administração capazes de balizar o comportamento dos gerentes e chefes.

A Administração Científica pode ser penalizada em diversos aspectos: o mecanicismo de sua abordagem que lhe garante o nome de teoria da máquina e a superespecialização que robotiza o operário. Contudo, estas limitações e restrições não apagam o fato de que a Administração Científica foi o primeiro passo na busca de uma teoria administrativa.

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O pioneiro da Teoria Clássica, Henri Fayol, é considerado, juntamente com Taylor, um dos fundadores da moderna Administração. Preocupou-se em definir as funções básicas da empresa, o conceito de Administração (prever, organizar, comandar, coordenar e controlar, estudados no capítulo I). Para Fayol existe uma proporcionalidade da função administrativa que se reparte proporcionalmente por todos os níveis da empresa.

A Teoria Clássica formulou uma Teoria da Organização, tendo por base a Administração como uma ciência. Essa teoria da organização restringe-se exclusivamente à organização formal.

A medida que ocorre divisão do trabalho e especialização, deve ocorrer coordenação para garantir a perfeita harmonia do conjunto e, consequentemente, a eficiência da organização.

A abordagem normativa e prescritiva da Teoria Clássica é melhor visualizada através dos princípios de Administração, uma espécie de receituário de como o administrador deve proceder em determinadas situações. Entretanto, várias críticas podem ser atribuídas à Teoria Clássica: a abordagem extremamente simplificada da organização formal, deixando de lado a organização informal, a ausência de trabalhos experimentais capazes de dar base científica às suas afirmações e princípios, o mecanismo de sua abordagem que também lhe valeu o nome de teoria da máquina, a abordagem incompleta da organização e visualização da organização como se esta fosse um sistema fechado. Contudo, todas as críticas feitas à Teoria Clássica não chegam a empanar o fato de que a ela devemos as bases da moderna teoria administrativa.

Em relação ao modelo Racional da Economia Clássica, pode-se dizer que se baseava na concepção de que a pessoa que tinha o poder de decidir deveria ter total conhecimento das opções disponíveis. Definição antes já exposta por Taylor como, ”one best way”.

Já o modelo da racionalidade limitada ou Carnegie, dizia que os tomadores de decisões não poderiam ter acesso a todas as opções, deveriam ser expostos apenas as informações mais importantes, realizando assim decisões mais racionais. Em 1978, Simon ganha o Nobel de economia, apesar de ter sido criticado por alguns neoclássicos, entre eles Milton Fredman.

As pesquisas sobre as condições organizacionais e sociais do processo decisório investigavam os meios de poder e o sistema de aliança política. Esses estudos, dependendo da divisão do trabalho, mostravam que os atores sociais possuíam diferentes relações a seu meio profissional.

Richard Cyert e James March desenvolveram quatro conceitos para descrever o comportamento dos tomadores de decisão no processo de escolha:

- Quase-resolução de conflitos

- Tendência a evitar

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