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Histórico da Hotelaria

Por:   •  14/4/2018  •  1.750 Palavras (7 Páginas)  •  424 Visualizações

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de luxos eram os Aristocratas, nos Estados Unidos esses luxos estavam à disposição de quem pode pagar.

O grande pública da hotelaria americana no final do séc. XIX, era a classe média, o que representou para os empresários da época um grande desafio em desenvolver conceitos que satisfaziam a esse público com igualdade no atendimento e preços mais acessíveis.

O período da Primeira Guerra Mundial (1914 a 1918) coincide com uma estagnação na expansão do setor, que volta a reagir de 1910 a 1920, assinalando de luxuosos e famosos hotéis, como o hotel Pennsylvania (atual Stlater) em Nova York; New Yorker (de Ralf Ritz) em Nova York e Steven Hotel (hoje pertencente à marca Conrad Hilton) em Chicago. A década de 30 marcaria a grande depressão (1929 a 1939) e o pior período para a hotelaria norte – americana. Nesse período,85% das propriedades fecharam suas portas ou ficaram sobre intervenção judicial. (DUARTE 1996, p.13).

Perante o autor acima somente na segunda guerra mundial (1931 e 1941) o setor hoteleiro dar sinais de recuperação. Isto porque, grandes negócios eram feitos no que diz respeito à indústria bélica e de suprimentos. Todavia foi na década de 50 que o segmento hoteleiro prosperou bem, pois as grandes redes hoteleiras se expandiram não apenas nos Estados Unidos, mas em todo o mundo.

Compreende-se que esse avanço na hotelaria e no turismo como todo se deve em razão de que a viagem tornou-se uma necessidade cultural do ser humano em realizar intercâmbios com diversas culturas diferentes, pois quem não viajou a maioria sente vontade de conhecer novos lugares que não seja o seu. Logo quem já viajou almeja muitas vezes retornar no lugar visitado como, também, explorar novos destinos.

1.1 HISTÓRICO DA HOTELARIA NO BRASIL

Duarte (1996) detalha que registros históricos assinalam o século XVII, como início da atividade de hospedagem em São Paulo. Entretanto nesta época atividade hoteleira ainda tinha status próprio, sendo exercida sempre em conjunto com outras, ou seja, profissionais de diferentes setores, como bombeiros, alfaiates, sapateiros e outro, eram também donos de estalagens, o qual o mercado referia-se como vendedores de alimentos e hospedagens. Mas não demorou a surgir à definição de “Vendeiros” e “Taberneiros”, como forma de organizar o mercado.

O autor afirma que no início do Sec. XVIII começaram a surgir na cidade do Rio de Janeiro as primeiras estalagens, ou casas de pasto, que ofereciam alojamento aos interessados, desencadeando posteriormente a necessidade de classificar os meios de hospedagens existentes.

Esse crescimento do setor hoteleiro no Brasil se deve a chegada da coroa portuguesa no Rio de Janeiro (1808) e a partir disso muitos estrangeiros passaram a transitar no país, e assim se construiu meios de hospedagens mais preparados e com maior capacidade.

Charles Burton foi quem fez a primeira classificação das hospedarias paulistanas adotando como critério a divisão em 5 categorias, que iam desde um simples pouso de tropeiro (1ª categoria); (2ª categoria) eram os telheiros que dormiam ao lado das pastagens; (3ª categoria) categoria venda, correspondente a “pulperia” dos hispano americanos, mistura de venda e hospedaria; (4ª categoria) estalagens e hospedarias e (5ª categoria) categoria hotéis (DUARTE, 1996).

O autor explica que em 1870 existiam muitos hotéis importantes na capital paulista, mas as pessoas só podiam se hospedar nos hotéis tradicionais mediante carta de apresentação. Impulsionado pelo turismo de negócios, o setor começa a experimentar grande destaque e notória expansão, ganhando, inclusive, fama internacional. As belezas naturais e a música popular conferem o prestígio ao país, e começam a despontar destinos importantes como o Rio de Janeiro, onde o marco da hotelaria foi à inauguração do Copacabana Palace, decisivo na consolidação da capital fluminense como polo de turismo e lazer.

Ressalta que outro marco na hotelaria foi a inauguração do “Hotel Gloria” em 1922 com 700 Unidades Habitacionais na cidade do Rio de Janeiro.

Imagem 01: Hotel Gloria

Fonte: Grupo EBX

Foi primeiro hotel cinco estrelas do Brasil e inaugurado em 15 de agosto de 1922, evento paralelo a Exposição Internacional de 1922 (para as comemorações do Centenário da Independência do Brasil);

Nos anos 40 ocorreu um grande desenvolvimento da hotelaria devido aos incentivos do governo. Foram construídos vários hotéis, pois algumas redes chegaram como: Othon, Vila Rica e Luxor.

Em 1966 foi criado o Empresa Brasileira de Turismo – EMBRATUR o qual promoveu uma nova fase no turismo no Brasil e no sistema hoteleiro. Logo sob a tutela da EMBRATUR nos anos 60 e 70 as grandes redes internacionais chegam ao país, mas os hotéis construídos são, em sua maioria, de categoria cinco estrelas e em quantidades limitadas, assim não acessíveis a grande parte da população.

Nos anos 70 se experimentou um rápido crescimento do setor, haja vista a criação da EMBRATUR viabilizou aprovação de inúmeros projetos ligados ao segmento de turismo e hotelaria. Haja vista, as linhas de crédito oferecidas tornaram-se bastante atrativas, tanto em moeda nacional como em dólar. Como resultado, as empresas hoteleiras nacionais dobraram a sua capacidade, enquanto as de origem internacional dobraram.

Nos anos 80 com a crise econômica, as perspectivas de novos e lucrativos empreendimentos imobiliários para pequenos e médios investidores não eram animadoras. E para tornar mais crítico, o mercado de aluguel estava bastante prejudicado pelos efeitos da “lei do inquilinato”, o que ocasionou a quase total paralisação da indústria imobiliária de locação residencial. Com todos esses entraves e, também, com o fim dos financiamentos de longo prazo e dos incentivos fiscais, o segmento hoteleiro já não podia manter o mesmo ritmo de crescimento de hotéis, como ocorrerá

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