A Globalização e Turismo Gastronômico
Por: Sara • 21/11/2018 • 1.545 Palavras (7 Páginas) • 441 Visualizações
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De acordo com Furtado (2004), as pessoas buscam novos conhecimentos, querem experimentar novos sabores, vivenciar outras culturas e a gastronomia pode ser o motivo principal, ou o inicial, para se conhecer determinado local.
Para muitas pessoas conhecer novos sabores é sair da monotonia, experimentar através da gastronomia novas formas de cultura e costumes, seria como torna-se por pouco tempo parte daquele mundo paralelo ao seu cotidiano. Enquanto para quem oferece aquela experiência é um modo de demostrar seu orgulho e tentar preservar tradições, além de movimentar a economia ali presente.
Alimentos são facilmente introduzidos as tradições e está ligado a economia, ao modo de vida e necessidades criadas por determinados grupos étnicos a Feijoada trata-se de um dos exemplos mais colocados em pratica pelos brasileiros de maneira geral.
Gastronomia brasileira, da Tríplice Fronteira e de Foz do Iguaçu
Além dos atrativos turísticos da Tríplice Fronteira outro destaque que pode ser encontrado é a gastronomia, que reúne o melhor da culinária de várias partes do mundo. Ao menos 63 etnias ilustram o cenário gastronômico de Foz do Iguaçu e região. Churrascarias, comida chinesa, tailandesa, árabe, japonesa, mexicana, entre outras desenham o nosso cenário de bares e restaurantes.
Também na gastronomia da Tríplice Fronteira estão reunidas as especialidades tradicionais das cozinhas do Paraguai e Argentina ao melhor da cozinha internacional.
Foz do Iguaçu
A representante da Tríplice fronteira é Foz do Iguaçu, por ser um dos destinos mais procurados devido a sua infraestrutura para receber seus visitantes sem decepciona-los. Pois Foz, é mais que apenas “a terra das cataratas.
Foz do Iguaçu, por ser banhada por dois grandes rios, o Paraná e o Iguaçu, possui como destaque em sua gastronomia os peixes de água doce, especialmente o dourado e o surubim. Em sua gastronomia típica, destaca-se o dourado assado, feito aberto, na grelha, com temperos e guarnições variados.
Em 1996 foi criado o prato típico da cidade, o “Pirá de Foz”. Eleito entre vários outros pratos a base de peixe, o prato foi idealizado por Dirceu Vieira dos Santos, cozinheiro do Hotel Bourbon. Na linguagem tupi-guarani, “pirá” significa peixe e, em sua receita original, o peixe utilizado é o surubi, de carne saborosa, encontrado nos rios da região, para acompanhar o peixe é feito um molho de gengibre, purê de mandioca e arroz com espinafre.
Os próprios residentes de Foz nunca ouviram falar muito sobre haver um prato típico especifico devido a grande diversidade cultural que existe na cidade causando uma contradição cultural no que se diz respeito a um prato típico local , são aproximadamente mais 80 nacionalidades, sendo que as mais representativas são oriundas do Líbano, China, Japão, Paraguai e Argentina e por isso a gastronomia da cidade é um tanto variada.
Segundo pesquisa realizada em 2008 pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e pelo Ministério do Turismo, onde os resultados obtidos são os pratos típicos de Foz do Iguaçu representados pelo Dourado Assado, o Churrasco e outros pratos oriundos das demais etnias confirmam que o prato (o tal do Pirá) não possui o reconhecimento dos habitantes iguaçuenses.
Portanto, oficialmente, Pirá é o prato típico de Foz, mas a maior parte da população não conhece o prato, e sim tem alguns variados pratos da cultura do sul do Brasil e das outras etnias residentes da cidade.
Enogastronomia e Enoturismo
Enoturismo é um segmento da atividade turística que se baseia na viagem motivada pela apreciação do sabor e aroma dos vinhos e das tradições e cultura da localidades que produzem esta bebida. O enoturismo envolve o visitante na cultura e nos detalhes da bebida. (VALDUGA, 2011). É uma atividade que não se refere exclusivamente ao espaço rural, há inúmeros roteiros enoturisticos urbanos. Da mesma maneira, o enoturista não é, necessariamente, consumidor de vinhos, é interessado na produção e cultura que poderá se tornar consumidor.
Além de conhecer a história, cultura e tradições do local, o enoturista pode ver o modo de elaboração das viniculturas, com todas as etapas, entendendo o que compõe aquele produto.
No Brasil, não são só turistas, mas excursionistas e moradores que percorrem as diferentes rotas de enoturismo. No Rio Grande do Sul, além do Vale dos Vinhedos, a Serra Gaúcha têm inúmeras opções como Rota dos Espumantes, Caminhos de Pedra, Pinto Bandeira, os vinhos de Flores da Cunha, Caxias do Sul. Além do Rio Grande do Sul, há também o Vale do Rio São Francisco (Nordeste do país) e a região de São Roque (no estado de São Paulo).
O Enoturismo tem, maioritariamente, características de nicho. A prática do enoturismo está em grande fase de crescimento, devido ao elevado valor que é dado neste setor.
Do ponto de vista do desenvolvimento das primeiras modalidades emergentes, as visitas a caves e adegas do vinho do Porto remontam ao início dos anos cinquenta do século XX.
Mais recentemente, aparecem um pouco por todo o território outras modalidades de Enoturismo que completam a oferta nacional neste domínio:
As Feiras, os Festivais e os Eventos do Vinho frequentes tanto em centros urbanos como em contexto rural;
Os Museus do Vinho e da Vinha e Centros de Interpretação, ainda em número limitado mas que se encontram tanto em contexto urbano como rural e são de natureza pública ou privada;
O Agro-Turismo em Quintas que começa a desenvolver-se, com particular expressão em algumas regiões do país;
A Enogastronomia é
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