TEMA: "A LUTA DE CLASSE NA SOCIEDADE BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA"

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Compreensão da equipe:

Entendemos que as ideologias estão associadas às transformações sociais e econômicas ocorridas na Europa e também ao surgimento do operariado como classe antagônica à burguesia. Num panorama de luta de classes marcadas por greves, reformas e revoluções, as doutrinas socialistas, contrárias ao liberalismo e ao capitalismo e pregavam o restabelecimento da soberania do trabalho sobre o capital.

No país capitalista como o nosso é muito difícil se manter em movimentos ativos das lutas de classe, pois todos os dias as mesmas sofrem uma pressão muito forte por conta do capitalismo que vem atuando de várias formas, como por exemplo, com a tal crise instalada, o índice de desemprego cresceu e com isso várias pessoas foram demitias e poucas conseguiram permanecer em seus respectivos empregos, no qual se submetem a qualquer exigência feita pelas empresas ondem trabalham, com isso se instala uma espécie de individualismo por quem estar no trabalho, chegando a fazer tudo para garantir o seu emprego, ficando assim a luta por melhores condições de trabalho em último plano ou talvez nem entre nele por medo de perder o emprego, que na sua grande maioria não é o melhor, mas não tê-lo se tornaria pior.

Identificamos que se mantém viva a perspectiva de que o movimento de construção de uma sociedade alternativa ao capitalismo continua em curso na cotidiana luta de classes, e de que a função histórica dessa construção é da classe trabalhadora.

Neste sentido avançamos no quesito da compreensão sobre a luta contra o neoliberalismo que deve ter como alvo o capital, ou seja, uma luta para além dessa forma de organização da sociedade que expropria a classe trabalhadora dos meios de produção, e na qual é obrigada como classe, a, cotidianamente, criar formas próprias de reprodução, de subsistência e de resistência no enfrentamento incessante com as classes opressoras: a burguesia moderna ou oligarca, os latifundiários e seus aliados. Como afirma Mészáros (2010) que repõe, assim, a ofensiva socialista como atualidade histórica.

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