Supervisão em serviço social

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Já em 1960 é instaurada a pratica Assistência técnica em Serviço Social: assessoria, consultoria, supervisão e orientação. Para superar a racionalidade assistencial e as praticas tradicionais foram incorporadas técnicas de administração e planejamento.

Com a ditadura a formação teve que ser reformulada, articulando as preocupações operativas e os recentes conteúdos teóricos, apropriando das ciências sociais para garantir um profissional tecnocrático.

A supervisão técnica restringe-se a fiscalização dos programas, buscando a eficácia e eficiência com o caráter técnico-administrativo. Neste mesmo tópico, as autoras abordam que no Brasil a produção sobre a supervisão em serviço social não acompanhou a produção do serviço social reconceituado.

A supervisão deve ser uma atividade programada com controle, acompanhamento, avaliação e planejamento. Não deve ser feita supervisão de corredor ou apenas quando dá tempo.

. No terceiro tópico é tratado das particularidades da supervisão de estágio, onde inicia falando sobre a legislação que confere aos assistentes sociais a responsabilidade da supervisão direta de estagiários.

Esta supervisão consiste em encontros frequentes entre supervisor de campo, acadêmico e o estagiário, para juntos elaborarem o plano de estágio, também a supervisão direta é um processo de ensino e aprendizagem na formação profissional, sendo necessário momentos de reflexão, problematização e avaliação.

Porém no cotidiano nem sempre isso acontece, pois as crises do capital influenciam nos espaços de trabalhos precários dos assistentes sociais, comprometendo na qualidade na formação e a supervisão.

Um dos problemas que ocorrem nessa esfera, são os estágios não obrigatórios, que podem ser considerados mão de obra barata, outra coisa que também compromete é a ausência da relação entre unidade de ensino e campo de estágio, bem como a ausência de capacitação dos supervisores.