Projeto Sobre a Importância da Família e o usuário de Droga
Por: Rodrigo.Claudino • 22/3/2018 • 4.760 Palavras (20 Páginas) • 413 Visualizações
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1.1 OBJETIVOS
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Objetivo Geral
- Analisar a importância da participação familiar durante o tratamento dos usuários inserido no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas
1.1.2 Objetivos Específicos
- Descrever um breve histórico sobre as Politicas Públicas no Brasil;
- Conhecer o uso abusivo e/ou dependência de álcool e outras droga;
- Mostrar as contribuições promovidas através da intervenção familiar no tratamento de dependentes químicos.
1.3 JUSTIFICATIVA
A escolha do tema se deu devido às observações referidas ao período do Estagio Supervisionado II, em que propõe um estímulo e orientação socioeducativa junto às famílias referenciadas do Espaço Inocêncio Poggi, no Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, e que tem como proposta a recuperação de dependentes químicos.
A proposta dessa pesquisa visa discutir e refletir sobre a relevância da família junto ao tratamento de dependência de álcool e outras drogas. O apoio da família na fase de tratamento torna-se essencial devido o processo de abstinência derivado do processo de tratamento, nisso, o mesmo passa a sentir aspectos como solidão, depressão entre outros. Nesse contexto, o apoio da família possibilita momentos de afetividade e fortalecendo o vinculo familiar no cotidiano do paciente ajudando-o a enfrentar os desafios obtidos no tratamento do dependente de álcool e outras drogas.
A Reabilitação Psicossocial é um processo lento no tratamento de álcool e outras drogas, diante desse aspecto, a relevância do estudo fundamenta-se no fato de ser este um tema de Saúde Pública na quais afetas inúmeras pessoas em todas as faixas etárias, pois o uso de álcool e outras drogas vêm sendo usado cada vez mais cedo por ser considerado um fenômeno mundial.
Diante dessas perspectivas apresentada no decorrer desse projeto, a pesquisa se justifica pelo fato do aumento avassalador do uso dessas substancias que precisa ser discutido no Brasil como em todo o mundo e é, portanto um tema que deve ser conhecido, divulgado, refletido.
1.4 HIPÓTESE
O processo de tratamento do usuário de álcool e outras drogas contam com o incentivo dos membros familiares através de visitas e apoio afetivo no cotidiano do paciente, essa proposta beneficia diretamente o paciente que se encontra internado no Complexo Psiquiátrico de Saúde Mental. Mesmo com diversas estratégias desempenhadas pela equipe de profissionais nesse tratamento, onde são ofertados serviços através de acolhimento, vínculo, escuta ressocialização, responsabilização entre outros, o individuo em tratamento terapêutica voltada para Redução de Danos à saúde necessita do incentivo familiar durante o período de tratamento.
1.5 PROBLEMATIZAÇÃO
O processo de tratamento utilizado ao usuário de álcool e outras drogas dispõe de um programa voltado com o uso de medicamentos e ações terapêuticas no cotidiano dos pacientes inserido na Reabilitação Psicossocial do Complexo de Saúde Mental. Desse modo, os familiares em muitos momentos necessita acompanhar o paciente através do período estipulado no horário de visita, a fim de, promover um apoio familiar junto ao seu tratamento e recuperação.
Diante dessas questões descritas na temática dessa pesquisa a uma questão a ser discutida onde indaga-se: No caso da falta de apoio dos membros familiares desse paciente em tratamento do uso de álcool e outras drogas inseridos no Complexo Hospitalar Psiquiátrico como trazer a família para que seja parceira do tratamento?
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Em outubro de 1988, com a promulgação da nova Constituição Federal, completa-se o processo de retorno do país ao regime democrático. No contexto de busca de implantação de um estado de bem-estar social, a nova carta constitucional transformava a saúde em direito de cidadania e dava origem ao processo de criação de um sistema público, universal e descentralizado de saúde. Transformava-se, então, profundamente a organização da saúde pública no Brasil. Velhos problemas, como a tradicional duplicidade que envolvia a separação do sistema entre saúde pública e previdenciária, passaram a ser estruturalmente enfrentados (PAIVA; TEIXEIRA, 2014).
O direito à saúde implica o reconhecimento de que todas as cidadãs e todos os cidadãos, sem exceção, têm as garantias universais da saúde (BRASIL, 2006a).
Os fundamentos do Sistema Único de Saúde – SUS estão expressos na seção II do capítulo II do título VIII da Constituição Federal de 1988, que trata da Seguridade Social. Essa seção estabelece: os direitos dos usuários, os deveres do estado e as diretrizes da organização do sistema; como será financiado esse sistema; a participação da iniciativa privada e de empresas de capital estrangeiro na assistência à saúde; as atribuições do sistema; e a admissão de agentes comunitários de saúde e de combate às endemias (CONASS, 2015).
A Lei n. 8.080/90 nos Arts. 196 e 198 institui o Sistema Único de Saúde dizendo:
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
I – descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
II – atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
III – participação da comunidade. (BRASIL, 1990).
O SUS não é apenas assistência médico-hospitalar oferta serviços para reabilitação dos pacientes que necessitam de tratamento sobre o uso abusivo de álcool e outras drogas nas cidades, no interior, nas fronteiras, portos e aeroportos, outras ações importantes como a prevenção, a vacinação e o controle das doenças. Dessa forma,
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