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O Serviço Social ao contexto Urbano e Rural

Por:   •  17/1/2018  •  1.695 Palavras (7 Páginas)  •  508 Visualizações

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Na prática a reforma deve proporcionar:

- A desconcentração e a democratização da estrutura fundiária;

- A produção de alimentos;

- A geração de renda;

- O combate a fome e a miséria;

- A diversificação do comércio dos serviços no meio rural;

- A redução da migração campo – cidade;

- A promoção da cidadania e da Justiça Social, entre outros.

Mesmo existindo uma lei especifica para reforma agrária no Brasil, continua existindo conflitos até os dias atuais por não haver uma política pública efetiva para solucionar os problemas da reforma agrária.

Então surge os movimentos sociais que lutam pela terra e pela reforma agrária eles ocupam através de acampamentos as terras consideradas improdutivas.

São muitos os assentamentos que existem hoje porém as famílias assentadas não recebem a infraestrutura necessária para instalar e produzir no campo, na maioria das vezes as pessoas que vão para o acampamento são desempregados e sem experiência no campo e outros que por algum motivo perderam suas terras e foram obrigados a sair do campo.

A reforma agrária exige muito mais do que um pedaço de terra, os assentados teriam que receber o lote de terra e condições financeiras para iniciar os trabalhos no campo. Assim teriam maior possibilidade de produzirem e gerar riqueza para o país.

[pic 2]

O que esta charge nos mostra é que nem sempre o governo ouve as reivindicações. E que a resposta não é compatível com o que foi solicitado. Eles não dão importância aos pedidos do povo pois não são do interesse deles resolver os problemas da população.

O movimento dos trabalhadores rurais sem terra MST nasceu da articulação das lutas pela terra que se iniciaram no final da década de 70, na região centro-sul do país. Desde então sua luta é trabalhar o tempo todo no limite entre humanização e desumanização, sua luta é de vida ou morte para milhares de pessoas sua participação neste movimento aprenderam a valorizar cada pessoa, e sua organização é a formação humana como uma de suas prioridades.

Existe um olhar para o MST que sua trajetória histórica permite enxerga-los desde as preocupações de educação e pedagogia, trata-se de olhar como um lugar de formação social e participação coletiva na construção de um processo de educação e formação humana com significativo tendo como ponto de vista o social, político, pedagógico que por ser motivados pela luta social, pode ser vinculada as raízes de um processo de humanização: terra, trabalho, memória e dignidade.

A educação do MST começa com o enraizamento de uma coletividade, que não nega seu passado mas projeta um futuro que eles mesmos poderá ajudar a construir, cultivar e fortalecer os processos de raiz do ser humano quando trabalha a memória recuperando os acontecimentos no passado, trabalhando a pedagogia da história e valores.

[pic 3]

Esta imagem retrata marcha para ocupação de terras, onde irão tentar pressionar o governo pela desapropriação de latifúndios, onde irão levantar acampamento e se organizarem, apoiando-se uns nos outros e trazendo esperança e sonhos de comer o que produz no que será seu e ter uma vida melhor com seus familiares. E a educação mesmo que precária a criança está se esforçando para aprender e não deixar que sua família fiquem de lado e a preocupação do movimento com a formação das crianças do acampamento, incentiva atividades pedagógicas que trabalham o coletivo e o individual e criarem cidadãos.

O êxodo rural pode ser definido como sendo o deslocamento de pessoas da zona rural para a zona urbana ela ocorre quando as pessoas do campo visam uma vida melhor na cidade os motivos que fazem com que as pessoas saem do campo para a cidade empregos com melhor remuneração, mecanização da produção rural, desastres naturais, problemas sociais, as cidades recebem uma grande quantidade de imigrantes que muitas vezes não estão preparados para enfrentar o mercado de trabalho, então começam a passar necessidades e trabalhar em empregos informais, e isso causa transtorno nas cidades pois sem condições de ter uma moradia digna começar a aparecer favelas, cortiços e não terem serviços de abastecimento de agua, saneamento, e saúde.

Nos dias atuais a busca pela definição do que seja o rural e o urbano se torna essencial já que esses espaços têm passado por profundas transformações. A idéia de rural como local de atraso já não se encaixa na realidade de hoje, visto que a modernização do campo trouxe a aplicação de tecnologias avançadas para este setor.

Ao mesmo tempo, a concepção do urbano como sinônimo do progresso, não pode mais ser tida como absoluta, pois as cidades, cidades, com a modernização do campo, não conseguiram observar o contingente de população rural, acarretando problemas socioeconômicos e socioambientais. Neste sentido as reflexões tanto por parte de estudiosos do assunto, como também de órgãos municipais, estaduais e federais, haja vista a necessidade de novas formulações de políticas públicas condizentes a atender, em especial essa demanda de pessoas que deixarem as áreas rurais e se dirigiram para os espaços urbanos e também os pequenos e médios produtores, que num contexto de modernização tem dificuldades para se manterem no campo.

Conclusão

Nesta atividade prática supervisionada aprendemos sobre os trabalhadores sem-terra, êxodo rural, como esses trabalhadores lutam para sobreviver nesse mundo tão desigual onde uns tem muitos e outros não tem nem como trabalhar para alimentar a família.

Onde as políticas públicas são ineficientes que não consegue desenvolver um bom projeto para que essas pessoas recebam o suficiente para sobrevivência. Nós devemos ter um olhar diferente para essa questão e lutar para que um dia as pessoas não tenha que sofrer tanto para alcançar seus objetivos.

As pessoas querem ter um pedaço de terra para trabalhar e sustentar sua família mas para isso tem que lutar muito e mesmo assim as vezes não conseguem, então não tem outra alternativa a não ser ir pra cidade e enfrentar todo tipo de problemas, morar em lugar precários, não ter condições de arrumar um bom emprego passar por grandes necessidades e nem conseguir o mínimo necessário.

Se

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